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Cais do Ginjal [Cacilhas] Multi-cache

Hidden : 10/26/2007
Difficulty:
2 out of 5
Terrain:
2 out of 5

Size: Size:   small (small)

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Geocache Description:


Cache

Esta cache irá levar-vos num agradável passeio pela zona ribeirinha de Almada, desde Cacilhas até à zona do Olho de Boi, passando pela Fonte da Pipa e pelo Elevador da Boca do Vento. Vão de transportes públicos até Cacilhas ou estacionem na zona. Comecem o percurso em: N 38º 41.281 W 9º 8.905

Nas coordenadas iniciais olhem para a fachada do edifício e contem o número de janelas no 1º andar (apenas as do 1º andar!); esse número ímpar de dois algarismos será A.

As coordenadas finais serão: N 38º 41.0[(5 x A) + 3] W 9º 9.[(37 x A) - 1]

This cache will take you into a nice walk by the river zone of Almada, from Cacilhas to the “Olho de Boi”, passing by “Pipa” Fountain’s and “Boca do Vento” Elevator. Go to Cacilhas using public transportation or park you car in the area. Start the walk in: N 38º 41.281 W 9º 8.905

In the initial coordinates look at the building's façade and count the number of windows in the 1st floor (only the one in the first floor!); this two digit odd number will be A

The final coordinates are: N 38º 41.0[(5 x A) + 3] W 9º 9.[(37 x A) - 1]

Cais do Ginjal [Cacilhas]

O Ginjal

O Ginjal compreende toda a extensão da margem sul do Tejo que medeia entre a antiga estação de embarque de Cacilhas e os armazéns situados no cais, junto às escadinhas que dão acesso a Almada pela Boca do Vento, incluindo os antigos lugares do Cubalinho, Cubal e a Praia das Lavadeiras.

Esta zona ribeirinha possuía grande tráfego fluvial devido à existência, no século XVIII, de dois portos de mar na orla ribeirinha do Tejo - Fonte da Pipa e Cubal - realizando-se aí o transporte de passageiros e de mercadorias.

As mais antigas residências do Ginjal datam do final do século XVII, início do século XVIII. Foi durante o século XVII que surgiram os grandes armazéns de vinhos, vinagres e azeites, produzidos em excedente no concelho e posteriormente escoados pelo rio até Lisboa. Estas actividades são gradualmente complementadas por serviços artesanais, tanoaria, conserva de peixe, oficinas e armazéns de aprestos navais, armazéns de isco e frigoríficos.

A segunda metade do século XIX assiste à implementação e consolidação da indústria de construção naval.

De Cacilhas ao Olho de Boi, passando pela Fonte da Pipa, existe uma imensa carga histórica a preservar e um leque de projectos que visam a dinamização económica de todo este passeio ribeirinho, ligando o Núcleo Histórico ao Cais do Ginjal, concedendo uma importante posição à área da restauração, do lazer e do recreio.

Sítio de Olho de Boi

As construções que ainda hoje são visíveis no sítio do Olho de Boi, datam dos séculos XIX e XX, tendo feito parte do bairro da antiga Companhia Portuguesa de Pesca (C.P.P.), sigla que o tempo ainda não apagou das paredes dos edifícios. Parte deste espaço pertenceu aos Condes de S. Lourenço.

Entre o Olho de Boi e a Fonte da Pipa, encostada ao cais e rampa que servia de varadouro à fonte, estabeleceu-se uma fábrica de tecidos que já laborava em 1832. Funcionou até princípios do século XX e, na década de 1920, passou para a C. P. P.

Esta empresa viria a obter espaço de instalação para oficinas e armazéns avançando sobre o rio, mediante aterro e construção de plataforma apoiada sobre pilares.

Jardim do Rio / Elevador da Boca do Vento

O Tejo é a grande companhia no Jardim do Rio. Lisboa ondula-se ao longe, Almada desenvolve-se no cimo da escarpa, enquanto que aqui, apenas o bulício do rio e o zunir metálico do vento passando entre a ponte 25 de Abril acompanham os passos de quem aqui vem passear à beira rio.

O Elevador Panorâmico da Boca do Vento, inaugurado em 2000, liga esta zona ribeirinha ao centro histórico da cidade. Transporta os visitantes através de uma cápsula envidraçada, poupando-os a um desnível de 50 metros.

Com o objectivo de devolver o rio à cidade, a Câmara Municipal de Almada recuperou esta zona ribeirinha, criando este agradável espaço de lazer.

Fonte da Pipa

Na história de Almada, a Fonte da Pipa é referida como a principal fonte de abastecimento de água, quer para os residentes da Vila, quer para os navios que aí acostavam e para o lavadouro público nela existente. Esta nascente de água doce existente no local do Olho de Boi, funcionou até aos anos 60 do século XX e deve o seu nome à forma como era efectuado o transporte de água para a Vila.

Pelo menos desde os séculos XV/XVI, a fonte incluía uma rampa que servia de varadouro, uma muralha de pedra aparelhada que o circundava, formando uma plataforma, com parapeito e adornada com quatro gárgulas em pedra, terminando em carrancas.

No final do século XVIII, a Fonte da Pipa era um dos portos de mar do Termo de Almada, podendo nele acostar até 18 embarcações, sobretudo lanchas. As caravelas também aqui se abasteceram de água doce.

Depois de várias intervenções, a Fonte é beneficiada, em 1736 por iniciativa de D. João V, com recurso a imposto lançado por este rei sobre os açougues da Vila. Os arranjos beneficiam o caminho de acesso e a própria fonte, que vê colocada no seu frontispício o brasão régio joanino, com características barrocas na sua forma mais tardia, ainda hoje visível.

Em 1921, a Câmara Municipal instalou uma bomba para elevar a água até ao chafariz da actual Praça José Alaíz, poupando a população a uma caminhada difícil entre a vila e a fonte. Este sistema de abastecimento manteve-se até à domiciliação da água, que aconteceu nos anos 50. Uma década depois, a nascente secou definitivamente.

Nos finais da década de 90, a autarquia recupera o fontanário da Fonte da Pipa, integrando o monumento num circuito ribeirinho que permite articular a área de Almada Velha com o Cais do Ginjal e daí até Cacilhas, inserindo-o num projecto mais amplo, com o objectivo de recuperar e revitalizar a cidade antiga.


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Additional Hints (Decrypt)

haqre fbzr fgbarf. Gur npprff vf sebz gur obggbz. Ab arrq gb pyvzo. qronvkb qr crqenf. B nprffb é cbe onvkb. Aãb é cerpvfb gercne.

Decryption Key

A|B|C|D|E|F|G|H|I|J|K|L|M
-------------------------
N|O|P|Q|R|S|T|U|V|W|X|Y|Z

(letter above equals below, and vice versa)