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E Aqui Nasceu Portugal [Guimarães] Multi-cache

Hidden : 4/30/2006
Difficulty:
2 out of 5
Terrain:
2 out of 5

Size: Size:   regular (regular)

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Geocache Description:


 


Em 711 a Península Ibérica foi invadida pelos muçulmanos. Estes dominaram partes da península por mais de cinco séculos. Durante estes séculos, nas Astúrias, a única região que resistiu à invasão árabe, desenvolvia-se um movimento de reconquista da Península, culminando no fim do poder político islâmico nesta com a tomada de Granada pelos Reis Católicos (1492). A esta altura, já o reino de Portugal estava formado, soberano e completo e, talvez por isso, o país explorava o além-mar, em parte sob o pretexto do espírito das Cruzadas, para difundir o Cristianismo.

O nascimento de Portugal
Se rápida foi a invasão árabe, a reconquista pelos visigodos foi francamente mais lenta. Este processo gradual originou o nascimento de pequenos reinos que iam sendo alargados à medida que a Reconquista era bem sucedida. Primeiro, o Reino das Astúrias, que viria a dividir-se entre os filhos de Afonso III das Astúrias quando morreu. Assim nasciam os reinos de Leão e Castela e, mais tarde, de Navarra e Aragão e da Galiza. Para ajudar na ambição de Afonso VI de Leão e Castela (autodenominado Imperador de toda a Espanha), vem um conde da Borgonha, D. Henrique a quem, por mérito, lhe é conferido o governo do território meridional, o Condado Portucalense.

A fim de aumentar a população e valorizar o seu território, D. Henrique deu foral e fez vila (fundou uma povoação nova) em várias terras, entre elas Guimarães, na qual fez vila de burgueses, atraindo ali, com várias regalias, muitos francos seus compatriotas. Em Guimarães fixou D. Henrique a sua habitação, em paços próprios, dentro do castelo que ali fora edificado no século anterior. Falecido o conde D. Henrique (1112), passa a viúva deste D. Teresa, a governar o condado durante a menoridade do seu filho Afonso Henriques.

D. Teresa começa (1121) a intitular-se «Rainha», mas os conflitos com o alto clero e sobretudo a intimidade com Fernão Peres, fidalgo galego a quem entregara o governo dos distritos do Porto e Coimbra, trouxeram-lhe a revolta dos Portucalenses e do próprio filho, sistematicamente afastados, por estranhos, da gerência dos negócios públicos. Aos catorze anos de idade (1125), o jovem Afonso Henriques arma-se a si próprio cavaleiro – segundo o costume dos reis – tornando-se assim guerreiro independente. Em 1128, trava-se a Batalha de São Mamede (Guimarães) entre os partidários do infante Afonso e os de sua mãe. Esta é vencida, D. Afonso Henriques toma conta do condado e dele vai fazer o reino de Portugal.

Lutando contra os cristãos de Leão e Castela e os muçulmanos, Afonso Henriques conseguiu uma importante vitória contra os Mouros na Batalha de Ourique, em 1139, e declarou a independência.

Nascia, pois, em 1139, o Reino de Portugal e sua primeira dinastia, com o rei Afonso I de Borgonha (Afonso Henriques).

Segundo a tradição, a independência de Portugal foi confirmada mais tarde, nas míticas cortes de Lamego, quando recebeu do arcebispo de Braga a coroa de Portugal, se bem que estudos recentes questionem a reunião destas cortes. O reconhecimento de Castela chegou em 5 de Outubro de 1143 e deve-se ao desejo de Afonso VII de Castela em ser Imperador (e como tal, necessitar de reis como vassalos). Desde então, Afonso I procurou consolidar a independência por si declarada. Fez importantes doações à Igreja e fundou diversos Conventos. Procurou também conquistar terreno a sul, povoado então por Mouros e conquistou Lisboa em 1147. Em 1179 o Papa Alexandre III, através da bula Manifestis Probatum, reconhece Portugal como país independente e vassalo da Igreja.
 

