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Fornos do Pinheiro Traditional Geocache

This cache has been archived.

garri: Olá Claudio

As there's been no cache to find for months, I'm archiving this to keep it from continually showing up in search lists. Just contact me when you have the cache repaired, and assuming it still meets the guidelines, we'll be happy to unarchive it.

I am aware that you are having problems placing a new container there and it's a loved cache.

[url=http://www.geocaching.com/email/?guid=5e15eb1f-1472-40e1-9345-5f22e252f10d]Luis Garrido[/url]

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Hidden : 9/12/2004
Difficulty:
2 out of 5
Terrain:
2 out of 5

Size: Size:   regular (regular)

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Geocache Description:


 

FORNOS DO PINHEIRO



Bem vindos a uma cache que vos vai levar a visitar a Herdade do Pinheiro e ao mesmo tempo levar-vos através do tempo até aos Romanos e à importancia que este local teve nessa época. Para tal, apresento aqui um pouco da história de herdade e da região.  

A Herdade

Não há memória de quando começou a ser explorada esta herdade, mas ainda há bem poucos anos era um importante porto apanha de algas e de peixe, além dos seus pinhais e montados e dos animais que cria. Nela chegaram a trabalhar mais de 300 pessoas que vivia intra-muros, ora junto ao Monte ora mais afastados, quer fossem trabalhadores mais ou menos importantes. Desses tempos podemos ainda encontrar alguma ruínas espalhadas pela herdade e mesmo no Monte ( que fica mesmo junto ao rio ) temos a escola primária, as cortes de animais, a casa dos oleiros ( onde era trabalhado o barro ), as oficinas ( onde se arranjavam as máquinas que cuidavam das terras ), e o Monte em si, com o palácio, a capela, os jardins, a sociedade e as casas dos trabalhadores mais importantes. Nessa altura o Pinheiro estava afastado e longe de tudo, a unica saída era o comboio que passa ali perto. Muitas das pessoas que hoje ainda lá vivem foram pessoas que nasceram, cresceram e sempre viveram ali. Tudo o que elas tem está ali, apesar de o terreno ser de uma rica estrangeira.

Um pouco de história...os Romanos e os fornos

Na História do Império Romano, a Lusitânia e em particular a região dos estuários dos rios Tejo e Sado, são importantes por possuírem a maior concentração de unidades industriais de preparados de peixe de todo o Império.

img_210.jpg (33875 bytes)O clima e a morfologia do curso inferior do Sado, associados a uma costa muito rica em peixes, possibilitaram que aqui, se tivesse desenvolvido uma importante indústria de conserva e transformação do pescado.

Complementarmente, houve necessidade de extrair o sal em grandes quantidades, fabricar barcos, anzóis e redes, construir cetárias, armazéns, fornos e habitações, e comercializar as produções. Estas actividades não só dinamizaram economicamente o Sado, como também para aqui trouxeram pessoas provenientes de outras regiões da Romanidade, de diversos costumes e religiões.

Sem posterior conservação, muito reduzida ficaria a importância da pesca, já que o consumo de peixe fresco, se restringiria às zonas litorais e fluviais. No Sado, os romanos salgaram o peixe ou transformaram-no em produtos comestíveis: garum, liquamen, hallec, muria.

Estes produtos eram envasados em recipientes cerâmicos, potes e ânforas, e comercializados a grandes distancias, atingindo os mais diversos mercados.

A indústria piscícola apenas se pode desenvolver graças à existência de barreiros e lenhas nas margens do Sado, que permitiram fabricar os contentores.

Fornos romanos

A quantidade de fornos de ânforas que já foram descobertos, mais de duas dezenas, permitem compreender a forma como se organizava a produção, graças à analise das marcas que as ânforas ostentavam.

img_211.jpg (41389 bytes)Assim, encontramos marcas estampadas, com o nome do produtor das ânforas e marcas esgrafitadas, gravadas antes da cozedura, controlando a produção dos oleiros.

As pastas das ânforas são muito características, brandas e arenosas, quartzíticas e micáceas, geralmente de textura folheada, totalmente distintas dos fabricos norte-africanos e béticos.

Os fornos do Sado são de planta circular, em conjuntos que optimizam os custos da produção. As mesmas razões económicas levaram-nos a obedecer a um padrão locativo: próximo de barreiros, em terra firme, imediatamente junto à água e em zonas acostáveis, com fácil acesso à lenha, aos barros e ao transporte.

Sob o ponto de vista produtivo, o baixo Sado comportava-se como um todo, articulando-se à volta da indústria piscícola, que quase monopolizou a sua indústria.

 

A cache : 

Esta cache está dentro da Herdade do Pinheiro, uma propriedade que esta circundada com um muro. Deve passar um dos portões que tem o horário das 9h às 21h, sendo fechados a essa hora, portanto não fique lá dentro!:) Se o guarda florestal lhe perguntar o que quer ir fazer diga-lhe que vai apenas às ruínas e não ao Monte, pois este está fechado para pessoas de fora da Herdade. Todas as cercas que passar deve deixar exactamente como encontrou! Apesar da cerca, o sítio onde esta a cache pode ser visitado, no entanto só a cerca proteje-o dos animais de grande porte que por ali andam..:)  Deixe a cache bem escondida!

Para melhor desfrutar esta cache sugiro um roteiro:

Na E. N. 5, ao km 33,5 virar para PINHEIRO (colocar contador a 0 Km) na coordenada N 38º 32.899  O 008º 38.916. Ao Km 3 vai passar um portão de duas meias portas. Ao Km 7 vai atravessar ponte sobre caminho de ferro. Ao Km 9 encontra a Lagoa de Bempais. Pare para apreciar a paisagem, os patos e as aves de grande porte. Aí estão as ruinas das casas onde viviam os trabalhadores mais pobres da herdade.  Ao Km 11 vai encontrar uma tabuleta indicando a estação arqueológica. Quente...Ao Km 12 à direita avista palmeiras e Monte do Pinheiro, que se pedir concerteza deixarão visitar e conviver com as pessoas que ali vivem isoladas de tudo e todos. Voltanto à estrada que deixou lá atrás, segue em direcção ao ponto N 38º 28.490 O 008º 40.765, a antiga estação agora abandonada do Pinheiro.Voltando ao caminho, segue e direcção a Este ( a partir daqui o caminho é em areia, se sente que a sua viatura não consegue passar não arrisque para não ficar atolado e volte para trás ) até chegar a uma estrada que alcatrão que vem do Monte Novo. Vira à esquerda até ao ponto N 38º 28.574 O 008º 35.643 onde encontra novamente a EN5.

Esta cache é um "tuperware" de +/- 10x20x7cm. 

O conteúdo inicial, além do logbook, lápis afia e documentação é :

- 1 concha ( partiu-se no caminho!)
- 1 amostra de WD40
- 1 conjunto de 2 parafusos+buchas
- 1 pin da Abraço
- 1 saqueta de chá
- 1 jogo de magia

 

Não se esqueça: "Cache in, Trash out!"

                         English

                         For an english translation please use the link follow or send me an e-mail and I'll be glad to send it to you .

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Additional Hints (Decrypt)

Dhnaqb n cebphene ntneer-fr à irqnçãb..

Decryption Key

A|B|C|D|E|F|G|H|I|J|K|L|M
-------------------------
N|O|P|Q|R|S|T|U|V|W|X|Y|Z

(letter above equals below, and vice versa)