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AsSeteColinas #7 - S. Roque Mystery Cache

This cache has been archived.

almeidara: Dado algumas das colinas (as caches claro) terem desaparecido, esta deixa um pouco de fazer sentido.

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Hidden : 9/12/2007
Difficulty:
2 out of 5
Terrain:
2 out of 5

Size: Size:   small (small)

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Geocache Description:


 

Via estar todo o Céu determinado
De fazer de Lisboa nova Roma
Não o podendo estorvar que destinado
Está de outro poder que tudo doma.
Lusíadas, VI, 7

"Teima a tradição, entre mítica e profética, correndo nas várias mentes e vozes alfacinhas, serem as sete colinas os sete selos do Apocalipse, os sete portais da Jerusalém Celeste. Talvez, por isso, ainda hoje se mantenham erguidos os sete principais templos cristãos da cidade, um no topo de cada monte, com outros tantos adjacentes em volta."

A refêrencia às 7 colinas de Lisboa equiparadas às 7 colinas de Roma, de Jerusalém ou Constantinopola, de maneira a destacar o seu contexto sagrado e primordial, nasceu entre os autores dos séc. XVI e XVII que não lhe regatearam elogios. Desses destacam-se Damião de Góis, Luís Marinho de Azevedo e Frei Nicolau de Oliveira, não esquecendo o Padre António Carvalho da Costa.

Mas é Frei Nicolau de Oliveira quem primeiro define e descreve as 7 colinas de Lisboa às quais apelida, prosaicamente de "Montes". Diz ele:

1. "O primeiro monte, começando do Oriente, é o de S. Vicente de Fora." 2. "À esquerda deste monte, em relação ao Ocidente, vai-se levantando outro monte (que sobe do mesmo sítio em que o outro termina), até ao postigo de de Santo André; e rodando o pé do Castelo pela parte do Oriente vem a terminar junto ao chafariz de El-Rei (Santo André)." 3. "O terceiro monte é o mais alto de todos; tem no cimo um fortíssimo Castelo, que parece tê-lo cortado com um escopro." 4. "Entre este monte e o de S. Roque, seu oposto, fica quase em traângulo um outro, alto, que se chama de Santa Ana." 5. "O quinto monte em que está situada a cidade é o de S. Roque, oposto ao Castelo pela parte Ocidental, ainda não tão alto." 6. "A Ocidente, na parte direita, onde acaba este monte, começa a erguer-se o sexto monte; chamam-lhe das Chagas, por causa de uma igreja que nele edificaram os marinheiros da rota da Índia, em louvor das Chagas." 7. "À direita, para o Ocidente, (fica) o monte de Santa Catarina do Monte do Sinai, que é o sétimo."

Vieira da Silva atribuiu imprecisões à definição das 7 Colinas por Frei Nicolau. Só que ignorou ou descuidou que o citado compusera uma geografia sagrada da cidade e não como ela é rigorosamente em sua topografia.

The reference to the seven hills of Lisbon, comparing it to Rome, Jerusalem or Constantinople, began in the 16th and 17th century. Its was done by several authors like Damião de Gois, Luís Marinho de Azevedo and Padre António Carvalho da Costa.

The first reference was made by Frei Nicolau de Oliveira. He talks about the hills from orient to Occident: 

1. S. Vicente (outside the walls) 
2. Santo André
3. the hill were the Castle is located
4. Santa Ana almost forming a perfect triangle with the Castle and the S. Roque hill
5. São Roque in front of the Castle
6. Chagas
7. Santa Catarina of Alexandria (Sinai)

This list presents some topographic errors, due to it's objective being a sacred one. A curiosity is that the final two hills, Chagas and Sta Catarina, where only one before the one earthquake (in 1597). 

Of couse the city of Lisbon lies on more than the seven hills, and there are several list of the hills of the historical city. The one presented is the more comum one.

 

Igreja Alto de São Roque

Edificada no séc. XVI, sob risco de Terzi, com a colaboração de Afonso e Bartolomeu Álvares, é uma típica arquitectura religiosa maneirista, e constitui um verdadeiro protótipo das igrejas jesuíticas portuguesas, ou seja, de nave única com capelas laterais intercomunicantes e cobertura em tecto de madeira. Este templo, de planta longitudinal simples, de volumetria paralelipípedica e coberturas a duas águas, possui oito capelas laterais intercomunicantes, transepto inscrito e capela-mor plana e pouco profunda.

Encontrando-se o interior essencialmente decorado com talhas, pinturas, azulejos e mármores (que constituem um importante conjunto das artes decorativas maneirista e barroca), merecerá especial referência a capela de S. João Baptista, encomendada em Itália a Vantivelli por D. João V, uma verdadeira obra prima da arte italiana e de grande importância no panorama da arte portuguesa, de um modo geral.


