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As Lavas da Maia [São Miguel - Azores] EarthCache

Hidden : 11/5/2017
Difficulty:
2 out of 5
Terrain:
2 out of 5

Size: Size:   other (other)

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Geocache Description:



As Lavas da Maia [São Miguel]





TIPOS DE FAJÃS




Fajãs costeiras, fajãs directamente em contacto com o litoral.
Fajãs de delta lávico, fajãs criadas quando as escoadas de lava avançam sobre o mar, provocando o recuo da linha de costa. Estas fajãs, em geral muito resistentes à erosão do mar por serem constituídas por grandes massas rochosas compactas e sem fissuração apreciável, são em geral delimitadas por costas abruptas, angulosas, fortemente recortadas, com grandes calhaus no seu sopé.
Os solos, quando não tenha havido recobrimento por materiais de projecção ou derrocadas posteriores, são em geral esqueléticos. À superfície destes deltas podem ocorrer pseudo-crateras ou cones litorais e a erosão da frente da escoada ou uma drenagem posterior conferem-lhe frequentemente um aspecto digitado.
São frequentes os arcos rochosos costeiros e as grutas marinhas resultantes da infra-escavação pela erosão por acção do mar.

Fajãs de talude (ou fajãs detríticas), são fajãs criadas pela acumulação de materiais resultantes do desmoronamento das encostas sobranceiras. Estas fajãs tendem a ser mais aplanadas e, por serem constituídas por materiais soltos, facilmente sujeitos ao transporte pelas ondas, têm em geral costas de formas suaves e quase rectilíneas, com praias de calhau rolado de dimensão variável. Nas costas mais expostas à ondulação, em geral as viradas a norte, formam-se por vezes cordões de calhaus rolados que conduzem ao aparecimento de formações lagunares (como acontece na Fajã da Caldeira de Santo Cristo). Os solos destas fajãs são em geral muito férteis, embora as mais perigosas para habitação humana, dada a recorrência dos desmoronamentos.
Os grandes terramotos tendem a formar novas fajãs deste tipo, como aconteceu profusamente no grande sismo do Mandado de Deus, na metade leste de São Jorge.


FILÕES



FILÕES E EROSÃO DIFERENCIAL O magma que alimenta os vulcões quando ascende da profundidade fá-lo sobre pressão, pelo que se existir nas paredes da chaminé vulcânica alguma fissura, o líquido viscoso tenderá a forçar e a penetrar nessas fracturas, alargando-as e preenchendo-as com o material vindo do interior da terra, depois de arrefecido, este transforma-se numa estrutura rochosa designada por filão, frequentemente de cor e orientação diferente das rochas envolventes, denominadas por encaixantes.


Os filões e massas de aplitos e pegmatitos representam a porção mais hidratada e de cristalização mais tardia de um magma.
Nos últimos estádios da cristalização magmática os magmas residuais são enriquecidos em voláteis tais como água, flúor e boro. Podem ainda conter outros elementos químicos que não entraram na estrutura dos minerais já formados e que, por isso, se concentraram neste magma residual, tais como Be e Sn, entre muitos outros.
Como resultado disso, a partir do magma residual podem cristalizar minerais raros em que estes elementos são constituintes essenciais, tais como berilo (silicato de alumínio e berílio), cassiterite (óxido de estanho), topázio (silicato de alumínio e flúor) e turmalina (silicato complexo com boro, ferro e sódio).
Os pegmatitos e aplitos têm composições muito diversas, mas a maioria tem composição granítica, com quartzo, feldpato potássico e albite, designando-se então de pegmatitos graníticos.


