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Santuário de Vilas Boas [Vila Flor] Traditional Geocache

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Hidden : 4/3/2008
Difficulty:
2.5 out of 5
Terrain:
2.5 out of 5

Size: Size:   regular (regular)

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Geocache Description:

Objectivo da cache: dar a conhecer um dos mais belos e famosos Santuários do Norte de Portugal e apresentar a sua história. Oferecer alguma informação sobre freguesia de Vilas Boas.

FREGUESIA DE VILAS BOAS
Vilas Boas é um freguesia portuguesa do concelho de Vila Flor, com 28,57 km² de área e 715 habitantes (2001). Densidade: 25,0 hab/km².
Foi vila e sede de concelho extinto em 1836. Era constituído pelas freguesias da vila e de Vilarinho das Azenhas. Tinha, em 1801, 708 habitantes e 43 km².


Capela de Nª Srª da Assunção - Vilas Boas - Vila Flor

Nova escadaria do Santuário

APARIÇÃO: O 1º GRANDE MOMENTO
O primeiro grande momento na edificação do Santuário é sem dúvida a aparição de Nossa Senhora à menina Maria de Vilas Boas. O dia 4 de Setembro de 1673, bem como 7 e 8 do mesmo mês e ano, são datas que traçam o rumo deste famoso lugar dedicado a Virgem Santa Maria. Antes das aparições à menina Maria, o Santuário estava reduzido a uma pequena capela, abandonada, onde no Verão os gados se recolhiam. Tal como noutros lugares de devoção mariana, também neste lugar, uma menina foi a feliz ligação entre a mãe divina e os homens que se tinham esquecido da sua casa lá bem no cimo da montanha sagrada. Nossa Senhora por três vezes como atrás foi referido, em lugares distintos, fonte do Ribeiral, eira Monteira e Lugar do Cruzeirinho, apareceu à mensageira Maria, dando-lhe a seguinte missão: vai e diz aos habitantes de Vilas Boas que estou descontente com a sua vivência na fé e o estado a que deixaram chegar a minha casa. Eles que façam jejum e tratem da minha casa. A partir das aparições, o templo foi reerguido, a fé aumentou e os milagres multiplicaram-se, o Santuário passou a ser local de romagem e de grande devoção mariana. Bem se pode dizer que a aparição foi o primeiro grande momento deste belo lugar que se há-de transformar no mais importante Santuário Mariano da Província Transmontana.


BREVE RESUMO HISTÓRICO
Até 1673 existia apenas uma pequena capela dedicada a Nossa Senhora, embora os dados existentes sejam muitos poucos, pelo menos os conhecidos até ao momento, não permitindo datar o início da construção do primeiro templo. Sabemos, isso sim, que em 1673 a capela estava em abandono total e em vez do culto o uso era para recolha de gado nos dias quentes de Verão.

De 1712 a 1843, como narra Pinho Leal, em Portugal Antigo e Moderno, o Santuário reduzia-se apenas a uma pequena capela, composta de altar-mor, dois laterais, um campanário e uma sineta. Podemos considerar este período de tempo como de estagnação do Santuário.

A partir de 1843 e até à última década do séc. XIX, viveu-se o segundo grande momento na edificação deste lugar. Neste período, fizeram-se as seguintes construções: Igreja (actual templo), Casa dos Milagres (actual Casa das Recordações), Casa do Ermitão (actual Casa do Guarda), Casa do Fogo (actualmente é usada pela força policial que faz segurança a festa de Agosto), sete capelinhas que representam os passos da vida de Cristo a caminho do Calvário (uma delas, curiosamente, representa a aparição de Nossa Senhora de Lurdes a Bernardete), todos os escadórios, excepto o dos Apóstolos e todos os grandes muros de suporte aos terraços. Toda a obra de talha e douramento foi igualmente feita neste tempo, pelo afamado artista José da Costa de Mangualde. Ainda deste tempo são o carrilhão de 10 sinos, o pára-raios (comprado em Inglaterra), as imagens colocadas no adro ( Fé, Esperança, Caridade e Gratidão), os gradeamentos em ferro, as imagens dos passos da vida de Cristo, bem como as da Igreja. Construi-se ainda o depósito para abastecimento de água que aproveitava a água das chuvas.

Pode-se afirmar, sem qualquer dúvida, que a segunda metade do séc. XIX, é o momento estrutural do Santuário. Aquilo que hoje representa a sua marca arquitectónica foi erguido entre 1843 e 1893.

Na primeira metade do Séc. XX, construi-se o Corete de Ferro, Casa dos Romeiros (actual casa de restauração), escadórios dos Apóstolos, jardins da Gruta e actual Casa dos Milagres.

Na segunda metade do séc. XX, instalou-se a iluminação eléctrica, o abastecimento de água a partir do Ribeiral, construíram-se Parques para Automóveis e pavimentaram-se as ruas de acesso ao templo e à Central, abriu-se a parte superior da Nova Avenida e fez-se o largo, onde se realiza a missa da festa de Agosto.

