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ECM 4/7 - «MESMO COM O SACRIFÍCIO DA PRÓPRIA VIDA» Traditional Geocache

Hidden : 9/21/2016
Difficulty:
1.5 out of 5
Terrain:
2 out of 5

Size: Size:   micro (micro)

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Geocache Description:

Monumento de excelsa beleza, evocativo de homenagem aos combatentes caídos em combate, mormente aos valentes militares caídos na Batalha de La Lys, a 09 de Abril de 1918, durante a 1ª Grande Guerra Mundial, no território da Flandres, França. Batalha épica e de extraordinário orgulho para todos os Portugueses e que marcaria para todo o sempre a imagem do militar Português entre os seus aliados históricos.


Batalha travada em 9 de Abril de 1918, durante a Primeira Guerra Mundial, entre as forças da Alemanha e do Império Austro-Húngaro, por um lado, e a coligação de países em que se destacavam a Inglaterra, a França e Portugal, por outro.

A batalha decorreu numa planície pantanosa banhada pelo Rio Lys e seus afluentes. As forças portuguesas assumiram a disposição de um trapézio, cuja face voltada para o inimigo se estendia por 11 km, e dispuseram-se em três linhas de defesa.

Este foi um dos mais sangrentos confrontos em que esteve envolvido o Corpo Expedicionário Português, que aqui teve as seguintes baixas: 1341 mortos, 4626 feridos, 1932 desaparecidos e 7440 prisioneiros.

Este Corpo era comandado pelos generais Tamagnini e Garcia Rosado e a partida de milhares de homens para a Flandres gerou descontentamentos nacionais, avolumados pelos enormes gastos a suportar pelo governo.

Integrados nos sectores britânicos, os soldados portugueses tinham como função guarnecer as posições da frente designadas para as suas brigadas, o que fizeram durante dois anos consecutivos em condições de combate extremamente duras, participando por vezes em raids contra posições alemãs.

Ao fim daqueles dois anos permanentemente em trincheiras, foram substituídos por unidades britânicas. O cansaço e o stress de guerra acumulados naquele tempo eram demasiado grandes e a operacionalidade e o moral baixos, apesar da bravura e entrega ao combate.

Durante aquela rendição, deu-se a ofensiva de abril dos alemães, um esforço para abrir brechas na frente aliada e "empurrar" os exércitos britânicos - onde pontificava o CEP - para o mar, tentando assim abrir caminho para a França. Esta ofensiva foi antecedida, a 9 daquele mês de 1918, de uma feroz e mortífera barragem da artilharia alemã sobre as posições do CEP, ponto nevrálgico para onde confluiria a coluna principal da ofensiva, aproveitando a extenuação e falta de reservas humanas e materiais dos portugueses, desapoiados que estavam depois da derrota dos flancos britânicos - surpreendidos com o ataque - da frente em que se incorporavam.

A resistência foi tenaz e adiou a passagem alemã, ficando célebre a Batalha de La Lys (a que os ingleses chamam Batalha de Armentières). O CEP sofreu pesadas baixas e divisão em pequenos grupos sem ligação, ficando o que dele restava, depois da batalha, integrado no exército britânico.

Esta batalha celebrizou um soldado, Aníbal Augusto Milhais (o chamado soldado Milhões), pelo desempenho heroico ao proteger a retirada dos camaradas a tiros de metralhadora.
A quase extinção da 2.ª Divisão deste Corpo foi um golpe de azar, uma vez que estava a ponto de ser substituída por forças inglesas após ter cumprido um período de seis meses na frente. Mas a dita substituição apenas foi pensada porque o general Tamagnini comunicou a 4 de Abril a notícia dos motins causados pela falta de mantimentos e substitutos. Esta situação de enfraquecimento traduz o estado de abandono a que tinham sido votados os soldados portugueses pelo governo nacional saído da ditadura militar imposta em dezembro de 1917 (até Dezembro de 1918). Este período foi o pior do CEP no teatro de batalha, uma vez que o governo de Sidónio Pais era adepto de uma menor intervenção de Portugal numa guerra que agravava as dificuldades que se viviam no país.

O processo de recrutamento tornou-se mais complexo, com o objetivo de enviar cada vez menos soldados, tendo a entrada dos Estados Unidos na guerra favorecido esta política. As forças portuguesas perderam importância perante os novos reforços, que se revelariam decisivos para o desfecho da Primeira Guerra Mundial. Todavia, até os adversários elogiaram a atuação do CEP, como o marechal alemão Hindenburg, para além dos ingleses.

http://portugalglorioso.blogspot.com

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