Assente numa encosta sobranceira a um planalto, a 15 Km da sede de concelho, Vilarinho da Castanheira é uma das mais antigas freguesias deste concelho (Carrazeda de Ansiães). Prova disso mesmo são os três dólmens (são conhecidos por Palas Mouras) que foram descobertos na sua área e as pinturas megalíticas que os acompanhavam.
Situada para sudeste do concelho, paredes meias com o concelho de Torre de Moncorvo e fazendo limite com a freguesia de Lousa, Vilarinho da Castanheira está na encosta de um Monte onde tem o seu Santuário da Nossa Senhora da Assunção, estendendo-se para Nordeste, numa zona planáltica. Esta aldeia fica na margem direita do Douro, onde possui terrenos agrícolas de rendimento económico valioso.
Pensa-se que o povoamento é anterior à formação de Portugal (século XII), uma vez que existem antas históricas e muitos historiadores defendem que a povoação se terá fundado sobre um castelo ou castro que ali havia, e onde mais tarde se constrói o Castelo de Vilarinho.
Num planalto plantada, Vilarinho da Castanheira é uma das mais antigas freguesias do concelho de Carrazeda de Ansiães. Comprovando este mesmo factor, foram descobertas três antas nesta freguesia com as respectivas pinturas megalíticas. Sinal de que no seu passado foi uma localidade evoluída, Vilarinho viu a sua própria instituição paroquial dar os primeiros passos bem cedo (por volta do séc. XII). Na sua longa história, esta aldeia transmontana teve o privilégio de receber alguns forais. O primeiro dos quais foi dado por Afonso II em 1218 (do tipo do foral da actual aldeia de Longroiva) o que permitiu algum progresso económico, apesar de Vilarinho nessa época já ser abundante economicamente. No seguimento dos forais concedidos por D.Dinis, D.Pedro, e D.Manuel, Vilarinho adoptou tradições municipalistas e independentistas. Em 1287 D.Dinis reafirma o foral e em 1363 é D.Pedro que o reafirma. Usufrui então das liberdades concebidas aos “coutos de homiziados”, onde os criminosos e fugitivos que não podiam ser presos. No ano de 1706, Vilarinho da Castanheira vê-se na pele de vila e sede de concelho. Faziam parte deste concelho: Lousa, Castedo, Mourão, Valtorno, Carvalho de Egas, Seixo de Manhozes, Pinhal do Douro e Vilarinho da Castanheira. Infelizmente, este concelho foi definitivamente extinto apartir de 1853. Conta a história que o reinado de Fernando I surgiu numa altura de conjuntura de crise económica e de conflitos político-militares na Europa. Para agravar a situação que se vivia na altura aconteceram 3 guerras luso-castelhanas que devastaram o período em que, este rei esteve à frente dos desígnios de Portugal. Com isto, Fernando I dedicou-se a uma política de doações nas “zonas críticas” de confronto com Castela. Nesta altura de guerra, os moradores vilarinhenses são acusados de desleixo na defesa e, com isto, retiram-lhe os privilégios municipais e a vila é anexada a Moncorvo. Poucos anos depois, as invasões de Castela em território português cativaram as cidades e vilas que se encontravam mais próximas da fronteira. Bragança, Mirandela, Alfândega da Fé, Mogadouro, Penarróias, entre outras, sentiram-se fortemente cativadas. Também, na época, o novo senhor de Ansiães, João Rodrigues Porto Carreiro, se sentiu cativado mas não conseguiu convencer o povo ansianense e, por isso mesmo, saiu da vila deixando para trás o seu fronteiro. A população correu com ele e veio lutar com o ainda senhor de Ansiães em Vilarinho da Castanheira. Esta luta foi ganha pelo povo ansianense e originou que Vilarinho e seu concelho fossem dados a Ansiães. Esta doação foi seguida duma carta, a 15 de Junho de 1384, em que Ansiães é doada para sempre ao seu povo dado que o seu senhor se tinha bandeado para Castela. O conteúdo da carta não durou muito tempo visto que, dia 7 de Maio de 1384, D.João doou Carrazeda de Ansiães, Vila Flor e Torre de Moncorvo, todos estes lugares com castelo, e seu território a Vasco Pires de Sampaio. Contudo esta perda de autonomia municipal, por parte de Vilarinho, não foi nem total, nem duradoura. No século XV, Vilarinho da Castanheira volta a aparecer como concelho, recebendo assim em 1514 novo foral de D. Manuel I. Mais tarde, as transformações administrativas liberais fará com que o concelho perda de vez a autonomia.
Principal actividade económica – Agricultura (cereais, fruta, azeite e vinho).
Festas e Romarias – N.ª S.ª da Conceição (1.º Domingo de Agosto) e Santo António (2.º Domingo de Agosto).
Património – Igreja Matriz, Anta, Capelas e Casas solarengas e sepulturas medievais.
Colectividades – Associação Cultural VilaCastanheira.
Orago – Santa Maria Ma-dalena.
Outros locais de referência – Margens do rio Douro, miradouro de N.ª S.ª da Assunção e fraga da Ola.
Conteúdo inicial da cache: lápis (não retirar) + 4 berlindes verdes + Medalha de S. Miguel
Levem objectos para efectuar troca.
Por favor, voltem a colocá-la no mesmo local, escondida como a encontraram.
Tirem fotos do local e visitem a aldeia.
Obrigado pela visita.
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