O CONCELHO
O concelho do Crato possui uma área de
388 quilómetros quadrados e 4.384 habitantes nas suas seis
freguesias - Aldeia da Mata, Crato e Mártires, Flor da Rosa,
Gáfete, Monte da Pedra e Vale do Peso.
O concelho faz fronteira com os concelhos Alter do Chão,
Monforte, Nisa, Castelo de Vide, Gavião, Ponte de Sor e
Portalegre.
ORIGENS
O homem viveu aqui na pré-história e
encontram-se inventariadas mais de 70 antas no território do
concelho, duas das quais são monumento nacional - a anta do Crato e
a anta do Tapadão.
Quando os romanos ocuparam o território remodelaram a
fortaleza existente, tornando o local numa base militar, política e
administrativa. Essa fortaleza foi destruída pelos Vândalos,
reconstruída pelos Alanos, sendo ocupada em 582 pelos Visigodos e
tomada em 706 pelos Muçulmanos. D.Afonso Henriques conquistou-a em
1160.
Em 1232 foi doado à Ordem dos Hospitalários por D. Sancho
II, que lhe concedeu o 1º. Foral.
O Grão-Prior do Crato tinha poder espiritual e temporal, com
jurisdição episcopal, motivo pelo qual não estava subordinado a
prelado algum.
Em 1439 as muralhas e o castelo são destruídas pela invasão
do Infante D. Pedro, mas o castelo e as muralhas voltam a ser
reconstruídos.
Em 1512, D. Manuel I concede novo foral ao Crato e aí
celebra o seu casamento em 1518, tal como D. João III em
1525.
No séc. XVI a Ordem passa a designar-se como Ordem de Malta
e durante a Guerra da Restauração a invasão da vila pelas tropas de
D. João de Áustria leva à destruição de vários edifícios como o
castelo e os cartórios da Ordem de Malta.
Pela natureza e pela história, Crato possui hoje um
património invejável que vale a pena visitar. |