OLIVEIRA DE AZEMÉIS
Oliveira de
Azeméis situa-se na região do norte, pertence ao
distrito de Aveiro e à diocese do Porto e confronta a norte
com os
concelhos de S. João da Madeira, Santa Maria da Feira e
Arouca, a
sul com Albergaria-a-Velha e Sever do Vouga, a nascente com
Vale de
Cambra e Arouca e a poente com Estarreja e Ovar.
Actualmente,
Oliveira de Azeméis é um concelho fortemente
industrializado,
produzindo sobretudo calçado, metalurgia e
metalomecânica
(com especial
destaque para os moldes para a indústria de plástico),
plástico (com destaque para os componentes para a
indústria
automóvel), produtos agro-alimentares (com destaque para
os
lacticínios), vidro, descasque de arroz, colchões,
confecções,
cobres e loiças metálicas. O concelho tem algum
património
edificado classificado: Cruzeiro do Pinheiro da Bemposta
(monumento
nacional); Pelourinho do Pinheiro da Bemposta, Ponte da
Pica,
Capela de Nossa Senhora da Ribeira e seus Retábulos e
Esculturas,
Estação da Malaposta do Curval, Casa dos Côrte-Real (ou
reis
Vasconcelos), Igreja Matriz de Oliveira de Azeméis; Ponte
do
Salgueiro e outro bastante interessante, de que se destacam
as
chamadas “Casas de Brasileiro”, principalmente em
Oliveira de
Azeméis, S. Martinho da Gândara e Cucujães, passando pelos
centros
históricos de Oliveira de Azeméis e de Pinheiro da Bemposta e
pelas
várias quintas e solares que se encontram um pouco por todo o
concelho.
É um concelho
formado por 19 freguesias (1 cidade e 8
vilas, uma das quais foi sede de concelho desde 1514 até 1854
-
Bemposta, hoje Pinheiro da Bemposta, com área aproximada de
163 km2
e cerca de 70.000 habitantes. Adormecida durante séculos na
rotina
da sua vida rústica, a velha ULVÁRIA tem uma história que
remonta,
pelo menos, a cerca de 3.000 a 2.000 anos a.c., ou seja, à
idade
Pré-Histórica. A remota ocupação humana é ainda hoje
testemunhada
por diversos achados arqueológicos encontrados, por exemplo,
nos
crastos de Ul e Ossela. A importância de Oliveira de
Azeméis
deveu-se sempre ao facto de se situar no eixo de ligação
entre
Lisboa e Porto, desde a via militar romana que ligava Lisboa
a
Braga, de que é testemunho o Marco Miliário da Milha
XII,
descoberto em Ul, passando pela Estrada Real até à EN1 e IC2
dos
nossos dias. Do séc. VII ao X, é alcaria e arraial de
moçárabes e
berberes que aqui se fixaram e desmantelaram a vida
institucional anterior,
assim como
topónimos de área, hábitos típicos e o próprio
traje regional. O próprio topónimo Azeméis tem uma etimologia
que
apela não só para uma colónia de Almocreves, mas ainda
para
colonizadores árabes da família Azemede. Do séc. X ao XV,
Oliveira
de Azeméis foi palco de lutas renhidas entre árabes e
chefes
militares leoneses e portucalenses, incluindo colonos
adstritos aos
mosteiros de Pedroso, Grijó e Cucujães, aos quais se deve
o
repovoamento e fundação de algumas povoações, o
aproveitamento dos
cursos de água locais para a indústria de moagem e de
irrigação das
terras marginais e o desenvolvimento da já referida colónia
de
Almocreves (Azemeles). No período que vai do séc. XV ao
XVIII, a
história de Oliveira de Azeméis ficou marcada pela doação,
feita em
1518, pelo Papa Leão X à Ordem de Cristo de um importante
quinhão
que pertencia ao Conde da Feira, D. Diogo Pereira
transformando-a,
assim, em Comenda Real daquela Ordem, concedida depois a
notáveis
Comendadores que
contribuíram, em parte, para a sua ulterior
emancipação municipal. Só em 5 de Janeiro de 1799 foi elevada
à
categoria de vila e sede do concelho por D. Maria I. Com a
