As coordenadas acima
levam ao local de estacionamento. É
necessário resolver um enigma ao fundo para descobrir as
coordenadas finais.
Este é o monumento por
excelência de Braga, está classificado no
IPPAR como "MN Monumento
Nacional" na categoria de " Arquitectura Religiosa / Sé,
Catedral".
Um pouco de
historia:
As obras da actual
Sé de Braga iniciaram-se durante o episcopado de D. Pedro (bispo de
Braga de 1070 a 1093), que concebeu um projecto de peregrinação
algo semelhante ao de Santiago de Compostela e de outras igrejas de
peregrinação francesas, com três naves, transepto saliente,
cabeceira e deambulatório. Dessa primitiva campanha resta um
absidíolo, hoje sem qualquer relação com o interior da igreja.
Também o portal sul é do século XII, certamente edificado na
sequência lógica do programa concebido por D. Pedro.
Ao longo dos tempos, a Catedral de Braga foi um dos
monumentos nacionais mais intervencionados, não cessando o
enriquecimento por ordem dos bispos e do cabido, que também custeou
numerosas obras. A fachada principal foi substancialmente
transformada nos séculos XV e XVIII, pertencendo ao primeiro destes
momentos a galilé, onde recentemente se descobriram as pinturas
originais da abóbada, e ao segundo o arranjo geral dos registos
superiores, obra de D. Rodrigo de Moura Teles.
O interior da Sé mantém um longínquo carácter
medieval, mercê do restauro que a DGEMN efectuou entre as décadas
de 30 e 50 do século XX, que amputou grande parte da grandiosidade
barroca com que os bispos dos séculos XVII e XVIII dotaram as
naves, transepto e cabeceira. A capela-mor foi igualmente despojada
do seu retábulo barroco, conservando ainda a abóbada de combados da
autoria de João de Castilho, e encomendada pelo bispo D. Diogo de
Sousa em 1509. Já as capelas do transepto mantêm a fisionomia da
campanha de inícios do século XVIII, por Manuel Fernandes da Silva,
salientando-se o programa azulejar que António de Oliveira
Bernardes executou para a Capela de São Pedro de Rates em
1715.
A Sacristia é um pouco anterior, e serviu de
inspiração ao trabalho das primeiras décadas do século XVIII.
Projectada em 1698 por João Antunes, é uma obra de ruptura e de
absoluta novidade para a região de Braga nesta altura, e na sua
construção trabalhou Manuel Fernandes da Silva, posteriormente
responsável pela remodelação das capelas do transepto.
No piso térreo da torre do lado Sul conserva-se o
túmulo do Infante D. Afonso, do século XV e protegido por
baldaquino. Ainda digno de nota no interior da igreja é o cadeiral,
obra do arquitecto entalhador portuense Miguel Francisco da Silva e
executada em 1737, bem como os dois órgãos da década de 30 do
século XVIII, elaborados por Marceliano de Araújo com base em
modelos de talha dourada joanina.
As dependências exteriores à Sé, mas que mantêm uma
relação indissociável com o monumento, foram executadas ao longo de
séculos e revelam também muito da própria história do espaço
catedralício bracarense. A Capela da Glória é a mais antiga e data
do século XIV. Foi mandada construir pelo arcebispo D. Gonçalo
Pereira, que aí se fez sepultar, ao centro da capela, num túmulo
gótico da máxima importância para a história da tumulária medieval
portuguesa, pelas analogias que apresenta em relação ao túmulo da
Rainha Santa, em Coimbra, e pela particularidade de ter contado com
a acção de dois escultores fundamentais deste período: Mestre Pero
e Telo Garcia. Do século XVI data a Capela de Nossa Senhora da
Piedade, fundação de D. Diogo de Sousa, em 1513, e onde o prelado
escolheu sepultar-se. Já no século XIX construiu-se o actual
claustro, que substituiu outro anterior, gótico, e que já no século
XVIII ameaçava ruína.
Entre 1996 e 1998, o IPPAR assegurou a conservação
integral das coberturas e telhados do conjunto, assim como a
revisão e instalação de drenagens interiores. Actualmente
desenvolve-se um projecto global de conservação, restauro e
valorização, que pressupõe a finalização de intervenções realizadas
e o lançamento de novas iniciativas, tendo em vista a reabilitação
total do imóvel, a musealização de algumas partes incluindo o
restauro dos patrimónios móvel e integrado.
Aqui ficam os links do IPPAR
(
1) e
(
2).
Esperamos que seja do vosso
agrado.
Por favor tenham muito cuidado
com os muggles é um local muito visitado.
Tambem devem levar em conta que
o erro do GPSr ao recolher as coordenadas finais era de 11m. Por
isso tenham atenção.