Cache: a cache encontra-se em N 38° 42.ABC W 009° 08.DEF, em que as letras se encontram nas caches das outras colinas

The church with the plainest façade in Lisbon has one of the city's richest interiors. Each of the chapels is a masterpiece of Baroque art but the showpiece is the fourth one on the left, the "world's most expensive chapel."

Designed in Rome using the most costly materials available, including ivory, agate, porphyry, lapis lazulli, gold and silver, it was blessed by the Pope and shipped to Lisbon in 1747. Of note is also the chapel's "paintings," which are not paintings but extraordinarily detailed mosaics, and the ceiling painted with scenes of the Apocalypse. Today this chapel is considered a masterpiece of European art.

Adjoining the church is a Museum of Sacred Art, containing 16th century Portuguese paintings (including one of Catherine of Austria, and another of the wedding ceremony of King Manuel I), a display of vestments, and an impressive collection of baroque silver. A highlight is a pair of bronze-and-silver torch holders, weighing about 840 pounds, among the most elaborate in Europe.


Cache: the cache is at N 38° 42.ABC W 009° 08.DEF, where the leters are in the caches from the other six hills.

Cronologia

1506, 24 Março - edificação da Ermida de São Roque, como informa lápide epigrafada, perto da torre de Álvaro Pais, no exterior da cerca fernandina;
1515, 25 Fevereiro - consagração da ermida pelo bispo D. Duarte;
1523, 11 Abril - alvará de D. João III ordenando a construção de um cemitério para as vítimas de peste numa herdade que estava sobre São Roque;
1527 - sagração do chamado adro da peste da ermida de São Roque, pelo bispo D. Ambrósio, conforme testemunha a inscrição da lápide localizada no edifício sede da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa;
1525 / 1527 - instituição da Irmandade de São Roque;
1583, 8 Março - a Irmandade de São Roque associa-se à Arquiconfraria da Caridade da cidade de Roma;
1540 - D. Pedro de Mascarenhas, embaixador da Corte Portuguesa em Roma, é incumbido por D. João III de trazer para o reino os primeiros Padres da Companhia de Jesus; chegada a Lisboa de Simão Rodrigues de Azevedo e Francisco Xavier;
1553, 1 Outubro - a Companhia de Jesus toma posse da Ermida de São Roque;
1555 - primeira ampliação da igreja; lançamento da 1.ª pedra da igreja, iniciada com três naves, pelo Padre Jesuíta Nunes Barreto, Patriarca da Etiópia;
1564 - Padre Manuel Godinho trouxe de Roma desenhos de uma igreja;
1565 - segunda ampliação da igreja, com uma nave, sob a orientação do mestre-de-obras de D. João III, Afonso Álvares, aproveitando-se o comprimento da ermida para a largura da igreja, a qual ficaria a servir de transepto; posteriormente, aquando da construção da cobertura da nave, surgiram dúvidas, devido à dificuldade de arranjar vigas que vencessem com segurança os 80 palmos de largura, levando a mudar-se o projecto para uma igreja de três naves; 
1587, 22 ou 25 Setembro - escritura pública de doação das relíquias por D. João de Borja, conde de Ficalho e mordomo-mor da Imperatriz D. Maria, filho do Duque de Gandia D. Francisco de Borja, Geral da Companhia, e de D. Leonor de Castro, feita em S. Lourenço do Escorial; tinha como condição que as relíquias estivessem sempre na Casa de São Roque em lugar decente, não se podendo tirar alguma, dar, trocar ou emprestar, senão os seus herdeiros poderiam transferi-las para onde quisessem;
17 Outubro - chegada das relíquias a Lisboa, tendo sido entregues ao Prepósito P. Pedro da Fonseca; vieram também 4 jubileus perpétuos que os doadores obtiveram do Papa Xisto V para a Igreja e ornamentos de cetim bordados a ouro;
27 Outubro - a colecção de relicários de D. João de Borja é levada da Sé de Lisboa, num magestoso cortejo, para São Roque, tendo sido para o efeito ornamentados os principais pontos da cidade, e elevados "teatros" junto ao pelourinho; o P. João de Madureira, enquanto Propósito, mandou fazer duas capelas ladeando a capela-mor para as relíquias, sendo a do lado do Evangelho dedicada aos Santos Mártires e a do lado da Epístola às Santas Virgens, a 1ª sem padroeiro e a 2ª de João Pimenta de Sampaio, fidalgo da casa del rei, onde mandou fazer jazigo perpétuo para si e esposa, D. Florinda Mergulhoa;
1642 - Padre António Vieira prega o "Sermão das Quarenta Horas" no púlpito oriental da igreja;
1842 - descoberta das relíquias ocultas atrás dos retábulos das capelas do cruzeiro;
1948 - corte do cunhal SO. da igreja, pela C.M.L., para permitir o alargamento da R. São Pedro de Alcântara; 
2004 - Intenção de Candidatura a Património Mundial.

 

 

Additional Hints (No hints available.)