Um ano bissexto é um ano que tem 366 dias. Mais um do que é normal. E qual será a explicação para isto acontecer?
Como sabes, os anos têm normalmente 365, só que não é bem assim. Na verdade os anos têm aproximadamente 365 dias, 5 horas e 48 minutos, o tempo que a terra demora a dar a volta ao sol.
Ou seja, todos os anos sobram cerca de seis horas! Para “recuperar” essas horas decidiu-se que, de quatro em quatro anos, o mês de fevereiro, que habitualmente tem apenas 28 dias, passasse a ter 29. Assim foi criado um ano com mais um dia: o ano bissexto, que compensa as horas perdidas nos anos anteriores.
Mas o ano nem sempre teve 365. Os romanos, que também criaram um calendário de doze meses, 600 a.C. (antes de Cristo), tinham um ano com 355 dias. Porquê? Porque era medido através das fases da lua!
Foi só com o imperador romano Júlio César, no ano 46 a.C., que o calendário passou a basear-se no ciclo solar. Em honra do imperador, o mês chamado de quintilis, passou a chamar-se Julius, agora chamado de julho. Foi também um imperador romano, César Augustus, que viu o seu nome honrado ao ter um mês com o seu nome: agosto.
Só bem mais tarde, no século XVI, é que o papa Gregório VIII inaugurou um novo calendário, que corrigiu vários problemas do calendário romano. O calendário foi batizado com o seu nome: calendário gregoriano. Esse é o calendário que usamos até hoje e que mantém o ano bissexto e a duração dos dias de fevereiro, o mês mais curto do ano.
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