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A Santa - Fundão Traditional Geocache

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btreviewer: Esta geocache foi arquivada por falta de uma resposta atempada e/ou adequada perante uma situação de falta de manutenção.
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Uma vez que se trata de um caso de falta de manutenção a sua geocache não poderá ser desarquivada. Caso submeta uma nova será tido em conta este arquivamento por falta de manutenção.

btreviewer
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Hidden : 1/2/2008
Difficulty:
1 out of 5
Terrain:
1.5 out of 5

Size: Size:   small (small)

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Geocache Description:


A Santa – Fundão

 Localização geográfica:

O Fundão fica situado em plena Cova da Beira, entre as Serras da Gardunha e da Estrela, situação que lhe dá características muito especiais para o desenvolvimento da sua prática agrícola. A Cova da Beira é a depressão situada entre as duas Serras. Nesta "cova" (a que chamam também Vale do Zêzere) o rio Zêzere ajuda a fertilizar os terrenos que o rodeiam. Esta é uma terra fértil com pomares (óptimas produções de cerejas, maçãs e peras) soutos, pinhais, carvalhais, milho de regadio e hortas. A Cova da Beira insere para além do Concelho do Fundão, os concelhos da Covilhã e de Belmonte.

 O Fundão na História:

A cidade do Fundão obteve o estatuto municipal no ano de 1747, tendo sofrido uma evolução que se acentuou a partir dos meados do século XV, quando conheceu um assinalável incremento económico. A actividade molineira ocupava, neste período, papel preponderante, ao mesmo tempo que se assiste ao florescimento de uma indústria lanífera de importância considerável.
Os códices do século XVI revelam a existência na povoação de artífices ligados a vários ramos da produção manufactureira como tecelões, pisoeiros, tratantes, borracheiros e fundidores. Talvez não seja alheia a esta conjuntura a imigração de alguns judeus espanhóis que, após o conhecido édito dos Reis Católicos (1492), se acolheram a este povoado.
A participação dos fundanenses nos Descobrimentos Marítimos foi também uma realidade, destacando-se entre eles Ruy Lopes, que seria, nomeado feitor de Achem. Mas as raízes da urbe devem perscrutar-se bastante mais atrás. Há indícios (hoje em dia com maior sustentabilidade histórica) que vão no sentido de sugerir que as suas cercanias foram habitadas pelo menos a contar do Neolítico, com forte incidência depois, na Idade do Ferro. Em todo o território municipal, há consideráveis sinais do período da Romanização (pontes, calçadas, inumeráveis, inscrições latinas e outros achados arqueológicos) e nas próprias portas da cidade, foi recentemente descoberta uma villa rústica romana, todavia por escavar.
Por outro lado, são escassos os elementos históricos para se avaliarem os tempos da Alta Idade Média da área a que corresponde o Fundão, exceptuando-se dessa míngua um número razoável de sepulturas antropomórficos escavadas na rocha.
Só em finais do século XII parece ser crível um povoamento relativamente incisivo. No século seguinte, fontes documentais apontam-nos com segurança a existência do Fundão, tendo por possessor um cavaleiro de nome Martim, O Calvo, que fazia foro ao rei e ao concelho (da Covilhã). 
No ano de 1314, as Inquirições Dionisinas assinalam o topónimo «Fõdom» e a «Aldeia da Levada» (imediações da actual Capela de N. Senhora da Luz, onde existiria, ao tempo, além de um primitivo templo que antecedeu a Capela da Senhora da Luz, a ermida de São Gregório, hoje desaparecida). Esse documento, aponta para a existência de 32 casais: 17 deles estavam adstritos à Igreja de S. Martinho. 
Em 1320, o Fundão e a sua Igreja de S. Martinho, assumiam já alguma relevância, dadas as rendas recolhidas nesses tempos pela paróquia. Em menos de um século, já no reinado de D. João I, o Fundão voltava a aparecer inscrito num documento régio atinente a demarcar e aforar as terras pertencentes à Coroa – Inquirição de D. João I, 1395.
Todavia, é no século XV, que o povoado conhece uma afirmação mais decidida e, no século seguinte, persegue um engrandecimento a todos os títulos assinalável: a par da proliferação das indústrias manufactureiras, edificam-se cinco das singulares capelas quinhentistas e o Convento Capucho de Nª. Senhora do Seixo (1526), ao mesmo tempo que é fundada a Santa Casa da Misericórdia.
Com o domínio Filipino (1580-1640) foram muitos os fundanenses que rumaram a Salamanca para estudar na sua prestigiada universidade que, desse modo, prestou um inestimável serviço ao pequeno burgo.
O século XVIII marca sem quaisquer dúvidas, um período áureo: erecção do município, indústria de lanifícios, a fundação da Fábrica-Escola a mando do Marquês de Pombal, a criação no Convento do Seixo da primeira escola pública por carta régia de D. Maria I e edificação de vários palacetes e casas solarengas.
Com o advento do século XIX e mercê dos saques perpetrados pelos franceses invasores, juntando-se-lhes as inúmeras lutas intestinas que assolaram o país, o Fundão sofreu um notório interregno do qual só começou a dar mostras de recuperação no último quartel desse século.
Já no século XX, mais precisamente a 19 de Abril de 1988, seria elevado à categoria de Cidade.