O Condado Portucalense.
Legenda:
1. Limites actuais de Portugal
2. Limites das dioceses
3. Sedes de arquidiocese
4. Sedes de diocese
5. Principais centros não eclesiásticos
6.
Burgos
7. Burgos eclesiásticos
8. Aldeias novas
9. Vilas novas

 

Castelo de Guimarães

No século X a Condessa Mumadona Dias, após ter ficado viúva, manda construir na sua herdade de Vimaranes - hoje Guimarães - um Mosteiro. Os constantes ataques por parte dos mouros e normandos leva à necessidade de construir uma fortaleza para guarda e defesa dos monges e da comunidade cristã que viviam em seu redor. Surge assim o primitivo Castelo de Guimarães.

 

Entrada

 Gratuita

 

Horário

 9.30h - 12.00h / 14.00h - 17.30h (encerra à 2ª feira e nos dias: 1 de Janeiro, Domingo de Páscoa, 1 de Maio e 25 de Dezembro)

 

No século XII, com a formação do Condado Portucalense, vêm viver para Guimarães o Conde D.Henrique e D.Teresa que mandam realizar grandes obras no Castelo de forma a ampliá-lo e torná-lo mais forte. Diz a tradição que teria sido no interior do Castelo que os condes fixaram residência e provavelmente aí teria nascido D.Afonso Henriques. Entre os séculos XIII e XV vários reis irão contribuir com obras de melhoramento e restauro do Castelo. Ligado a façanhas heróicas do período da fundação da nacionalidade como a Batalha de S.Mamede em 1128, razão porque é conhecido por Castelo da Fundação ou de S. Mamede, serviu ainda ao longo da sua história de palco a vários conflitos reais. Perdida que foi a sua função defensiva, o Castelo entra num processo de abandono e degradação progressiva até ao século XX, altura em que é declarado Monumento Nacional e são efectuadas obras de restauro.

 

 

Igreja de S. Miguel

Construção do início do século XII, provavelmente pelo Conde D. Henrique, de estilo românico, de pequenas dimensões e de grande simplicidade arquitectónica.

 

Entrada

 Gratuita

 

Horário

  9.30h - 12.30h / 14.00h - 17.30h (encerra à 2ª feira e nos dias: 1 de Janeiro, Domingo de Páscoa, 1 de Maio e 25 de Dezembro)

 

Tem um grande simbolismo pela sua ligação histórica ao período da fundação da nacionalidade e à tradição de ter sido aí baptizado D.Afonso Henriques. No seu interior o pavimento está lajeado com sepulturas que se atribuem a nobres guerreiros ligados à fundação da nacionalidade. Está classificada como Monumento Nacional.

 

 

Paço dos Duques de Bragança

Majestosa casa senhorial do século XV, mandada edificar por D. Afonso - futuro Duque de Bragança, filho bastardo do Rei D. JoãoI - a qual lhe serviu de residência e à sua segunda mulher, D.Constança de Noronha. Palácio de vastas dimensões, com características arquitectónicas de casa fortificada, coberturas de fortes vertentes e inúmeras chaminés cilíndricas que denotam a influência da arquitectura senhorial da Europa Setentrional, trata-se de um exemplar único na Península Ibérica.

 

Entrada

 Gratuita ao domingo de manhã até 14:00h

 

Horário

 9.30h-13.00h / 14.00-17.30h (encerra nos dias: 1 de Janeiro, Domingo de Páscoa, 1 de Maio e 25 de Dezembro)

 