Magmas de composição básica também preenchem, frequentemente, fraturas nas rochas graníticas, originando filões com uma coloração escura que é devida à abundância de minerais ferromagnesianos (como piroxena, anfíbola, biotite, etc).
A sua textura é claramente mais fina do que a de rochas ígneas plutónicas, como os granitos.
Tal facto deve-se à sua cristalização, embora tendo lugar em profundidade, ser mais rápida do que nos granitos. Na verdade, os magmas de natureza básica, ao arrefecerem, iniciam a sua cristalização a temperaturas mais elevadas do que os magmas graníticos e, além disso, se instruírem fraturas da parte superior da crusta tendem a arrefecer mais rapidamente devido ao contraste térmico com as rochas encaixantes. Devido à sua composição rica em minerais ferromagnesianos, estas rochas são facilmente meteorizadas, pois tais minerais são mais suscetíveis à alteração do que o quartzo e o feldspato potássico. Será, por essa razão, de prever que um filão de rocha básica se apresente mais alterado do que a rocha granítica envolvente.


Os filões são corpos magmáticos, de forma tabular, resultantes do preenchimento de fraturas existentes nas rochas. A sua altitude e dimensões são variáveis, podendo apresentar espessuras que variam entre poucos milímetros (filonetes) a alguns metros ou mesmo quilómetros e extensões desde alguns metros até quilómetros. A sua espessura nem sempre é constante e por vezes ramificam-se. Observam-se, frequentemente, variações texturais e mineralógicas num mesmo filão.




ROCHAS



Traquito (1)

Rocha vulcânica associada a erupções efusivas de magmas ácidos (siliciosos) a intermédios. Rocha geralmente de cor cinzenta clara, compacta e de granularidade fina, onde é possível observar cristais de feldspato.

Ignimbrito (2)

Rocha vulcânica composta maioritariamente por fragmentos pomíticos comprimidos e estirados segundo os planos de deposição (em estruturas designadas defiamme), dispersos numa matriz mais fina. Está associada a erupções explosivas, muito violentas comumente na dependência da formação de caldeiras vulcânicas.

Tufo hialoclastítico (3)

Rocha vulcânica piroclástica de granulometria fina (cinzas ou lapilli) que se apresenta consolidada. O tufo hialoclastítico resulta de erupções hidromagmáticas explosivas e apresenta geralmente uma cor amarelada ou acastanhada, estratificação nítida e fragmentos rochosos intercalados provenientes das rochas encaixantes igualmente projectadas durante a erupção.

Pedra Pomes (4)

Rocha vulcânica geralmente de cor clara (branca, bege ou amarelada), pouco densa e com vesículas de aspecto fibroso. Está associada a erupções explosivas, muito violentas, de magmas ácidos a intermédios.

Obsidiana (5)

Vidro vulcânico de natureza ácida, siliciosa, formado pelo rápido arrefecimento da lava. Apresenta cor negra ou cinzenta escura, brilho vítreo e fractura conchoidal, por vezes com aspecto bandado e com pequenos cristais de cor branca.




Vai às coordenadas publicadas e observa este fenómeno geológico no local e responde as seguintes questões:

1 - Pela descrição na listing e pelo que podes observar no GZ, que tipo de fajã podes observar na freguesia da Maia ?

2 - No GZ consegue observar um dos geossítios de São Miguel, qual? Como o caracteriza ?

3 - Que tipo de rocha é composto o paredão no GZ ?

Observando o way point 1, responde às seguintes questões:


4 - Caracteriza o fenómeno Geológico existente no local ?

5 - Caracteriza a rocha quanto a sua dureza, porosidade e cor ?




Para logar esta EARTHCACHE:


As respostas devem ser enviadas ao Owner (GEOESTEGANG) através do e-mail disponível no nosso perfil, devem indicar também o vosso nickname junto com as respostas.

Não é obrigatório publicar fotos juntamente com os vossos logs, embora o possam fazer.


[Fotos que de alguma forma respondam às perguntas serão apagadas]




Pratique 'Cache In Trash Out'
Quando estiver a fazer geocaching, traga consigo um saco para ir apanhando lixo, respeite a natureza, NÃO DEIXE LIXO! E se possível recolha algum que possa encontrar pelo caminho.


Não se esqueça da Máquina fotográfica para registar os melhores momentos. Venha com boa disposição e tempo para usufruir das caches a encontrar.


Bem Vindos a São Miguel , Açores

Owner: GEOESTEGANG.









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