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Real Fábrica do Juncal Multi-cache

This cache has been archived.

btreviewer: Esta cache foi arquivada por falta de uma resposta atempada e/ou adequada perante as situações relatadas. Relembro a secção das guidelines sobre a manutenção http://www.geocaching.com/about/guidelines.aspx#cachemaintenance :

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Você é responsável por visitas ocasionais à sua geocache para assegurar que está tudo em ordem para funcionar, especialmente quando alguém reporta um problema com a geocache (desaparecimento, estrago, humidade/infiltrações, etc.), ou faz um registo "Precisa de Manutenção". Desactive temporariamente a sua geocache para que os outros saibam que não devem procurar a geocache até que tenha resolvido o problema. É-lhe concedido um período razoável de tempo - geralmente até 4 semanas - dentro do qual deverá verificar o estado da sua geocache. Se a geocache não estiver a receber a manutenção necessária ou estiver temporariamente desactivada por um longo período de tempo, poderemos arquivar a página da geocache.

Por causa do esforço requerido para manter uma geocache, por favor coloque geocaches físicas no seu espaço habitual de geocaching e não em sítios para onde costuma viajar. Geocaches colocadas durante viagens não serão muito provavelmente publicadas a menos que possa fornecer um plano de manutenção adequado. Este plano deve permitir uma resposta rápida a problemas reportados, e deverá incluir o Nome de Utilizador de um geocacher local que irá tomar conta dos problemas de manutenção na sua ausência. [/quote]

Como owner, se tiver planos para recolocar a cache, por favor, contacte-me por [url=http://www.geocaching.com/email/?u=btreviewer]e-mail[/url].

Lembro que a eventual reactivação desta cache passará pelo mesmo processo de análise como se fosse uma nova cache, com todas as implicações que as guidelines actuais indicam.

Se no local existe algum container, por favor recolha-o a fim de evitar que se torne lixo (geolitter).

Obrigado

[b] btreviewer [/b]
Geocaching.com Volunteer Cache Reviewer

[url=http://support.groundspeak.com/index.php?pg=kb.page&id=77][i][b]Work with the reviewer, not against him.[/b][/i][/url]

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Hidden : 1/8/2006
Difficulty:
4 out of 5
Terrain:
1 out of 5

Size: Size:   regular (regular)

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Geocache Description:


O Juncal

O Juncal, vila do concelho de Porto de Mós, é uma localidade cuja origem se perde em tempos remotos.

Apesar de se desconhecerem documentos que refiram o primitivo aglomerado populacional, pensa-se que se situou no local onde existe hoje uma capela sob a invocação de S. Miguel do Peral (N39 36.528 W8 54.678).

Segundo se crê, os seus habitantes ter-se-ão deslocado para a actual localização do Juncal pois aqui, entre juncos, encontravam a água que escasseava onde moravam.

Sabe-se também que por volta de 1554, foi ampliada uma ermida que aqui existia dando lugar a uma maior para poder ser uma igreja paroquial.

A partir de inquéritos paroquiais do século XVIII, sabe-se que aqui habitavam 485 pessoas e que os frutos da terra que aqui se recolhiam em maior abundância eram o vinho, o azeite e o pão.

 

A Fábrica

Nesta época quando o país tentava sair dos grandes problemas provocados pelo Terramoto de 1755, agravados pela diminuição dos rendimentos das colónias, o Marquês de Pombal deu um grande incremento à industria nacional numa tentativa de reduzir as importações. Em 1770 proíbe a entrada de loiça de fora do reino, à excepção da que viesse em navios portugueses, da China e da Índia.

È neste contexto que surgem as fábricas do Rato e outras no Porto, em Coimbra, Estremoz  e também a do Juncal.

A localização do Juncal para uma fábrica de loiça e azulejos terá sido escolhida pela abundância de barro de boa qualidade.

Em termos artísticos este período é caracterizado pelos chamados ‘azulejos de pedra torta’ com pinturas marmoreadas com mistura de várias tonalidades (azul, amarelo, vinoso e verde).

Neste enquadramento histórico, José Rodrigues da Silva e Sousa fundou nesse mesmo ano (1770) uma cerâmica que viria a ser conhecida como Fábrica do Juncal.

Em 1784, a pedido do seu proprietário e após o envio de algumas peças de amostra à rainha D. Maria I, a fábrica consegue o Alvará bem como a possibilidade de usar as armas reais por cima da porta, passando a ser conhecida como Real Fábrica do Juncal.

A particularidade que distingue os azulejos desta fábrica é a matéria-prima do azulejo que depois de cozido, toma uma tonalidade amarelo férreo ou mesmo vermelha que lhe dá a marca do barro da localidade.

O vidrado do Juncal é também diferente de outros. Com receita própria, ele assume, depois de cozido uma tonalidade azulada de pouco brilho, num tom baço que é comum também à faiança ali cozida.