Entre 1995 e 2005, um período de grande dinamismo para o Santuário. Neste entardecer do séc. XX e no amanhecer do Séc. XXI, este lugar privilegiado no coração transmontano, teve grande melhoria nas suas estruturas. Assim, toda a iluminação foi modernizada, tendo diariamente iluminação nocturna. Foram restaurados os interiores e exteriores da Igreja, Casa das Recordações (criada em 1996), Casa do Ermitão, Casa dos Milagres e muros de suporte aos mesmos edifícios. Foram construídos os muros da avenida e largo do palco, bem com requalificados o acesso ao templo (lado Norte) e área envolvente à Casa do Ermitão. Construíram-se ainda a segunda fase da Nova Avenida e Rotunda dos Evangelistas e Largo dos Carrascas. Adquiriu-se um novo andor em talha dourada para Nossa Senhora, executou-se a sonorização da Igreja, reforçou-se o abastecimento de água, etc.

O ano de 2006 vai com toda a certeza ficar na história deste Santuário como o terceiro grande momento. Vai iniciar-se a construção de um escadório que fará a ligação entre ao Apóstolos e largo da Gruta, um Centro de Visitantes, um Cruzeiro, um Pórtico (8 metros de altura) e requalificação de parte da Nova Avenida e Largo da Central. Este investimento rondará um milhão e cem mil euros.

O futuro será certamente digno do passado para júbilo de todos, mas sobretudo para engrandecimento deste lugar magnífico que é o mais importante Santuário dedicado à Virgem Santa Maria na região de Trás-os-Montes e Alto Douro.




CURIOSIDADES
Esta secção visa dar resposta a todos aqueles que pretendem ir mais além e se possível ganhar gosto pela investigação e quem sabe elaborar a história deste Santuário. Os assuntos vão ser colocados cronologicamente e escolhidos apenas alguns que se afiguram significativos.

1712 – Na pequena sacristia do Santuário existia um livro de relatos de vários milagres, segundo Frei Agostinho de Santa
           Maria, em Santuário Mariano;
1715 – A Câmara de Vilas Boas é autorizada a fazer duas feiras no Cabeço, uma a 15 de Agosto e outra a 14 de
           Setembro;
1848 – Pagamento de um manto e saia azul para a imagem de Nossa Senhora;
1858 – Reconstrução da Casa do Ermitão que tinha sido destruída por um sismo.
1861 – Foi comprado no Porto o seguinte material para iluminação: 2 lampiões grandes, 16 pequenos e duas dúzias de
           torcidas;
1863 – Pagamento a Manuel José da Mota por ser olheiro nas obras do Santuário;
1866 – Contratação do Dr. Carmo Rodrigues para accionar judicialmente os devedores de juros ao Santuário;
1867 – Pagamento ao eng. Eduardo Diniz Lopes de Sousa pela planta que fez do Santuário;
1876 – Em 25 de Agosto, o senhor Tesoureiro pagou ao padre José Joaquim Rodrigues 1560 Reis para tirar a licença em
           Braga para benzer a Igreja;
1881 – Aquisição de 72 lampiões;
1885 – Foi colocado um pára-raios na torre da Igreja e comprado em Inglaterra;
1888 – Pagamento para explorar água no Santuário;
1890 – Fazem-se os primeiros pagamentos de fotografias;
1901 – Foram aprovados os estatutos da confraria de Nossa Senhora da Assunção;
1903 – Colocação de um órgão tubular na Igreja que tinha sido adquirido em Braga;
1907 – Fuga de um preso que tinha sido encarcerado na cadeia do Santuário. O meliante abriu um buraco na parede por
           onde se escapou;
1909 – Roubados do Santuário diversos objectos em prata;
1912 – Nomeado capelão do Santuário o padre Eduardo Augusto Rodrigues,
1913 – Em 26 de Janeiro foi suspenso o zelador do Santuário, José Joaquim Dionísio;
1914 – Toma posse como zelador José Maria Carvalho que aceita receber 30 centavos por dia;
1935 – A Diocese de Bragança foi consagrada a Nossa Senhora da Assunção, tendo-se organizado uma grande
           peregrinação diocesana;
1946 – Na festa de 15 de Agosto explode o motor da Central eléctrica do qual resultou um morto;
1947 – Adquirido novo motor no valor de 100 contos,
1948 – Aparecem os carros triunfantes onde era transportada na procissão o andor com a imagem de Nossa Senhora da
           Assunção;
1950 – D. Abílio Vaz das Neves, bispo da Diocese, faz a benção de uma imagem de Nossa Senhora da Assunção;
1960 – É abolido o feriado da Ascensão, passando a festa para o domingo a seguir.
1969 – Foi inaugurado o abastecimento de água ao Santuário a parti do lugar do Ribeiral;
1971 – São construídos novos parques de estacionamento;
1998 – Inaugurada a nova iluminação do Santuário;
2006 – No mês de Março é posto a concurso os novos escadórios, centro de visitantes, pórtico e cruzeiro.

A CACHE
Trata-se de um Tupperware médio com um lápis, stashnote, bloco de notas e alguns objectos para troca.

Apreciem o local. Obrigado pela visita.

Additional Hints (Decrypt)

Zny fr pbzrçn n qrfpre nf rfpnqnf, n haf 6 z à rfdhreqn, ab zheb.

Decryption Key

A|B|C|D|E|F|G|H|I|J|K|L|M
-------------------------
N|O|P|Q|R|S|T|U|V|W|X|Y|Z

(letter above equals below, and vice versa)