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#5 – PT Doçaria Tradicional Portuguesa Traditional Geocache

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travellingchef: Obrigado a todos os geocachers que visitaram os nossos docinhos. Achamos que já tinham feito as delícias de muitos e, por isso, cumprido o objectivo para o qual tinha sido pensado: dar a conhecer um pouco da nossa doçaria tradicional.

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Hidden : 11/20/2017
Difficulty:
1.5 out of 5
Terrain:
1.5 out of 5

Size: Size:   small (small)

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Geocache Description:


Nabada de Semide (Beira Litoral)

Existem relatos de que a doçaria tradicional portuguesa tem grande parte da sua origem nos conventos e mosteiros portugueses no século XVI.
Com as enormes quantidades de açúcar que invadiu Portugal quando começou a exploração de cana de açúcar na Ilha da Madeira, os frades e as freiras criavam verdadeiras iguarias juntando-lhes amêndoa ou outros frutos secos. A base de quase todos os doces é açúcar e ovo, ou melhor, a gema do ovo. Dizem que essa história começou porque as claras dos ovos eram usadas para engomar os hábitos dos padres e freiras.
Existem também receitas com origem nas famílias aristocráticas de onde provinham os segundos filhos sem herança, quase todos destinados a uma vida de clausura e outras foram reproduzidas e adaptadas do lado de fora da clausura, por antigos trabalhadores dos conventos, tornando-se típicas de determinada região.

 

Ingredientes:

1 Kg de nabos
500g de açúcar
50g de amêndoa
Sal

Preparação:

Escolhem-se nabos muito bons e doces. Descascam-se, cortam-se às rodelas e cozem-se em água ligeiramente temperada com sal. Escorrem-se e colocam-se as rodelas de nabo em água fria durante quatro dias, renovando a água diariamente. A esta operação dá-se, em Semide, o nome de corar.
Escorrem-se os nabos, espremem-se muito bem num pano e pisam-se num almofariz, tendo o cuidado de retirar os fios e algumas pontas mais duras dos nabos. Pesa-se o puré de nabos e igual porção de açúcar. Regra geral, 1kg de nabos dá 500g de puré.
Leva-se o açúcar ao lume com um copo de água e deixa-se ferver até fazer ponto de cabelo. Nesta altura, juntam-se o puré de nabos e as amêndoas previamente peladas e raladas. Deixa-se o doce ferver como se fosse marmelada, isto é, até se ver o fundo do tacho, tendo o cuidado de mexer constantemente. Guarda-se em tigelas cobertas com papel vegetal , passado por aguardente.

Fonte: livro “Cozinha Tradicional Portuguesa” Maria Lourdes de Modesto

Nota:

Vem fazer um pequeno passeio pela doçaria tradicional portuguesa a pé ou de bicicleta.

Additional Hints (Decrypt)

Fhore

Decryption Key

A|B|C|D|E|F|G|H|I|J|K|L|M
-------------------------
N|O|P|Q|R|S|T|U|V|W|X|Y|Z

(letter above equals below, and vice versa)