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Paralelipipedos da Natureza EarthCache

Hidden : 5/1/2017
Difficulty:
2 out of 5
Terrain:
3 out of 5

Size: Size:   other (other)

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Geocache Description:


Translation

Paralelipipedos da Natureza

Durante a meteorização, as interacções da litosfera com a atmosfera, a hidrosfera e a biosfera ou, por outras palavras, as interacções das rochas com o ar, a água e os seres vivos conduzem à formação de: (1) minerais residuais, mais ou menos modificados, que se comportam como detritos e, portanto, susceptíveis de serem deslocados no seio de um fluido (água ou ar); (2) substâncias dissolvidas nas águas naturais. Em simultâneo, a biosfera é fonte de restos esqueléticos, entre conchas, carapaças, ossos, dentes e outros.
São estes, com efeito, os três tipos de materiais que entram na constituição das rochas sedimentares, podendo afirmar-se que a meteorização e a actividade biológica são parte essencial da génese das rochas sedimentares (sedimentogénese) e dos solos (pedogénese).
A energia radiante oriunda do Sol está estimada em cerca de 1,4 x 1021 Kcal/ano. Cerca de metade desta energia é reflectida para o cosmos, mas a outra metade é absorvida pela atmosfera, pela hidrosfera, pela biosfera e pela litosfera na sua capa mais superficial. É esta energia, dita externa[1], que alimenta a supergénese[2].
A zonalidade climática do globo, a circulação das massas de ar na atmosfera e, portanto, os ventos, a evaporação da água dos oceanos, que os ventos transportam e descarregam sobre os continentes, a erosão, a fotossíntese elaborada pelos vegetais e a vida, em geral, constituem alguns exemplos da importância capital da energia solar no comportamento e evolução da superfície do nosso planeta. A meteorização das rochas, entendida como um dos mecanismos principais desta evolução, é, além de outros factores intrínsecos à natureza das rochas, também consequência (directa e/ou indirecta) desta energia externa.
Podemos, assim, considerar a meteorização das rochas como função de duas variáveis: acapacidade de serem menos ou mais afectadas por esse processo e a intensidade do mesmo.
A capacidade está ligada a factores próprios à natureza das rochas, como sejam a composição mineralógica, a textura, a porosidade[3], a permeabilidade[4]e a estrutura à escala macroscópica. Um qualquer afloramento rochoso exposto aos agentes meteóricos não é, em geral, um corpo homogéneo e contínuo. Apresenta descontinuidades ao longo de certos planos estruturais, com destaque para as juntas de estratificação[5]e as diaclases[6]. Porosidade, permeabilidade e os referidos planos estruturais representam fragilidades face aos agentes meteóricos, uma vez que condicionam a drenagem interna e o tempo de permanência da solução de ataque (sempre aquosa) no seio da rocha.
A disjunção em blocos, tão comum em rochas maciças, como os granitos, é uma consequência deste tipo de agressão ao longo das diaclases. As arestas e, sobretudo, os vértices dos “paralelepípedos” (definidos pelos três planos principais de diaclases característicos destas rochas) são mais rapidamente alterados[7], conduzindo, no geral, à formação de blocos mais ou menos arredondados.


Por seu turno, a intensidade reúne o conjunto de factores externos, tais como temperatura, humidade (quantidade de água), potenciais hidrogeniónico (pH) e de oxi-redução (Eh) do meio, actividade biológica (cujos parâmetros assumem valores próprios nas diferentes zonas climáticas do globo) e relevo que controla não só a temperatura ambiente e a drenagem das águas, mas também o balanço alteração versus erosão.
Se à capacidade e à intensidade se juntar o tempo durante o qual actuaram os factores com que se definiu a intensidade, obtém-se a noção de grau de meteorização. Assim, esta outra variável é função da natureza litológica, dos agentes externos e do tempo durante o qual se exerceu a sua actuação. Pode, então, afirmar-se que o grau de meteorização das rochas depende:
(1) - da natureza das mesmas;
(2) - das condições morfoclimáticas sob as quais se processa;
(3) - do tempo durante o qual se exerce.
A meteorização traduz-se na conversão de certa espessura da capa externa das rochas num material alterado, o rególito[ 8], também referido por alterito ou saprólito[9], cujos constituintes são susceptíveis de serem mobilizados e evacuados pelos agentes de erosão.
Ao longo das vertentes com declive mais acentuado, esta capa ou manto de alteração[10]tem tendência a descer por reptação[11], de que resulta um depósito de vertente, lavado pelas águas de infiltração ao longo do declive, designado por eluvião ou elúvio[12]. Esta capa, de equilíbrio instável, desce e imobiliza-se na base, originando o depósito desopé já considerado um colúvio[13]. Se as condições climáticas e topográficas o permitirem, o saprólito tende a transformar-se num solo.
A meteorização resulta de acções múltiplas que, por questões de arrumo, se consideram ou essencialmente mecânicas ou predominantemente químicas. Assim, consoante os casos, falamos de alteração mecânica, no primeiro, e de alteração química no segundo. Acontece que, praticamente, a alteração química das rochas é sempre acompanhada pela acção de seres vivos (micro e macroorganismos), quer através da sua actividade fisiológica, quer por efeito dos produtos da sua decomposição post mortem. Poderá, nalguns casos, falar-se de alteração essencialmente química, mas o mais comum é a sobreposição desta actividade à dos mecanismos bióticos e, portanto, ter maior realidade a que pode designar-se por alteração bioquímica ou bioquimiogénica.


