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Miradouro de Senharei [Arcos de Valdevez] Traditional Geocache

Hidden : 8/18/2007
Difficulty:
2 out of 5
Terrain:
3 out of 5

Size: Size:   small (small)

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Geocache Description:

Miradouro de Senharei

 
Miradouro enquadrado pelas montanhas, donde se pode apreciar a paisagem de Vale do Vez.
 

Senharei é uma freguesia portuguesa do concelho de Arcos de Valdevez, com 9,24 km² de área e 347 habitantes (2001). Densidade: 37,6 hab/km².

Arcos de Valdevez

Situava-se durante a Idade Média no eixo viário mais importante entre o Norte de Portugal e o Sul da Galiza. Prova-o o conjunto de pontes medievais sem paralelo em todo o país. Valdevez era já uma região mencionada no testamento de Mumadona, redigido em 959. Aqui teve lugar uma das batalhas entre portugueses e leoneses que conquistaram a independência nacional. Arcos de Valdevez recebeu foral a 2 de Julho de 1515 por Dom Manuel I. Em 1620 Filipe II elevou-a a condado a favor de Dom Lourenço de Brito e Lima. No ano de 1662 foi incendiada pelo general Rojas Pantoja, durante a Guerra da Restauração. Composto por 51 freguesias, Arcos orgulha-se do seu pelourinho manuelino e de muitos monumentos religiosos. Para além da feira anual que se realiza a 11 de Julho são muito concorridas as suas romarias, como a Senhora da Lapa e de Santa Maria do Castelo durante o mês de Agosto. O concelho fica integrado em pleno Parque Natural da Peneda-Gerês, apresentando paisagens e aldeias típicas bem representativas da região minhota

 

O concelho de Arcos de Valdevez é um dos maiores do país, ocupando uma área de 450 quilómetros quadrados, integra-se na sua quase totalidade, no complexo montanhoso Peneda-Gerês. O seu limite sul é traçado pelo rio Lima, na sua secção superior. É constituído por três unidades morfológicas fundamentais: depressão fluvial do rio Vez e secção do rio Lima, onde o primeiro conflui; área montanhosa integrada nas serras da Peneda e do Gerês; área acidentada, a oeste, que não atinge cotas tão elevadas como a segunda unidade, que se estende para leste.
O vale do Vez, atravessando o território municipal de norte a sul e deixando para leste e oeste zonas montanhosas, constitui uma unidade peculiar, já que nele se concentra a maior parte da população e da actividade do concelho e coincide com o principal eixo de circulação (a EN 101 que liga Braga a Monção).
O clima da área é fundamentalmente determinado pela altitude e pela influência atlântica, resultando daí um ritmo pouco contrastado de temperaturas moderadas e abundantes chuvas.

Desde meados do século passado até 1930 que o crescimento populacional foi gradual mas pouco significativo. As três décadas seguintes foram já de significativo aumento demográfico, mas o fenómeno da emigração levou novamente a um esvaziamento do concelho. Nos censos de 1991, Arcos de Valdevez acolhia 27 mil habitantes e o facto de os números indicarem uma maior percentagem de mulheres (15 mil contra 12 mil de homens) indicia que as sequelas da emigração ainda se fazem sentir com acuidade. Relativamente ao concelho, a população concentra-se nos vales dos
rios Lima e Vez, em contraponto às zonas montanhosas do Soajo e Peneda.

A actividade do sector primário é, de longe, a mais relevante do concelho. Cerca de três quartos da população activa trabalha na agricultura. Contudo, apenas uma pequena parte do concelho é constituída por solos de efectiva aptidão agrícola e apenas um quarto da área concelhia está ocupada com explorações agrícolas. Tal implica que muitas das muitas explorações se localizem em áreas cuja capacidade de uso agrícola é muito baixa, sofrendo de severas limitações.

Trata-se sobretudo de uma agricultura de subsistência e com sistemas de produção arcaicos: trabalho manual familiar, estrumes produzidos na própria exploração, técnicas de cultivo e amanho da terra rudimentares. A baixa produtividade do trabalho e, nalguns casos, da terra, obrigam muitos dos que a trabalham a exercer outras actividades.
O minifúndio é a estrutura agrária característica do concelho, o que não possibilita o emprego de técnicas modernas, e leva a um baixo grau de mecanização.

