Esta cache está localizada num dos caminhos que passa junto ao percurso PR7 - Caminhos de S. João da Ramalheira, com início e final em Aboim - Fafe.
Aboim é uma povoação de montanha, tradicional e pouco povoada, situada entre dois vales da serra do Marouço, mais inclinada para a bacia do Ave do que para a do Vizela. Nela estão referenciados os núcleos megalíticos de Aboim e da Lagoa; nos núcleos rurais de Mós, Figueiró e Barbeita há sinais de grande vivência medieval.
Esta freguesia pertenceu ao concelho de Cabeceiras de Basto até ao decreto-lei de 31 de Dezembro de 1853, tendo nessa altura passado para o de Fafe, onde se mantém ainda hoje.
Aboim é rica em infra-estruturas rurais – possui o único moinho de vento do concelho de Fafe, em ruínas, estando o seu restauro em estudo – e, em tempos, aqui subsistiram fortes vivências comunitárias, das quais destacamos a vezeira.
O sítio, os cheiros, as vistas, as árvores… Um vale a descobrir!
Caminhos de S. João da Ramalheira é uma pequena rota de beleza natural nas vertentes da “Ribeira de Linhares”, num anfiteatro verde onde o religioso e o profano se misturam numa indissolubilidade verde.
O percurso começa no Adro da Igreja de Aboim, promontório privilegiado das Serranias do Norte e segue para sul, por caminhos rurais profundos, marcas de outrora, sempre rodeados de muros altos e de lameiros socalcados.
As sombras do carvalhal, exemplo vivo de bosque caducifólio e santuário de vida vegetal, levam o caminhante até ao antigo lugar da Telha onde se encontram as ruínas da Capela de S. João da Ramalheira (também designado por S. João de Latrão). É provavelmente a capela mais antiga do concelho de Fafe. Nas ruínas podem observar-se dois arcos “comidos” pelas heras.
Contemplar estas pedras sagradas permite ainda sentir o fervor das antigas romarias e seguir os passos do romântico até ao povoado da Lagoa. Devagar, muito devagar.
Tipo de Percurso
Este percurso é sobretudo um percurso pedagógico. É perfeito para a observação de espécies autóctones, para o reconhecimento de um vasto património ambiental e para a contemplação das diversas manifestações da vida rural. No regresso, o laboratório de sensações e surpresas em cada esquina volta a surpreender o caminhante.
Venha e que seja tocado por este Vale Sagrado!