[1] - Em oposição à energia interna armazenada no interior da Terra.
[2] - Conjunto de processos geodinâmicos externos, cuja fonte de energia é o Sol.
[3] - Relação entre o volume dos poros de uma porção de rocha e o volume total dessa mesma porção.
[4] - Medida da facilidade que um corpo oferece ao deixar-se atravessar por um fluido.
[5] - Planos de separação entre as camadas de rochas sedimentares.
[6] - Ou juntas de tensão. Durante a ascensão e consequente deformação, mais ou menos visível, esboçam-se ou abrem-se fissuras que dividem os corpos rochosos em blocos, variáveis em dimensão e na forma, em função da sua natureza.
[7] - Nos “vértices” e nas “arestas” destes “paralelepípedos”, para um dado volume de rocha, a área exposta aos agentes meteóricos é maior do que nas “faces”.
[ 8] - Do grego rhegos, cobertura e lithos, pedra.
[9] - Do grego sapros, podre, e lithos, pedra.
[10] - Capa de meteorização, zona de epimorfismo, zona de epigénese são outras expressões usadas pelos vários autores com o mesmo sentido.
[11] - Ou creeping. Descida gravítica, muito lenta, do solo ou do rególito, ao longo das vertentes.
[12] - Ou elluvium, do latim eluere, lavar, uma vez que estes materiais são lavados e drenados pelas águas de percolação, isto é, as que circulam por gravidade entre os seus poros.
[13] - Do latim colluvium, que alude à mistura de materiais, própria de um transporte tão curto, que não permite a sua lavagem e selecção por calibres. O mesmo que depósito coluvial ou coluvião.

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EROSÃO



O que é a erosão?

A Erosão é a destruição do solo e das rochas, o seu transporte em geral, é feito pela água da chuva, pelo vento, pela ação do gelo, quando expande o material no qual se infiltra a água congelada ou ainda pelo mar. A erosão destrói as estruturas que compõem o solo. Estas são transportadas para as partes mais baixas dos relevos e em geral vão assorear cursos d'água ou acabam no mar. Em solos cobertos pela vegetação a erosão é muito pequena e quase inexistente, mas é um processo natural sempre presente e importante para a formação dos relevos. A erosão diferencial depende dos seguintes factores: a) a consistência da rocha mais ou menos compacta e de sua textura; b) do estado de fracturamento da rocha; c) o grau de permeabilidade da rocha.

Tipos de Erosão - Existem vários tipos de erosão, cada um com características que diferenciam uns dos outros, estando cada um ligado a uma causa específica, num lugar específico. Assim podemos nomear as seguintes sete causas de erosão:
Erosão por gravidade
Erosão Pluvial
Erosão Eólica
Erosão Marinha
Erosão Química
Erosão Glacial
Erosão Fluvial

Tipos de Rochas e Minerais

Os minerais são substâncias encontradas na natureza, formados por uma composição química equilibrada, resultante de milhões de anos de processos inorgânicos (ação do calor, pressão, etc). Todos os minerais são sólidos, como feldspato, mica, quartzo. A água, apesar de ter fonte mineral, não é um minério, assim como o mercúrio (que é líquido em temperatura ambiente).

As rochas são formadas por dois ou mais minerais agrupados. Existem três classificações para as rochas, de acordo com a sua formação: magmáticas, sedimentares e metamórficas.

