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Condestável [Ourém] Traditional Geocache

Hidden : 2/27/2006
Difficulty:
1.5 out of 5
Terrain:
1 out of 5

Size: Size:   small (small)

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Geocache Description:


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1 - LOCAL

Esta cache deve o seu nome à figura de Nuno Álvares Pereira que domina a esplanada defronte do Castelo (ver fotos deste infra), na antiga vila histórica de Ourém. Foi a partir desta localidade que o «Santo Condestável», terceiro conde de Ourém, partiu para a Batalha de Aljubarrota que, entre outros feitos, o notabilizou pelo labor militar ao lado de D. João I, nas campanhas face a Castela.

Mas é sobretudo à descendência do Condestável, mais do que ao próprio, que é devido o desenvolvimento e monumentalidade subsequentes de Ourém e do seu castelo. Assim, por alturas do seu retiro para o Convento do Carmo, aos 62 anos, deu Nuno Álvares os seus domínios de Ourém ao seu neto mais velho, Afonso, quarto conde de Ourém, o qual ao instalar aí o seu séquito, defende a vila com muralhas, constrói os torreões e o seu Paço, e em 1445 congrega as quatro paróquias da vila na Colegiada de Nª Srª da Misericórdia que se afirmou, nos quinhentos anos da sua existência, como o grande centro espiritual e religioso de toda uma região, culminando em 1917 no fenómeno conhecido por «Aparições de Fátima».

O castelo de Ourém no seu estádio actual, um pouco à semelhança do de Porto de Mós, distingue-se como exemplo de Paço senhorial - fortaleza, de torres-baluartes avançadas, de diferentes alturas, com traçado poligonal e lados oblíquos para melhor defesa dos flancos, com remates em balcões munidos de matacães; carácter mudéjar na ligação da torre de menagem ao castelo, no tratamento das arcadas dos matacães e no rendilhado em tijolo do friso da fachada norte do Paço que levaram a atribuir a obra a artistas do norte de África. Provavelmente influenciado pela tipologia das roccas italianas quatrocentistas, nomeadamente a Rocca Sismonda de Rimini.

Como características particulares são de destacar ainda o passadiço exterior, envolvendo o paço, sustentado por arcos quebrados de tijolo sobre mísulas, fazendo lembrar bandas lombardas, técnica raramente usada a norte do rio Tejo.


crédito da imagem: pfig

Seria no entanto crasso erro resumir a história, o interesse e o património de Ourém ao seu castelo, de resto de origem árabe muito anterior. Antes disso ainda, a origem da localidade remonta ao período neolítico, quando estas terras eram conhecidas por Abdegas; passando depois a designar-se Aurem e finalmente Ourém em data incerta.

O topónimo aparece pela primeira vez documentado no séc. XII numa doação aos Templários do castelo de Ceras e seu termo, em cujos limites existia um local assinalado com o nome “Portum Ourens.” A tradição oral, essa insiste na ligação da mudança do topónimo à lenda da Moura Oureana, por sua vez associada à invasão árabe no séc. IX.   

Ourém passa a integrar o domínio cristão quando tomada aos mouros em 1136 por D. Afonso Henrique; este Senhorio foi doado a sua filha, a rainha D. Teresa, que lhe atribui em 1180 o primeiro foral; nasce assim um dos primeiros concelhos do País (convencionou-se a data de 20 de Junho como data de atribuição do foral, data que se celebra localmente com o feriado Municipal). Sucede-lhe o foral de sentença de D. Manuel em 1515 e o foral concedido pelo regente D. Pedro em 1695.

D. Pedro I eleva Ourém à categoria de Condado, atribuindo o título a João Afonso Tello de Menezes;  o 3º Conde seria então Dom Nuno Álvares Pereira, o Condestável. Mas a história atinge o seu auge com D. Afonso, 4º Conde de Ourém, um ilustre do séc. XV, neto de Nuno Álvares e de D. João I, sendo que instala a corte em Ourém, deixando importantes marcas da sua vida e obra na zona histórica.

Ali repousa o Castelo de Ourém, com data de fundação imprecisa, mas certamente muito antiga porque em 1178 já se falava de um castelo com planta triangular. Este monumento nacional, exemplar no domínio territorial, seria a alma do burgo amuralhado e erguido no alto do morro de Ourém, por sua vez agraciado ainda com um Palácio, uma Igreja Colegiada e Cripta, Fonte Gótica, Pelourinho, ruas estreitas e paredes caiadas; tudo pormenores dados a ver a quem hoje faça uma visita.

O terramoto de 1755 abateu-se fortemente sobre o velho burgo, arrasando-o quase por completo e as invasões francesas também não deixaram o concelho ileso. Mas o espírito dedicado e as mãos laboriosas do Oureense devolveram-lhe um semblante rejuvenescido.

Em 1841 a sede de concelho era transferida para o sopé do morro, que em 1991 recebeu o título de cidade juntamente com a antiga Ourém, passando ambas a constituir o «coração do concelho».

 

2 - FONTES E CONSULTAS RECOMENDADAS

GIL, Júlio - Os Mais Belos Castelos de Portugal, Lisboa, Editorial Verbo, 6ª ed., 2002, pp. 128-131.
Galeria Fotográfica do Castelo de Ourém na Wikipédia
Galeria Fotográfica de Ourém no Flickr
Entrada «Castelo de Ourém» na página do IPPAR
Página da Câmara Municipal de Ourém

 

3 - MAPA DO CENTRO HISTÓRICO DE OURÉM
Pode obter uma mapa do centro histórico de Ourém, disponibilizado pela Região de Turismo Leiria-Fátima, clicando sobre a imagem à direita.


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Additional Hints (Decrypt)

Ab crdhrab zheb, eragr nb puãb.

Decryption Key

A|B|C|D|E|F|G|H|I|J|K|L|M
-------------------------
N|O|P|Q|R|S|T|U|V|W|X|Y|Z

(letter above equals below, and vice versa)