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O Cruzeiro-Mor de Atalaia é uma construção do século XVI, com posteriores remodelações.
De cunho quinhentista foi edificado em 1551 pela Confraria da Lisboa. Construído no reinado de D. João III em pedra de lioz, é coberto por uma cúpula enquadrada por pináculos, e assente sobre quatro colunas.
No capitel do cruzeiro, do lado nascente encontra-se esculpida uma imagem do Redentor crucificado, e no lado poente uma Nossa Senhora da Piedade atualmente decapitada em virtude dos exageros políticos a seguir à implantação da República.
No cruzeiro podemos observar uma inscrição na base da cruz e outra na base de uma das colunas do lado poente, ambas alusivas à edificação do mesmo.
Ainda hoje, os romeiros têm por hábito levar uma vela grossa de cera (círio) dando três voltas ao cruzeiro perpetuando os rituais antigos. Esta forma circular transmite perfeição e eternidade, um sem-fim, simultaneamente transmitindo proteção. Outro ritual antigo, era dar três voltas ao cruzeiro, com os rapazes traquinas e depois "bater com o rabo" no pilar do capitel, para que estes se tornassem rapazes bons e obdientes.
Depois do terreiro das oliveiras, suba a escadaria até ao Santuário de Nossa Senhora de Atalaia, que em dias límpidos tem a melhor vista sobre o Tejo e toda a região circundante.
Este santuário, tal como a maioria, tem na sua origem uma aparição divina. Dizem os crentes que a imagem de Nossa Senhora surgiu no alto de uma aroeira, próximo da Fonte Santa
No que se refere à cache, é composta por um logbook, sendo necessário levar material de escrita. Pede-se que sejam discretos, principalmente nos dias de mercado (1º sábado de cada mês).
(cm-montijo.pt)
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