Skip to content

Necrópole do Pardieiro Traditional Geocache

Hidden : 8/15/2016
Difficulty:
1 out of 5
Terrain:
1.5 out of 5

Size: Size:   small (small)

Join now to view geocache location details. It's free!

Watch

How Geocaching Works

Please note Use of geocaching.com services is subject to the terms and conditions in our disclaimer.

Geocache Description:


Os curiosos por vestígios do passado vão poder visitar, a partir de terça-feira, as 10 sepulturas visíveis da Necrópole do Pardieiro, datada da Idade do Ferro e descoberta há 37 anos no concelho alentejano de Odemira, Beja.

O sítio arqueológico, onde foram achadas três lápides epigrafadas com Escrita do Sudoeste e duas estelas decoradas com marcas de pés, situa-se no antigo Monte do Pardieiro, a cerca de três quilómetros da localidade de Corte Malhão, na freguesia de São Martinho das Amoreiras.

A necrópole foi descoberta em 1971, através do achado "acidental", a poucos metros do local, de uma lápide epigrafada com Escrita do Sudoeste, a mais antiga escrita da Península Ibérica, como explicou o arqueólogo Virgílio Hipólito Correia, um dos responsáveis pelas escavações.

A lápide foi encontrada pelo então proprietário do Monte do Pardieiro, que decidiu "investigar" em que objecto o seu arado encalhava sempre que lavrava a terra no local, contou o arqueólogo Jorge Vilhena, responsável pelos trabalhos arqueológicos de restauro e de valorização da necrópole:"Foi um achado acidental de uma pedra com letras, o achador nem sequer tinha consciência de que havia encontrado uma lápide epigrafada com Escrita do Sudoeste", contou Virgílio Hipólito Correia, lembrando que a lápide foi guardada na antiga associação cultural de Garvão, no concelho vizinho de Ourique.

A lápide só seria identificada mais tarde pelos arqueólogos Caetano de Mello Beirão e Mário Varela Gomes, que se dedicavam ao estudo da epigrafia da primeira Idade do Ferro do Sudoeste da Península Ibérica e que estavam a escavar em Garvão. 
"Na altura da identificação, os arqueólogos verificaram que a lápide tinha sido achada a meia dúzia de metros do local original. Ficou claro que a necrópole à qual pertencia localizava-se nas imediações", explicou Virgílio Hipólito Correia.

A lápide tinha inscrito um signo "muito pouco conhecido" na Escrita do Sudoeste e que levantou dúvidas sobre a pertença da inscrição àquela epigrafia e sobre a cronologia da própria lápide e, por arrasto, da Escrita do Sudoeste no seu todo".

Para "esclarecer as dúvidas" e "conhecer com mais exactidão e pormenor o contexto arqueológico da lápide", actualmente em exposição no Museu da Escrita do Sudoeste, em Almodôvar, os arqueólogos Caetano de Mello Beirão e Virgílio Hipólito Correia escavaram o sítio, entre 1989 e 1990. As escavações arqueológicas permitiram colocar a descoberto 10 sepulturas em forma de monumento e achar outras duas lápides fragmentadas e epigrafadas com Escrita do Sudoeste e duas estelas decoradas com gravuras em forma de pé, conhecidas como podomorfos.

Nas sepulturas foram também encontradas oferendas funerárias votivas, como colares de contas de pasta vítrea e de âmbar, pingentes de cornalina (ágata pedra preciosa), peças de cerâmica e algumas armas de ferro, como facas e pontas e contos de lança.Após as escavações, financiadas pelo Estado, seguiram-se intervenções de restauro e valorização da necrópole, suportadas pelo município de Odemira. 

Aos trabalhos arqueológicos de restauro e conservação dos túmulos,em 2001,seguiu-se a valorização da envolvente da necrópole, em 2007, com a vedação do local, a criação de condições para o acesso pedonal e a instalação de sinalização e de painéis explicativos. 

Além das 10 sepulturas escavadas, os arqueólogos identificaram outras duas sepulturas periféricas, que "não foram escavadas por estarem debaixo de um sobreiro", explicou Jorge Vilhena, referindo que, durante os trabalhos de vedação do sítio, em 2007, foi identificada uma 13ª sepultura, que deverá começar a ser escavada no final deste mês. As duas lápides fragmentadas e epigrafadas com Escrita do Sudoeste achadas na necrópole estão em depósito no Museu Regional de Beja e os restantes achados estão guardados na Câmara Municipal de Odemira.

Additional Hints (Decrypt)

anb rfgá anf frchyghenf, rfgá ab pnagb

Decryption Key

A|B|C|D|E|F|G|H|I|J|K|L|M
-------------------------
N|O|P|Q|R|S|T|U|V|W|X|Y|Z

(letter above equals below, and vice versa)