Nas imediações do local da cache poderá ver as ruínas do antigo Convento de Nª. Senhora do Seixo ou Senhora do Miradouro, como surge em algumas fontes.

 

Os monges começaram por dar assistência às populações, fundando hospícios nas regiões mais pobres e carenciadas, como o Fundão, onde inclusivé a capela e o antigo hospital eram dirigidos por membros deste Convento.
Com a extinção das ordens religiosas em Portugal, em 1834, o Convento foi vendido em hasta pública, passando por várias entidades proprietárias, chegando nos anos 20 a ser ali instalado um posto agrícola, dado aquela zona ser uma região muito fértil e arborizada por pomares e soutos.
Após o 25 de Abril os então proprietários, oriundos da família Rebordão, naturais do Fundão mas residentes no Cartaxo, para evitar uma ocupação indevida decidem vender a propriedade com o intuito de preservar o importante monumento.
Na mesma época é constituída uma sociedade, a Fundatur SA., com o objectivo de promover o campismo, que ali constrói um parque, ainda hoje em funcionamento.
Esta sociedade fica ainda proprietária da quinta e da mata envolventes, assim como do convento, já em ruínas, e da Capela da Senhora do Seixo ou Senhora do Miradouro.
Em 1985, a Fundatur, proprietária do imóvel, pretendeu cedê-lo à Câmara Municipal do Fundão para ser recuperado para fins culturais. Neste sentido, elaboraram um protocolo que nunca chegou a bom termo, dado o convento não ter sido classificado de interesse concelhio pelo Instituto Português do Património.
Entretanto, em 1988, aparece um casal inglês que se propõe a instalar no convento uma instância turística, recuperando o imóvel. Para isso, elaboraram um projecto mediante o sistema de investimento e financiamento ao turismo, que acabou por não se realizar devido à falta de apoio por parte das entidades a que recorreram.

Referências:
http://www.cm-fundao.pt
http://www.urbi.ubi.pt/000530/edicao/reg_convento.html
http://www.fundaoturismo.pt/


 A cache:

Esta cache irá levá-lo à Santa – como é vulgarmente conhecida pelos Fundanenses e populações vizinhas – um miradouro, onde poderá avistar uma paisagem única, sobre a cidade do Fundão e não só ...
Recomendamos que a cache seja visitada durante todo o ano, mas elegemos os meses de Dezembro, Janeiro, Maio e Junho para que os visitantes possam disfrutar de toda a paisagem que a cache proporciona! Por esta altura poderá ver as cerejas em flor ou já a dar frutos e uma fantástica paisagem coberta de neve.
Por se tratar de um miradouro, aconselhamos que redobre a sua atenção, se se fizer acompanhar com crianças, e alertamos para a ruína de parte de um muro que se encontrava nas imediações.

Importante: Não destruir o património! Deixe tudo como encontrou. É fácil encontrar esta cache e por isso mesmo pedimos o máximo de cuidado, quando abandonarem o local, para que fique bem escondida.

  

  The cache:

Soon ....




Conteudo inicial
:
- Logbook e stashnote
- Lápis e afia
- Diversos presentes para troca (borracha, placa fotoluminescente, fita, porta chaves)
- Geocoin


Additional Hints (Decrypt)

À nyghen qn pvaghen.

Decryption Key

A|B|C|D|E|F|G|H|I|J|K|L|M
-------------------------
N|O|P|Q|R|S|T|U|V|W|X|Y|Z

(letter above equals below, and vice versa)