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Bairro Mineiro de São João do Deserto Traditional Geocache

Hidden : 12/26/2018
Difficulty:
3 out of 5
Terrain:
1 out of 5

Size: Size:   other (other)

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Geocache Description:


Bairro Mineiro de São João do Deserto

As minas chegaram a empregar dois mil operários levando ao crescimento de uma pequena vila rural como Aljustrel, tendo sido criados diversos bairros por iniciativa da empresa mineira, como São João, Valdoca, Algares, Sta. Bárbara, Plano, no sentido de albergar os operários e familiares. A arquitectura destes bairros obedecia a um esquema tradicional já implantado em outras minas da região, com bandas contínuas paralelas entre si. As casas seguiam um esquema hierárquico, tendo as habitações da ponta das bandas uma área superior às restantes, pelo que eram atribuídas aos capatazes, para cada unidade era permitido o usufruto de um pequeno quintal nas traseiras. Os engenheiros e quadros superiores possuíam vivendas na rua que ligava a vila à área administrativa da mina e os directores possuíam mansões junto à vila, rodeadas de muros e jardins que resguardavam a sua privacidade e lhes permitia viver completamente independentes da comunidade.

A mina de S. João foi a primeira a ser licenciada em 1847, tendo a exploração sido concedida ao espanhol Sebastião de Gargamala. Aqui nasceu também o primeiro bairro mineiro de Aljustrel, em meados do séc. XIX, no local onde hoje se encontra a Pedreira de S. João.

Também esta mina teve exploração no período romano conforme se pode ver pelos restos de galerias que foram cortadas pela exploração moderna que era feita a céu aberto.

Desde a Idade Média que aqui se situavam as termas de S. João do Deserto, referidas na Carta de Doação do território à Ordem de Santiago, e que se mantiveram em actividade até finais de 1950. As suas águas eram recomendadas para o tratamento de doenças da pele, em pessoas e animais.

As Termas de S. João do Deserto

Durante esta prolongada paragem, apenas foram exploradas as águas minero-medicinais de S. João do Deserto, as quais já tinham sido aproveitadas pelos romanos.

Estas águas milagrosas brotavam de duas fontes, uma das quais aflorava no interior da ermida de S. João Baptista e ia alimentar um modesto balnear anexo. Existia nas proximidades um renque de quartéis, onde se hospedavam os banhistas. Estas instalações balneares, no princípio do séc. XIX pertenciam a António Lobo Camacho, que após a Convenção de Évoramonte foi obrigado a ceder a concessão à Junta da Paróquia.

Os trabalhos da lavra mineira a céu aberto desviaram as águas destas fontes em 1854 e em 1868 foram arrasados os balneários e pouco tempo depois a ermida ruiu. Entretanto os banhistas continuaram a aproveitar as águas provenientes do esgoto da mina, de propriedades químicas semelhantes às que brotavam naturalmente das fontes primitivas, mergulhando em charcas que se formavam nas proximidades do poço.

Mais tarde, no princípio do séc. XX, a empresa concessionária Belga mandou construir uma nova estação termal e uma ermida localizadas 1 km a norte daquele local e canalizou para lá a água proveniente do esgoto da mina.

Estes banhos funcionaram, sob a administração da Junta de Freguesia, até ao princípio da década de 60. A estas termas sempre esteve associada a devoção a S. João Baptista, que tinha a sua maior manifestação religiosa na festa da degolação celebrada no dia 29 de Agosto.



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Additional Hints (Decrypt)

cergn

Decryption Key

A|B|C|D|E|F|G|H|I|J|K|L|M
-------------------------
N|O|P|Q|R|S|T|U|V|W|X|Y|Z

(letter above equals below, and vice versa)