|
 Origem
Há mais de 2000 anos nascia mais um judeu, da tribo de Judá, na cidade de Belém. Esse judeu fundou uma nova religião e marcou um marco temporal em mais de meio mundo.
Segundo os relatos bíblicos Jesus viveu em Nazaré e levou uma vida judaica típica, frequentando a sinagoga local e o templo de Jerusalém (Lucas 2:41-52). Subitamente, aos 30 anos ele tomou um caminho diferente, dirigiu-se ao seu primo João, que estava a baptizar judeus em símbolo de arrependimento, no rio Jordão. "Depois de todo o povo ter sido baptizado, Jesus foi também baptizado" (João 1:32-34). Desde esse instante percorreu toda a Galileia e a Judeia pregando a mensagem do Reino de Deus e realizando milagres, tais como curar doentes. Durante 3 anos juntou à sua volta seguidores, destacando-se 12 discípulos.
Com 33 anos, Jesus foi preso e levado a julgamento pelas autoridades religiosas judaicas, acusado de blasfemar por chamar-se a si mesmo Filho de Deus (Mateus 26:3). Visto que aqueles judeus não tinham autoridade legal para executá-lo, eles encaminharam-no para os goverantes romanos, que na altura ocupavam a Palestina. Dessa vez acusaram-no de proibir o pagamento de impostos e dizer que era rei (Marcos 12:14-17). Após passar de governante em governante, Pilatos condenou-o à morte e consequentemente foi morto e colocado num túmulo. Os cristãos acreditam que após 3 dias Jesus foi ressuscitado e levado para o céu.
Desde os primeiros anos os seguidores de Cristo - cristãos - são perseguidos e mortos pelos romanos que viam uma nova religião espalhar-se pelo seu império. O ponto decisivo foi em 313 d.C., data da chamada conversão do imperador Constantino ao cristianismo. Constantino queria união no seu domínio e, em 325 d.C., convocou um concílio de Nicéia, onde foi condenado o Arianismo. Em 876 uma reunião de bispos reunido em Constantinopola condenou o papa de não ter corrigido a heresia de acrescentar a palavra latina filiouqe (procedência do espírito santo, apenas do Pai ou do Pai e de Jesus) ao credo de Nicéia. Na realidade essa acção fazia parte da rejeição, pelo oriente, da reivindicação do papa de exercer jurisdição universal sobre a Igreja. Por fim, no ano 1054 acontece a mutua excomunhão entre o papa e o patriarca do oriente. Essa cisão levou à formação das Igrejas Ortodoxas Orientais - grega e russa entre outras - por oposição à igreja ocidental ou Católica.
Nos finais do séc XV, a Igreja de Roma, tornara-se a maior proprietária de terras de toda a Europa. Calcula-se que fosse dona de metade das terras na França e na Alemanha, e dois quintos na Suécia e Inglaterra. Era comum a corrupção e imoralidade dentro do clero, chegando até ao papa. Deste cenário surgem protestos de dentro da própria igreja surge um movimento reformista. A 31 de Outubro de 1517 um monge agostiano pregou as suas 95 teses na porta da igreja do castelo de Wittenberg na Saxónia. O seu nome era Martinho Lutero e esta acção é considerada o ponto inicial da Reforma, ou Protestantismo. Ajudado pela, recém inventada imprensa, essas explosivas ideias não demoraram a atingir outras partes da Alemanha e da Europa. Em 1529, o imperador Carlos V concedeu a cada estado alemão o direito de escolher a sua forma de religião - luterana ou católica. Noutras partes da Europa, a reforma ganha outros contornos por motivos teológicos ou políticos, na Suíça - o Calvinismo - em Inglaterra - a igreja Anglicana, sendo estes os 3 principais correntes da Reforma.
Crenças
A crença Ariana (não confundir com a ideologia ariana do nazismo), cujo nome se origina no sacerdote de Alexandria - Egipto, do sec IV, professava que Jesus foi criado e portanto estava subordinado ao Pai. O concilio de Nicéia veio considerar essa crença uma heresia e "oficializar" a de que Jesus era Deus Encarnado e portanto ao mesmo nível do Pai - Trinitanismo (ou trindade).
