Local de rara beleza, onde
podemos ver as ruínas de um moinho de água, o seu açude, a natureza
no seu estado bruto que cresceu em seu redor.
Não sei o nome do moinho, não
conheço a sua história, nem quem são os proprietários, mas é um dos
locais que recomendo a quem visita Torres Novas. Várias são as
vezes que visito este monumento histórico esquecido.
Existem vários moinhos de água ao
longo do Rio Almonda, no passado, aproveitando a energia
hidráulica, este moinhos eram um complemento à agricultura, serviam
para moer cereais como a trigo, milho, aveia, transformando-os em
farinha. Os açudes contíguos aos moinhos faziam com que houve-se um
controlo do caudal do rio. Assim, no verão conseguia-se manter um
elevado nível da água, fundamental a produção agricultura.
Nas Lapas e em Torres Novas, a
beleza do caudal do rio sofre influência directa dos moinhos de
água e seus açudes. Penso que, se não existisse estes moinhos e
seus açudes, o rio Almonda não passaria de uma ribeira.
Hoje, são um marco cultural e
paisagístico, um moinho devido às suas características tem um
impacto paisagístico, mesmo ambiental, na flora, fauna e nos
ecossistemas do local em que está inserido. No moinho em causa, o
edifício está a voltar às origens sendo que a natureza tenda
recuperar o que é seu por direito.
Localização
Para se chegar ao moinho temos
que ter em consideração que o rio é uma fronteira natural, sendo só
possível a sua transposição por intermédio de pontes. Recomendo a
entrada pela Ribeira Branca (N 39° 29.537 W 008° 34.555), a
partir dessas coordenadas faltam cerca de 1 km por estrada de
terra, poderá fazê-lo a pé, de bicicleta (o ideal) ou de carro,
mas, temo que o pavimento não esteja em melhores condições para
faze-lo de carro.
A cache
A cache encontra-se perto da
entrada do moinho. Tendo em conta que o moinho encontra-se em
avançado estado de degradação não recomendo a visita ao seu
interior, mas se mesmo assim quiser fazer tenha o máximo cuidado,
acima de tudo, veja onde põe os pés.