reforma
administrativa de Mouzinho da Silveira, em 1856, Oliveira
de
Azeméis passou a ser o concelho que é hoje, mercê também
da
extinção do concelho da Bemposta, o qual se estendia por
algumas
freguesias que, desta forma, passaram para o concelho de
Oliveira
de Azeméis, como o caso de Pinheiro da Bemposta, Palmaz,
Loureiro,
Travanca, Macinhata da Seixa e Ul. A 16 de Maio de 1984, é
elevada
à categoria de cidade, mercê do seu notável progresso,
densidade
demográfica e categoria das suas estruturas urbanas. O
folclore faz
parte das tradições culturais das gentes de Oliveira de
Azeméis. As
festas em honra de Nossa Senhora de La-Salette são as
mais
populares realizadas na cidade, em Agosto. No primeiro
domingo de
Agosto, o povo sai em romaria para dar cumprimento à promessa
feita
em 1870, quando num período de seca prolongada que fazia
prever a
breve trecho miséria e fome, a Santa ouviu as preces da
população
que, em massa, se dirigiu até ao Monte do Crasto, pedir
ajuda
divina. Aí, o abade da paróquia, o padre João José Correia
dos
Santos, sugeriu que nesse mesmo local se construísse uma
capelinha
em honra a Nossa Senhora de La-Salette. Segundo reza a
tradição,
muitos dos peregrinos de regresso às suas casa foram
apanhados por
uma chuva torrencial que pôs fim a tão horrrenda seca. O
povo
agradecido ergueu assim este templo - a Capela de La-Salette.
Um
século depois do “milagre”, o voto não foi
esquecido, e no primeiro
domingo de Agosto, romeiros de toda a região assistem à
procissão
de velas, que constitui o ponto mais alto das festas,
que
prosseguem até ao domingo seguinte, dia da procissão de
retorno do
andor de Nossa Senhora de La-Salette à Capela com o mesmo
nome. O
Feriado Municipal é móvel pois recai na segunda-feira de
Agosto.
A
Cache:
Para chegar à
cache terão que passar por diversos pontos da cidade de Oliveira de
Azeméis e recomenda-se que faça o percurso a pé para desfrutar da
melhor maneira do trajecto. O ideal é ser feito de dia!
A
coordenada inicial leva-o à Igreja Matriz de Oliveira de
Azeméis.
Para
a obtenção da 2ª Coordenada:
N
40º 50.(A-1330)
W
008º 28.(B-1301)
A= Ano
inscrito na Igreja Matriz na fachada do lado esquerdo (Ano mais
pequeno)
B= Ano
inscrito na Igreja Matriz na fachada do lado direito (Ano
maior)
Para a obtenção da
3ª Coordenada:
N
40º 50.(C-551)
W
008º 28.(C-290)
C=
Ano indicado no monumento relativo à data da morte de NHAMACURRA
(três dígitos)
Para a obtenção da
4ª Coordenada:
Vamos então
continuar caminho…e ver mais uma homenagem!
N
40º 50.(D*86)
W
008º 28.(D*166)
D=
Nº bicos da fonte
Para a obtenção da
5ª Coordenada:
N
40º 50.(E-F+198)
W
008º 28.(E-1175)
E=
Ano maior
F=
Ano mais pequeno
Para a obtenção da
6ª Coordenada:
N
40º 50.(G*3-15)
W
008º 28.(G+683)
G=
Nº vidros virados para a fonte (Edifício mais vidrado – cujo
nome começa por R)
ou [(nº bicos dessa fonte-3)*3]. Este número é maior que 30 e menor
que 70.
Para a obtenção da
7ª Coordenada:
N
40º 50.(H*10-6)
W
008º 29.[00(D+3)]
H=
Nº árvores em linha recta junto ao passeio, cujo número é superior
a 12 e que começam neste ponto
Para a obtenção da
8ª Coordenada:
N
40º 50.[0(I-1909)
W
008º 29.[0(G+9)]
I=
Ano de inauguração deste edifício.
Para a obtenção da
coordenada da CACHE. (Finalmente. UFA!!!)
N
40º 50.(A+G+H-1634)
W
008º 28.(J-1046)
J=
Ano em que este monumento foi feito pelo escultor João
Antero.
Nota: A obtenção
dos pontos A,B,C e I pode tornar-se complicada se for feita à noite
e sem lanterna.
">Espero que
tenham gostado desta visita por Oliveira de Azeméis, a minha
cidade…