O sector secundário tem vindo a ganhar alguma expressão absoluta mas continua com índices relativos que atestam o seu pequeno desenvolvimento no contexto da actividade concelhia.
Em termos de recursos naturais, a floresta ocupa pouco menos de um terço da área concelhia. Treze mil hectares do Parque Nacional da Peneda-Gerês situam-se dentro dos limites do concelho.
Quanto a recursos minerais, existem no concelho, inventariadas, apenas duas minas: uma unidade de quartzo e feldspato na freguesia de Senharei e uma de Volfrâmio na freguesia do Soajo.
 
Tal como descreve Carlos Alberto Ferreira de Almeida, de cuja obra “Alto Minho” passamos a transcrever, desde os primeiros tempos da nossa nacionalidade que é terra de muito pão e vinho, onde se criava, intensamente, também gado bovino, cavalar e caprino. Os nossos primeiros reis e a Sé de Tui tinham por aqui grandes interesses. Uma meia dúzia de antigos mosteiros, instalados nesta área, confirma-nos a sua importância económica. O primeiro povoamento medieval aparece, sistematicamente, implantado pela meia encosta, como se evidencia pela observação da multiplicidade e alinhamento das paróquias, numa intenção de aproveitar, equilibradamente, não só os montes e os planaltos dos pascigos como ainda as terras mais fundas dos cultivos. No lado nascente, a ampla mancha dos montes do Soajo e de outros que vão até Castro Laboreiro, com planaltos de boa aptidão para a pastorícia e para alguns cultivos de Verão, favorecerá a aparição do fenómeno das brandas e das inverneiras, o que não deixa de ser um sintoma do fraco e periclitante povoamento da área. Esta circunstância e o facto de ser uma mancha rica de caça, muito estimada pelas montarias régias, e ainda o de ter alta importância na defesa de uma longa linha de fronteira, desguarnecida de gente, fará com que os nossos monarcas medievais lhe reconheçam regalias e outorguem concessões que lhe possibilitaram uma personalidade ainda hoje não apagada.
Patrimonialmente, o concelho dos Arcos tem valores e virtualidades múltiplas, desde a riqueza etnográfica das populações mais isoladas, onde se conservam sistemas culturais e económicos relativamente diferenciados dos que nos são habituais, a um notável conjunto de igrejas e de paços, símbolos de uma organização eclesiástica e monasterial muito antiga e de uma densa nobreza local. As diferenças entre o carácter montanhês e o de índole ribeirinha e a dualidade do campo-vale e do monte, da inverneira e da branda têm aqui objectivações e soluções do maior interesse antropológico.
 
Na vila dos Arcos são de sublinhar a igreja matriz, edifício arquitectonicamente singelo, levantado entre 1690 a 1700,
em substituição de um templo anterior; a Igreja do Espírito Santo; a Capela de Nossa Senhora da Conceição, o edifício religioso mais antigo, remontando ao século XIV ou primeiros anos do século XV, onde em Janeiro de 1410, numa disposição do seu testamento, D. João Domingues, abade de Sabadim, e fundador desta capela, determinou que nela queria vir a ser enterrado; a Igreja da Misericórdia, cujas sucessivas alterações sofridas lhe tiraram a unidade estilística, já que originariamente o monumento apresentaria formas maneiristas, dado que a Confraria da Misericórdia de Arcos de Valdevez se criou em 1595; a Igreja de Nossa Senhora da Lapa, o mais valioso monumento de Arcos, com traça datada de 1765; a Igreja de S. Bento, actualmente integrada no cemitério municipal da vila e que pertenceu a um convento franciscano de Frades Capuchinhos da Província de Santo António; o pelourinho; a ponte e o cruzeiro; e as casas nobres, como as da Andorinha, do requeijo, da Ponte, de Valverde, ou do Terreiro.

