Tão importante quanto a frente de Guerra é, e sempre será, todo o dispositivo de apoio a quem combate. Nesse sentido, o Exército Português conta com uma infraestrutura de apoio às suas unidades, espalhada por todo o país. Évora acolhe uma da sucursais da Manutenção Militar do Exército.
Missão e Historial da Manutenção Militar (Nacional)
Apoia prioritariamente e em permanência o Exército, através de actividades fabrico e de apoio logístico nas seguintes classes:
- Viveres
- Combustíveis e lubrificantes
- Artigos de Cantina
- Expediente e impressos
Em 2ª prioridade, apoia os restantes ramos, as Forças de Segurança e Serviço Nacional de Proteção Civil.
Eventualmente, apoia as atividades de pesquisa e instrução no âmbito do Serviço de Intendência.
Apoia a Família Militar em variada gama de artigos da linha de supermercados, através dos mesmos.
Assegura a manutenção e funcionamento das Messes Militares do Exército.
Dá apoio logístico às Forças Nacionais Destacadas (FND) em países estrangeiros, em missões de paz, mormente nas classes I, III, VI.
Constitui reservas de matérias primas e viveres que garantam a laboração e apoio logístico.
Historial
Em 1772, por Decreto de 1 de Julho, é cometida ao Estado a incumbência da Alimentação Militar.
Em 1811, é criado o Comissariado de Víveres.
Em 1861, o Ministro da Guerra, Marquês de Sá da Bandeira, inicia, a título de ensaio, o fabrico e fornecimento de pão ao Exército, sob administração directa do Estado.
Em 23 de Fevereiro de 1862, em local hoje conhecido por Rocha do conde de Óbidos, é inaugurada, a título experimental, a primeira “Padaria Militar”.
Em 1897, por decreto de 11 de Junho, é aprovado o Plano de Organização da Manutenção Militar, em conformidade com o disposto no Art.º 4.º da Carta de Lei de 19 de Julho de 1888, com sede em Lisboa no extinto Convento das Agostinhas.
Entre 1898 e 1910, inicia-se a execução do 1.º Plano de Trabalhos da Manutenção Militar com:
- a implementação de vários equipamentos e estruturas, tais como: Moagem, Depósito de Trigo, Padaria, Prensas, Amassadores e Laminadores para massas, Via-férrea de resguardo para 10 vagões, Laboratório, Oficinas, Cozinhas e Refeitórios, Banhos, Cocheira e Caserna de Condutores;
- a reorganização da MM, pela Lei de 14 de Junho de 1899;
- a aprovação do Regulamento da Manutenção Militar, por Decreto de 26 de Julho de 1899;
- a publicação do primeiro Regulamento do Conselho de Administração da Manutenção Militar, por Decreto de 11 de Abril de 1907;
- a conclusão da Fábrica da Moagem, entre 1907-1908;
- a instalação de uma Fábrica de Panificação e de uma Fábrica de Massas, mecânicas, entre 1907-1908;
- e a instalação definitiva do Laboratório.
No longo percurso entre 1911 e 1937 desenvolvem-se e completam-se as estruturas industriais e oficinais. Neste período a MM dispôs de Sucursais em laboração em: Bragança, Caxias, Chaves, Coimbra, Elvas, Entroncamento, Évora, Funchal, Guarda, Lagos, Olivais, Porto, Régua, Tancos, Tavira, Viana do Castelo, Vila Viçosa e Viseu, bem como, de Delegações em Aljustrel, Beja, Castelo Branco, Estremoz e Santarém.
Em 1922 a Manutenção Militar participa na Exposição Internacional do Rio de Janeiro.
Em 5 de Fevereiro de 1925, foi inaugurada a Messe de Oficiais de Lisboa, que foi a primeira messe deste Estabelecimento. Seguiu-se a Messe de Oficiais do Porto em 15 de Setembro de 1926 e a Messe de Oficiais de Caxias em 1927.
Em 1943 é cometida à MM a tarefa de alimentação das tropas empenhadas em manobras militares. E em 1945, cumpre tarefa semelhante, relativamente às tropas das Ilhas e Ultramar.
Em 1947, como acontecimento de maior importância no Campo Social deste Estabelecimento, destaca-se, na Sede, o início de aulas das Escolas Primária e Profissional.
No período de 1950 a 1959, assiste-se à modernização do parque industrial a à construção do Bloco Social, constituído por creche, guarda infantes, escola primária, refeitório com cozinha e salão de instrução e recreio com 800 lugares, cuja inauguração teve lugar em 1959.
Entre os anos de 1960 e 1974, com o eclodir das guerras em África, a Manutenção Militar desempenhou uma missão de apoio, que se estendeu da Guiné a Timor, através da implementação de Sucursais, Delegações e Messes, e, também, com a criação e a exploração de novos órgãos de apoio às forças militares e à família militar, nomeadamente, os Supermercados.
Em 1961, a MM passou a dispor de Sucursais em Luanda, Lourenço Marques e Guiné-Bissau, e de Delegações na Beira e em Nampula/Nacala.
Em 1962, passou a dispor de mais uma Delegação em Nova Lisboa e de uma Messe de Oficiais em Luanda.
Em 1968, dispunha de mais uma Sucursal em Timor, de Messes de Oficiais em Beira, Nova Lisboa e Dili (Timor), e de Messes de Oficiais e Sargentos em Nampula e Lourenço Marques.
Em 1969, passou a dispor de mais uma Delegação no Luso e de uma Messe de Sargentos em Luanda.
Em 1970, passou a dispor de mais uma Delegação em Porto Amélia e, finalmente, em 1972, de uma Messe de Oficiais e Sargentos em Bissau (Guiné).
Entre 1974 e 1980, terminada a guerra em África e concluído o processo de descolonização, pretendeu-se redimensionar o Estabelecimento à realidade do momento, que apontava para uma larga implantação comercial e industrial ampliando e modernizando o parque industrial existente.
A evolução política-económica do País dá nova orientação à MM que, a partir de 1982, começa, lenta, mas progressivamente, a retomar os limites que a sua Missão determina, ao mesmo tempo que lança programas de vária ordem, visando a reorganização do Estabelecimento segundo parâmetros racionais de economia, eficiência e melhoria técnico-profissional.
Em 1994, a MM dá início ao apoio logístico às Forças Nacionais Destacadas (FND) em países estrangeiros, em missões de paz, mormente nas Classes I, III e VI.
Em 11 de Junho de 1997, a Manutenção Militar comemorou o seu 1.º Centenário, tendo-lhe sido atribuída a Medalha de Ouro de Serviços Distintos, pela Portaria n.º 313/97, de 16 de Junho, publicada no Diário da República n.º 136 – II Série.
Fonte: http://www.exercito.pt
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