Comunidade Quilombola Ribeirão do Cubatão
O Quilombo Ribeirão do Cubatão, em Joinville-SC, foi certificado como remanescente de quilombo em 2019 pela Fundação Cultural Palmares.
As comunidades quilombolas são formadas por descendentes de escravos que já viveram no território.
Joinville possui duas Comunidades Certificadas, entre elas a Comunidade Ribeirão do Cubatão
O Quilombo é um importante símbolo de resistência e cultura afro-brasileira, enriquecendo a história da região com suas tradições e lutas.
A presença negra é pouco discutida na história da cidade de Joinville, porém, o reconhecimento da diversidade de culturas que coexistem dentro de um mesmo espaço constitui um passo de relevância, no sentido de fomentar a emancipação cultural e prevenir a marginalização de indivíduos e culturas, em detrimento das culturas hegemônicas
Com relação a construção da cidade de Joinville, é notável a escassez de conhecimento acerca dos povos que já habitavam e deixaram sua marca na construção desta localidade. O entendimento histórico de Joinville está essencialmente embasado no domínio colonial europeu. Tal circunstância conduz a se reconhecer unicamente a história colonial, frequentemente reforçando um senso de orgulho "europeu".
O desconhecimento da história multicultural da cidade não apenas resulta em uma multiplicidade de pré-conceitos, mas também contribui para a formação de uma imagem deturpada da realidade local.
O reconhecimento da diversidade de culturas que coexistem dentro de um mesmo espaço constitui um passo de relevância, no sentido de fomentar a emancipação cultural e prevenir a marginalização de indivíduos e culturas, em detrimento das culturas hegemônicas (Silva e Viana, 2020).
Essa cache faz parte do projeto que busca mostrar as diversas culturas que formam a cidade de Joinville.
Joinville é MULTICULTURAL
SILVA, Glécia Alves, e VIANA, Bartira Araújo da Silva. Multiculturalismo no Ensino de Geografia: Possibilidades Através do Conceito de Lugar. Geografia: Publicações Avulsas, Universidade Federal do Piauí, Teresina, v. 2, n. 2, p. 209-226, jul./dez. 2020