Rochas Magmáticas

As rochas magmáticas, ou ígneas, como também são chamadas, são formadas pelo magma solidificado expelido por vulcões, e ainda podem ser subdivididas em dois tipos: intrusivas e extrusivas;

Rochas magmáticas intrusivas

São as rochas formadas pelo magma que se solidificou em grandes profundidades. O granito é uma das variedades desse tipo de rocha. No Brasil, algumas serras são formadas de granito, como a da Mantiqueira, do Mar, e algumas serras do Planalto Residual Norte-Amazônico.

Granito

Rochas magmáticas extrusivas

São as rochas que são formadas pelo magma solidificado na superfície. Um exemplo de rocha extrusiva é o basalto.

Basalto

Rochas Sedimentares

São formadas através da sedimentação de partículas de outras rochas existentes ou de materiais orgânicos. As rochas sedimentares podem ser divididas em três tipos: clásticas, orgânicas e químicas.

Clásticas

Também chamada de rochas sedimentares detríticas, são formadas por detritos de outras rochas antigas. Como exemplo de rocha clástica, existe o Arenito, Tilito, etc.

Arenito

Orgânicas

As rochas sedimentares orgânicas são formadas por restos de animais e vegetais mortos, que vão se acumulando em alguns locais, e através de grande pressão e temperatura, dão origem á rochas e minerais como calcário, carvão mineral, petróleo, etc.

Calcário

Químicas

São formadas quando o líquido (água) onde os sedimentos de rocha estão dispersos, se torna saturado. As rochas químicas em geral formam cristais. Ex: calcita, aragonita, dolomita, estalactites e estalagmites.

Estalactites

Rochas Metamórficas

As rochas metamórficas são rochas que sofreram alterações na sua estrutura em decorrência de altas pressões e temperaturas. Exemplos de rochas metamórficas são o mármore, quartzito (de onde é extraído o quartzo), etc.

Cristais de Quartzo

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PARA REALIZAR E REGISTAR ESTA EARTHCACHE:

Para “encontrar/registar” esta cache deverá responder às seguintes questões, enviando uma mensagem através do nosso perfil de Geocaching, com as respostas, em português ou em inglês.

Só depois, de enviar as respostas, e conforme as “guidelines” para as Earthcaches, deverá efetuar o seu registo!

1. Observando o way point 1 (furo provocado pela erosão), responda às seguintes questões:

a) Qual o diametro do formato circular do furo? (poderá utilizar uma fita de medição)

b) Que tipo de rocha está presente no local?

2. Observando o GZ (rocha em forma de paralelipipedo na vertical), responda às seguintes questões:

a) Por suas palavras qual factor que provocou a sua forma?

b) Estima a área da parte superior da rocha em forma de paralelipipedo? (lado X lado)

Tarefa Obrigatória

 

Publicar no registo de encontrada uma fotografia tirada no local e na qual seja visível o geocacher ou algo que o identifique (por exemplo o nome de geocacher escrito num papel).

Se as respostas não forem recebidas (ou estiverem incorrectas) e não existir fotografia publicada no registo de encontrada, este será apagado sem aviso prévio.

To "find / register" this cache you must answer the following questions, sending a message through our Geocaching profile, with the answers, in Portuguese or in English.

Only then, to send the answers, and according to the guidelines for Earthcaches, you must register!

  • 1. By observing way 1 (erosion hole), answer the following questions:
    • A) What is the diameter of the circular hole shape? (You can use a measuring tape)
    • B) What kind of rock is present on the site?
  • 2. Looking at the GZ (vertical parallelop rock), answer the following questions:
    • A) By your words which factor that provoked its form?
    • B) Estimate the area of the upper part of the rock in the shape of a parallelepiped? (Side X side)
  • Required Task
  • Post in the found log a photograph taken at the spot and in which the geocacher is visible or something that identifies him (for example the nickname written on a paper.).

If the answers are not received (or are incorrect) and there is no photograph posted in the found log, it will be deleted without notice.

This page was generated by Geocaching Portugal Listing Generator

Additional Hints (Decrypt)

CG: Gbzr phvqnqb nb ncebkvzne-fr qb TM RAT: Or pnershy jura nccebnpuvat TM

Decryption Key

A|B|C|D|E|F|G|H|I|J|K|L|M
-------------------------
N|O|P|Q|R|S|T|U|V|W|X|Y|Z

(letter above equals below, and vice versa)