Eixo viário da maior importância, na Idade Média, entre o Norte de Portugal e o Centro da Galiza, não admira que nos apresente o mais notável conjunto de pontes medievais de Portugal que o arcuense F. Alves Pereira bem estudou.
Valdevez poder-se-á considerar até ao século XII como cabeça da Ribeira-Lima, tal a sua importância estratégica. Era uma região nevrálgica de apoio a uma linha desde Monção a Lindoso, a da fronteira com a Galiza tantas vezes pressionada por León. Era a rectaguarda dos castelos de Monção, de Melgaço e de Castro Laboreiro. A refrega do Encontro de Valdevez, entre D. Afonso Henriques e D. Afonso VII de León, acontecida aqui, perto da Portela do Extremo, bem o elucida. O Julgado de Arcos de Valdevez tem no primitivo castelo, românico, de Santa Cruz, situado em Vila Fonche, sobre um enorme bloco granítico, sobranceiro à vila dos Arcos, a sua primitiva cabeça. No século XIII, este ponto de defesa foi ultrapassado pela estratégia dos castelos de fronteira. Não se goticizou e, em 1258 estava já abandonado, conforme o testemunho das Inquirições do tempo. Mas são ainda hoje visíveis os restos da sua elementar cerca e os alicerces da sua torre de menagem, colocada sobre um enorme bloco granítico.
 
O concelho rural, medieval, de Valdevez não tinha, nesse tempo, qualquer pólo urbano. Cedo, os seus responsáveis começaram a reunir-se e a centralizar os seus serviços junto da ponte do rio Vez, isto é, nos Arcos. Também o de Coura fazia as suas sessões perto da ponte de Mantelães. A antiga ponte dos Arcos foi substituída por uma outra, mais ampla, em 1876. Foi ela que deu o nome à povoação e também foi a causa do seu maior desenvolvimento. É bem sabido que nos tempos românicos, os topónimos Arco, Arcos ou Arcozelo são sinónimos de ponte. Por gravuras existentes, sabemos que essa antiga construção tinha quatro arcos, de volta redonda, apoiados em pegões fortes, sem olhais, e com talhamares. Tudo lhe conferia uma feição românica. Em 1258, documenta-se já o topónimo Arcos, o que pressupõe a sua existência. Dataria, provavelmente, da primeira metade do século XIII ou, quando muito, dos finais do XII. A importância deste ponto de passagem, aliada à incipiente vida concelhia e à grande feira local que, em 1456, já se dizia “muy antygua e muy boa”, originou um relativo desenvolvimento deste lugar, pertencente à freguesia de S. Salvador dos Arcos. Segundo o censo de 1527, esta era a única localidade, em todo o concelho, com povoamento aglomerado.
 
O urbanismo da vila dos Arcos mostra-nos bem a importância deste ponto viário, onde cruzavam caminhos que vinham da Barca, do Soajo, de Monção, de Paredes de Coura e da Ribeira Lima. Saindo da ponte, a antiga estrada para Monção subia pelo meio da povoação, passava na Praça, seguindo depois pela margem esquerda do Vez. Só modernamente se urbanizou a mancha de campos e quintais da beira-rio, onde hoje se centraliza a feira. Esta já se realizou no Terreiro e ainda no largo de S. Bento, cujas reservas se lhe deve.
 
O concelho de Arcos engloba 51 freguesias: Aboim das Choças, Aguiã, Álvora, Arcos de Valdevez (Salvador), Arcos de Valdevez (S. Paio), Ázere, Cabana Maior, Cabreiro, Carralcova, Cendufe, Couto, Eiras, Ermelo, Extremo, Gavieira, Giela, Gondoriz, Grade, Guilhadeses, Jolda (Madalena), Jolda (S. Paio), Loureda, Mei, Miranda, Monte Redondo, Oliveira, Paçô, Padreiro (Salvador), Padreiro (Santa Cristina), Padroso, Parada, Portela, Prozelo, Rio Cabrão, Rio Frio, Rio de Moinhos, Sá, Sabadim, Santar, S. Cosme e S. Damião, S. Jorge, Senharei, Sistelo, Soajo, Souto, Tabaçô, Távora (Santa Maria), Távora (S. Vicente), Vale, Vila Fonche, e Vilela.
 
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Apreciem a Paisagem!
 
 

Additional Hints (Decrypt)

Cebphene cnen nyéz qb zvenqbheb r qn zrfn qrfpevgvin. Rapbagen-fr ahzn sraqn rager qhnf ebpunf.

Decryption Key

A|B|C|D|E|F|G|H|I|J|K|L|M
-------------------------
N|O|P|Q|R|S|T|U|V|W|X|Y|Z

(letter above equals below, and vice versa)