Amélia de Leuchtenberg foi uma Princesa de Leuchtenberg, a segunda esposa do Imperador D. Pedro I e Imperatriz Consorte do Brasil de 1829 até 1831. Era filha do príncipe Eugênio de Beauharnais, Duque de Leuchtenberg e de sua esposa, a princesa Augusta da Baviera.
Amélia foi a quarta dos sete filhos do general Eugênio de Beauharnais, e de sua esposa, a princesa Augusta da Baviera. Seu pai era filho da famosa imperatriz Josefina e de seu primeiro marido, o visconde Alexandre de Beauharnais. Viúva, Josefina casou-se em segundas núpcias com Napoleão Bonaparte, e Eugênio foi adotado oficialmente pelo imperador francês como filho e feito vice-rei da Itália durante as tratativas de seu casamento com Augusta. A mãe de Amélia era filha do rei Maximiliano I José da Baviera e de sua primeira consorte, a princesa Augusta Guilhermina de Hesse-Darmstadt. Entre os irmãos de Amélia estavam Josefina de Leuchtenberg, rainha consorte de Óscar I da Suécia, e Augusto de Beauharnais, príncipe consorte de Maria II de Portugal (enteada de Amélia). Napoleão III foi seu primo-irmão.
Depois da queda de Napoleão em 1814, Eugênio, tendo assumido o título de duque de Leuchtenberg, fixou residência em Munique, mas após sua morte a família ficou em situação incerta, sem grandes perspectivas para o futuro. Embora fossem nobres, seu parentesco com Napoleão não facilitava seu trânsito entre as cortes e o reconhecimento de sua nobreza. O surgimento da possibilidade de casar Amélia com o Imperador do Brasil pareceu à mãe, Augusta, a melhor alternativa para garantir as pretensões da Casa de Leuchtenberg a um status régio.