O século XVI marca o início de abandono progressivo e consequente ruína que se agravaram até ao século XX. A reedificação do palácio começou em 1937 e prolongou-se até 1959, altura em que é aberto ao público e transformado em Museu cujo espólio é datado dos séculos XVII e XVIII. Das colecções existentes destaca-se pelo seu valioso contributo para a história dos Descobrimentos Portugueses, o conjunto das quatro cópias das tapeçarias de Pastrana cujo desenho é atribuído ao pintor Nuno Gonçalves (séc. XV), que narram alguns dos passos das conquistas do norte de África, nomeadamente Arzila e Tânger. Os originais foram mandados executar em Tournai, no século XV pelo rei português D. AfonsoV encontrando-se hoje em Espanha. As cópias (únicas) foram adquiridas pelo Estado Português em 1957 sendo executadas em Espanha pela Real Fábrica de Tapices de Madrid. Encontramos ainda o núcleo de tapeçarias flamengas, nomeadamente as que foram executadas segundo cartões de Pieter Paul Rubens, cujos temas são episódios da vida de um Cônsul Romano. Estas tapeçarias são notáveis pelos panejamentos e jogos de sombra. Faz ainda parte do espólio do Museu a mostra de mobiliário português doperíodo pós-descobertas, de que merece especial destaque o conjunto de contadores, desde os indo-portugueses, aos hispano-árabes de estilo mudéjar, aos belos bargeños espanhóis. A ornamentar o mobiliário temos uma grande colecção de porcelanas da Companhia das Índias, e faianças portuguesas das principais fábricas da época: Prado, Viana, Rocha Soares e Rato. Numa das salas encontram-se expostas algumas das armas que foram reunidas pelo segundo Visconde de Pindela, e mais tarde adquiridas pelo estado Português, cuja colecção compreende vários exemplares de armas brancas, de fogo e elementos de armaduras dos séculos XV a XIX. O edifício está classificado como Monumento Nacional.

 

 

Se pretender continuar a conhecer o Centro Histórico de Guimarães, faça esta cache.

If you want to continue visiting the Historic Center of Guimarães, do this cache.


Cache

A cache é um tupperware com 12x12cm e está envolta num saco plástico. No local da cache encontra um agradável e calmo jardim para repousar após a caminhada. Para saberem as coordenadas finais é necessário responder às perguntas e resolver a equação:

The cache it’s a tupperware with 12x12cm and is wrapped in a plastic bag. In the cache place you will find a pleasuring and relaxing garden, where you can rest from your walking. To obtain the final coordinates it's necessary to obtain the answers and solve the equation:

 

  • Estátua D. Afonso Henriques – Em que ano foi oferecido o brasão pelo Brasil? D. Afonso Henriques Statue – In what year was the blazon ofered by Brasil?

Resposta/Response: ABCD

  •  Igreja de S. Miguel – Quantas entradas existem para a Capela de S. Miguel? S. Miguel Church – How many entries(doors) does the São Miguel Chapel has?

Resposta/Response: E

  •  Castelo de Guimarães –  Qual o dia na lápide de Homenagem à Cultura Luso-Galaica? Guimarães Castle – Which is the day inscribed on the “Homenagem à Cultura Luso-Galaica” ledger?

Resposta/Response: F

 

Equação/Equantion:   N 41º 27.0XX = 23+A+E+F

                                   W 08º 17.4ZZ = 20+B+C+D

 

Para confirmar se têm as coordenadas correctas estes são os somatórios dos seus números: / To confirm if you have the right coordinates, this is the sum of their numbers:  N = 21, W = 26.
Exemplo das coordenadas inicais: / Example with the published coordinates: N = 4+1+2+6+8+1+3 = 25, W = 0+8+1+7+5+0+9=30

 

NOTA: Alguns dos monumentos podem ser visitados pagando a entrada, para fazer a cache NÃO É NECESSÁRIO.

NOTE: Some of the monuments can be visited but you have to pay an entrance, but to do this cache that ISN'T NEEDED.

Additional Hints (Decrypt)

*CG* Ab zheb, 1z qrcbvf qb cvaurveb, n 1,5z qb puãb. *RA* Ba gur jnyy, 1z nsgre gur cvar gerr, 1,5z uvtu sebz tebhaq.

Decryption Key

A|B|C|D|E|F|G|H|I|J|K|L|M
-------------------------
N|O|P|Q|R|S|T|U|V|W|X|Y|Z

(letter above equals below, and vice versa)