Além do filiouque, os ortodoxos não admitem o dogma da Imaculada Conceição, discutem sobre a infalibilidade do papa, sobre o número dos concílios ecuménicos. (7 para os ortodoxos e 21 para os católicos) e admitem sacerdotes legitimamente casados. Outra causa de divisão é a veneração de imagens. Durante o sec. VIII os bispos ortodoxos entraram num período iconoclastico, ou de destruição de imagens.
Praticamente todas as igrejas protestantes partilham os mesmos credos. O calvinismo tem por base estabelecer uma sociedade realmente piedosa. É este movimento que dá origem à igreja presbiteriana nos países ango-saxonicos de onde seguiram os puritanos para a América do Norte. Em comum, todas estas igrejas, têm a abolição de obediência ao papa, do celibato clerical, a confissão e outras práticas católicas
Sé
 É o edifício religioso mais importante da cidade de Lisboa. A sua silhueta destaca-se na paisagem urbana para quem observa Lisboa desde os vários miradouros ou para quem chega de barco. À sua beira dispuseram-se as outras igrejas da Baixa relacionadas com o porto medieval: Sto. António, Madalena, Conceição Velha. Fica junto das portas da muralha da Cidade Antiga e à beira da via que sobe para o Castelo.
É uma igreja fortaleza construída em estilo românico tardio com marcas de várias campanhas de construção e reconstrução: gótica, renascentista, maneirista, barroca, pombalina, sem esquecer revivalismos mais recentes.
Em 2004 a sinagoga comemorou o seu centenário, ocasião que foi aproveitada para proceder uma série de reformas do edifício. O muro que escondia a sinagoga da rua foi derrubado, tendo sido também reformulada a cor interior e a iluminação. A 9 de Setembro de 2004 foi realizada uma sessão comemorativa do centenário que teve como convidados, entre outros, o grande rabino sefardita de Israel Shlomo Moshé Amar, o então Presidente da República Portuguesa Jorge Sampaio, bem como representantes da comunidade islâmica, da Fé Bahai, de igrejas protestantes e do Patriarcado de Lisboa.
A fachada e corpo da Igreja são estruturalmente românicos. De época gótica, as capelas do corpo da Igreja, o deambulatório, o Claustro. A Capela Mor, a sacristia, a sala do Tesouro a capela do Santíssimo Sacramento possuem estrutura e decoração de época maneirista, barroca, e do chamado "estilo pombalino". Capelas do Deambulatório: da esquerda para a direita, a do Santíssimo Sacramento ( imagens coroadas de Nª. Senhora da Conceição e S. José típicas da época josefina), Espírito Santo, Santíssima Trindade, Santa Ana, a do cartório (fechada com uma grade românica do século XII e contendo boa imagem da Virgem com o Menino Jesus), Santo Ildefonso (com imagem da Virgem), Santa Cecília, Nª. Senhora da Piedade ( bela imagem de talha estofafa), S. Sebastião. Capelas do Claustro: (da esquerda para a direita): na ala norte, S. João Evangelista, S. Lourenço, Nª. Senhora de Belém, S. Nicolau, Senhor Jesus da Boa Sentença, Sto. António; na ala oriental, Santa Sancha e Mafalda, Santo Aleixo, Nª. Senhora da Terra Solta (antigas capelas de S. Miguel e das Almas do Purgatório) e duas outras capelas ( uma delas com pavimento de losetas do século XIII).
Horário: 3ªf a Sáb: 9h00-19h00; Dom e 2ªf: 9h00-17h00; Missas - 3ªf a Sáb: 18h30; Dom: 11h30
Cache
Esta religião (religiões?) é a que nos é mais próxima, daí ter uma descrição tão grande comparada com as outras da série. É também para compensar o tamanho da cache, ela é micro! Por favor, levem material para escrever.
Por favor deixem a cache encaixada da maneira como a encontraram.
Não pretendo fazer juízos de valores em relação à religião indicada. Caso tenha cometido algum erro na descrição da origem e crença, por favor entrem em contacto comigo de modo a corrigi-lo.
|