Quanto ao azul, ele varia de acordo com as fornadas mantendo um tom esbatido, não atingindo a cor forte do azul-cobalto presente, por exemplo, nas obras do Rato.

O tom vinoso (roxo) aqui produzido é único, por ser obtido a partir de um seixo aqui abundante. Relativamente às restante cores, o azul era obtido a partir de safra e esmalte, o verde a partir de borraça de cobre, produto importado e como tal muito pouco utilizado, e o amarelo seria obtido a partir da reacção provocada pelo antimónio sobre o chumbo e o estanho, usado para o vidro.

 

O declínio

O início do sec XIX trouxe à povoação a destruição e a morte, pela mão das Invasões Francesas. Durante a invasão de 1810, na Freguesia do Juncal morreram ou desapareceram 664 pessoas dos 1576 moradores. Destas 260 foram assassinadas, outras morreram de doença ou desapareceram para parte incerta.

A Fábrica também sofreu de grande ruína durante as invasões, tendo no entanto voltado a ser reconstruída e a viver um novo alento, até que em 1876 viria a ser encerrada.

Depois do seu encerramento alguns fornos de telha e olarias foram surgindo e a tradição de trabalhar o barro nunca se perdeu.

Depois da Segunda Guerra Mundial, a faiança decorativa voltou a ganhar importância na Freguesia do Juncal e voltou a criar emprego e riqueza, sendo nesta data uma das actividades económicas de maior importância da região.

Alguns painéis de azulejos produzidos na Real Fábrica do Juncal, podem ser observados em diversos monumentos como sendo a Igreja Paroquial do Juncal, Mosteiro de Alcobaça (Sala dos Reis), Santuário dos Milagres (Leiria), Santuário de Nª Sª da Nazaré (Sítio), noutras capelas, casas particulares e no Museu Municipal de Porto de Mós.

 

Bibliografia:

Martins, Maria Filomena Silva, Azulejos do Juncal, Editorial Diferença, 1997 - ISBN 972-8393-03-2

Sampaio, Jorge Pereira de, A Real Fábrica do Juncal, Estar Editora, 2000 - ISBN 972-8095-72-4 

 

A cache

Para recolher a informação necessária para encontrar esta cache, tem de fazer um pequeno passeio pelo centro da vila do Juncal. 

1-  Para começar vá até ao centro da vila (Ponto1 -  N39 36.175 W8 54.067) e recolha a data inscrita na fachada da Igreja Matriz (17DU – Dezenas Unidades). Entre e observe os painéis de azulejo que decoram as paredes e os altares laterais. A execução deste painéis é atribuída ao fundador da fábrica, José Rodrigues da Silva e Sousa. Estes painéis juntamente com os da Sala dos Reis no Mosteiro de Alcobaça serão provavelmente as maiores obras em termos artísticos de toda a produção da Fábrica.

Trata-se de um local de culto, pelo que se solicita o normal respeito.

2 - Em seguida dirija-se ao Ponto2 - N39 36.107 W8 54.020. Por ser próximo e devido a alguns sentidos proibidos recomenda-se que a deslocação seja feita a pé. No trajecto ao longo da Rua de São Miguel, orago da Freguesia, pode observar na fachada de uma casa (N39 36.144 W8 54.061), alguns exemplares de frisos, que se calcula serem provenientes da ‘casa do pintor’ que existiu junto ao adro da Igreja se S. Miguel do Juncal.

No Ponto2 encontra-se um painel de azulejos que representa N.ª Sr.ª das Dores. Trata-se de mais um original da Real Fábrica do Juncal. Conta-se que o executor desta pintura trabalhava na Fábrica e era casado com uma parteira. Quando a sua mulher era chamada para assistir a algum parto acendia uma lamparina a N.ª Sr.ª da Dores, invocando a sua protecção e, ao mesmo tempo, servia de aviso a outras pessoas que precisassem dos seus serviços que se encontrava ocupada.

Aqui observe com atenção a pintura.

Quantas espadas estão representadas no painel? (E – N.º de espadas representadas)

Quantas cruzes estão representadas na imagem de fundo à esquerda da senhora, no cimo de um pequeno monte? (C – N.º de cruzes)

 

Coordenada da cache: N39 36.C(E-5)(D-3) W8 54.CE(D-C)

A cache final encontra-se fora da vila, pelo que se recomenda dois percursos alternativos:

Se for a pé: aproximação a partir de N39 36.304 W8 54.236

Se for de carro: aproximação a partir de N39 36.123 W8 54.574

 

Additional Hints (Decrypt)

whagb n haf neohfgbf

Decryption Key

A|B|C|D|E|F|G|H|I|J|K|L|M
-------------------------
N|O|P|Q|R|S|T|U|V|W|X|Y|Z

(letter above equals below, and vice versa)