A Terra não é plana Event Cache

Para aqueles que duvidam que ela é redonda, felizmente muito poucos e num número quase residual e certamente nenhum geocacher, aqui está uma boa altura para observar um exemplo que contradiz a fantasiosa teoria que a Terra é plana.

A hora está em Universal Time (UT). Para saber a nossa hora basta somar uma hora

A Lua Cheia da noite de 27 Julho mostra o mais longo eclipse total lunar do séc. XXI. O eclipse dura 1 hora 42 minutos e 57 segundos. Em contraste o mais curto eclipse total lunar século, que ocorreu em 4 de Abril de 2015, e que só durou 4 minutos e 48 segundos. O outro eclipse total lunar de 2018, ocorreu em 31 de Janeiro, durou na sua totalidade 1 hora e 16 minutos.
E sobre o eclipse mais longo. Um eclipse parcial precede, e sucede, a fase total do eclipse, cada um a durar 1 hora e 6 minutos. Assim, do início ao fim, a Lua demora perto de 4 horas (3 horas e 55 minutos) a atravessar a sombra escura da Terra. É mesmo um longo eclipse.

O evento não dura, obviamente, o eclipse todo, sendo a parte mais interessante, e espectacular, aquela onde a Lua está totalmente na umbra. O ponto mais central ocorrerá às 21:21. Assim o evento terá, oficialmente a duração de 1 hora e 40 minutos. Será entre as 20:20 e as 22:00 embora estarei lá seguramente mais cedo.

E como a Lua se encontra no seu Perigeu orbital, o ponto orbital mais próximo da Terra, e devido a que a radiação solar é filtrada pela atmosfera terrestre a Lua aparecerá mais vermelha. Daí chamar-se nestas condições Lua de sangue.

Aqui é possível ver uma simulação da trajectória da Lua vista do ponto zero.

Tipos de eclipse lunares

Um eclipse da Lua (ou eclipse lunar) só pode ocorrer durante a Lua Cheia e só se a Lua atravessar alguma parte da sombra da Terra. Esta sombra é composta por duas componentes cónicas, uma dentro da outra. A mais exterior, ou sombra penumbral (a penumbra) é a zona onde a Terra bloqueia parte, mas não a totalidade dos raios solares que chegam à Lua. Em comparação, a interior ou sombra umbral (a umbra) é a zona onde a Terra bloqueia toda a luz solar impedindo-a de chegar à Lua.

Eclipse penumbral da Lua

A Lua atravessa a sombra penumbral da Terra
Estes eventos só são quase de interesse académico porque são de difícil observação

Eclipse parcial da Lua

Uma parte da Lua atravessa a sombra umbral da Terra
Estes acontecimentos são fáceis de observar mesmo sem a olho nu

Eclipse total da Lua

A Lua inteira atravessa a sombra umbral da Terra
Estes acontecimentos são espectaculares devido à cor vermelha da Lua na fase total

E perguntam vocês “Se a Lua completa uma órbita à volta da Terra a cada 29,5 dias e os eclipses lunares só ocorrem na Lua Cheia, porque é que não há um eclipse todos os meses na altura da Lua Cheia? Ainda bem que perguntam. A órbita da Lua à volta da Terra está inclinada aproximadamente 5 graus em relação à órbita da Terra à volta do Sol. Isto diz-nos que a Lua está a maior parte do tempo ou acima ou abaixo da órbita da Terra à volta do Sol. E a órbita da Terra à volta do Sol é importante pois a sombra da Terra está exactamente nesse plano. Durante a Lua Cheia, o nosso satélite natural, passa ou acima ou abaixo das sombras da Terra e falha-as completamente. Nenhum eclipse ocorre. Mas duas a quatro vezes por ano, a Lua atravessa alguma parte da umbra ou penumbra da Terra originando um dos três tipos de eclipse mencionados acima.

Quando um eclipse lunar ocorre, é visível a todos os que estão na parte nocturna da Terra. Aproximadamente 35 % de todos os eclipses são to tipo penumbral e são muito difíceis de detectar mesmo com um telescópio. Outros 30 % são eclipses parciais e são fáceis de ver a olho nu. Os restantes 35 % são eclipses totais e são acontecimentos extraordinários para se observar.

Qual é a diferença entre um eclipse lunar e um eclipse solar? Um eclipse solar é um eclipse do Sol. Só acontece quando a Lua passa entre a Terra e o Sol. Só é possível quando a Lua está na fase Lua Nova.

O evento decorrerá entre as 20:20 e as 22:00, no Monte da Franqueira na zona das coordenadas publicadas.

É na zona porque o ponto de observação da Lua depende, obviamente das condições do local.

Não estão previstas visitas organizadas às caches vizinhas.