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A View To The East [Elvas] Traditional Geocache

Difficulty:
1.5 out of 5
Terrain:
1.5 out of 5

Size: Size:   small (small)

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Geocache Description:



A Ponte da Ajuda (ou Ponte de Nossa Senhora da Ajuda), Imóvel de Interesse Público, é uma extensa e monumental ponte renascentista, de estrutura com visível influência clássica, que se encontra num importante ponto estratégico de passagem do rio Guadiana e que permitia a circulação viária entre Elvas e Olivença.
Esta é certamente, pela sua dimensão e qualidade construtiva, um dos marcos da construção civil, viária, do século XVI, constituindo ainda hoje um importante marco paisagístico de carácter histórico-patrimonial.

Foi edificada em 1501, no reinado de D. Manuel I, em zona onde há notícia ter sido construída em 1360 uma outra ponte em pedra, num período em se efectuaram importantes trabalhos em Olivença, como a reparação das suas muralhas, a construção da Igreja da Madalena, da Santa Casa da Misericórdia e do Portal das Casas Consistoriais.


Destruída por causa de cheias em finais de Quinhentos, encontrava-se arruinada em 1640 tendo sido reconstruída após a Restauração, sendo novamente alvo de destruição e de recuperação resultante da guerra que se seguiu. Palco de várias disputas territoriais e político-militares, acabou por ser destruída uma última vez em 1709, agora pelo exército Castelhano durante a Guerra da Sucessão de Espanha, ficando assim interrompida até há poucos anos a única ligação entre Olivença e Elvas.

 
A ponte tinha originalmente dezanove arcos, na sua maioria de volta perfeita, possuindo no entanto em cada extremidade arcos abatidos, tal como deveria ser o central, mais espaçado do que os restantes, de forma a transpor em amplitude a maior profundidade do leito do rio. Hoje restam cinco arcos na margem esquerda e oito na margem direita, sendo ainda visíveis os remanescentes pegões arruinados no Guadiana. O seu tabuleiro era horizontal em toda a extensão e teria cerca de 450m de comprimento por 5m de largura, encontrando-se a cerca de 10m do ponto mais profundo do leito. Bem localizada, sobre o pegão de arranque do sexto arco da margem direita, encontra-se ainda parte de uma torre arruinada que possuiria três pisos e que certamente serviria para controle do ponto de passagem e fortificação em caso de conflito.
 
Em 1903, por ocasião de encontro do Rei D. Carlos com o Rei Afonso XIII de Espanha em Vila Viçosa, ficou o Governo do Reino, a pedido dos locais, de efectuar a reconstrução da ponte, o que acabou por nunca suceder.
Em 1990, durante a cimeira Luso-Espanhola do Algarve, foi acordada novamente a reconstrução da ponte, com fins pedonais, e a construção de uma outra travessia rodoviária.
Em 1995 foi apresentado um projecto de reconstrução que tem sofrido várias vicissitudes, que culminaram com a suspensão da obra iniciada nesse âmbito, em meados de 2003, pela Direcção-Geral de Estradas do Ministério do Fomento espanhol.

Uma das questões então levantadas, para além de outras, nomeadamente no âmbito da avaliação da intervenção patrimonial ou definição de soberania, passava então pela protecção da população mais densa a nível mundial de um narciso em vias de extinção, o narcissus cavanillesii, que se encontra protegido por normas internacionais, e que é uma espécie endémica extremamente rara da Península Ibérica e do Norte de África, só existindo duas populações conhecidas em Portugal, sendo a mais numerosa a que se
Encontra no tabuleiro da ponte da Ajuda, com 11 mil indivíduos, de acordo com os estudos efectuados para a EDIA pelos biólogos do Jardim Botânico de Lisboa. Este facto levou à integração do sítio Juromenha-Guadiana na listagem da Rede Natura 2000.


Em Novembro de 2000 foi inaugurada uma nova ligação sobre o Guadiana, a cerca de 400m a jusante da antiga ponte, que permite reduzir para menos de metade a distância física entre Elvas e Olivença.
Uma vez que Portugal não reconhece a soberania espanhola sobre Olivença, razão pela qual nunca ficou definida a fronteira entre os dois países naquela região, faltando inclusive colocar 100 marcos na delimitação fronteiriça entre os dois Estados ibéricos, o financiamento da obra foi integralmente assegurado pelo Estado Português, a fim de prevenir eventuais implicações políticas que a sua construção ou comparticipação poderia apresentar para a soberania deste país .

Additional Hints (Decrypt)

Aãb cerpvfnf fhove à cbagr. Onfr qn áeiber.

Decryption Key

A|B|C|D|E|F|G|H|I|J|K|L|M
-------------------------
N|O|P|Q|R|S|T|U|V|W|X|Y|Z

(letter above equals below, and vice versa)