Skip to content

EC48PM PRODUÇÃO DE CARVÃO - FORNOS DE CARVÃO EarthCache

Hidden : 4/24/2016
Difficulty:
1.5 out of 5
Terrain:
1.5 out of 5

Size: Size:   other (other)

Join now to view geocache location details. It's free!

Watch

How Geocaching Works

Please note Use of geocaching.com services is subject to the terms and conditions in our disclaimer.

Geocache Description:


CARVÃO – FONTE DE ENERGIA

FORNOS DE CARVÃO

[Furnas – Açores]

EARTHCACHE

PORTUGUÊS

A PRODUÇÃO DE CARVÃO EM S. MIGUEL

Existiu, há mais de um século, uma incipiente exploração de carvão mineral, a céu aberto, na ilha de S. Miguel (localizada no Pico do Carvão, situado no maciço das Sete Cidades – onde existiam, essencialmente, piroclastos basálticos "bagacinas” e turfas). Todavia, por ser em reduzida quantidade e qualidade, os habitantes desta ilha enveredaram, no século passado, pela exploração do carvão vegetal.

EXPLORAÇÃO E DISTRIBUIÇÃO DO CARVÃO EM PORTUGAL

Mineral energético de origem fóssil, não renovável. Os recursos carboníferos em Portugal são escassos. Face à dificuldade de extração do carvão e à fraca qualidade do mesmo, a última mina, localizada no Pejão, Aveiro, encerrou, em 1994. Desde então, todo o carvão consumido (centrais termoeléctricas, indústrias siderúrgica e cimenteira) é importado da Colômbia, África do Sul e EUA.

CARVÃO MINERAL

(carvão fóssil ou de pedra)

“O carvão fóssil é uma rocha sedimentar combustível, de cor preta ou marrom, que ocorre em estratos chamados camadas de carvão. As formas mais duras, como o antracito, podem ser consideradas rochas metamórficas devido à posterior exposição a temperatura e pressão elevadas. É composto basicamente por carbono, enxofre, hidrogênio, oxigênio e nitrogênio, além de elementos vestigiais. Quanto maior o teor de carbono, mais puro se considera. Existem quatro tipos principais de carvão mineral: turfa, linhito, hulha e antracito (em ordem crescente do teor de carbono). É extraído do solo por mineração a céu aberto ou subterrânea.

Entre os diversos combustíveis produzidos e conservados pela natureza sob a forma fossilizada, acredita-se ser o carvão mineral o mais abundante. Com o coque e o alcatrão de hulha, seus subprodutos são vitais para muitas indústrias modernas.

O carvão mineral é formado por troncos, raízes, galhos e folhas de árvores gigantes que cresceram há 250 milhões de anos em pântanos rasos. Essas partes vegetais, após morrerem, depositaram-se no fundo lodoso e ficaram encobertas. O tempo e a pressão da terra que foi se acumulando sobre o material transformaram-no em uma massa negra homogênea – as jazidas de carvão.

Paulatinamente, a partir da época dos grandes descobrimentos, o carvão mineral foi substituindo a lenha, até então considerada como a principal fonte de energia utilizada pelo homem. A combustão direta do carvão, para produção de vapor, foi a principal alavanca para o progresso da humanidade em direção à industrialização. As máquinas a vapor, alimentadas pelo carvão, surgiram em meados de 1700 e foram aperfeiçoadas por Watt, que passou a construí-las, comercialmente, em Birmingham, na Inglaterra, de 1774 a 1800.

Apesar do fato de as máquinas a vapor terem sofrido grandes melhorias no decorrer do tempo, os princípios básicos, estabelecidos por Watt, permaneceram inalterados. Atualmente, o principal uso da combustão direta do carvão é na geração de eletricidade, por meio de usinas termoelétricas. Essa tecnologia está bem desenvolvida e é economicamente competitiva.

Os impactos ambientais das usinas a carvão são grandes, não só pelas emissões atmosféricas, mas também pelo descarte de resíduos sólidos e poluição térmica, além dos riscos inerentes à mineração. Este tipo de fábrica ocupa grandes superfícies, ao redor de 4 km2 por exploração, excluindo-se instalações de armazenamento e vias de acesso. A própria infraestrutura dessas centrais de exploração, como os corredores para os fios de alta tensão, chaminés, torres de resfriamento, trechos de acesso e de eliminação de resíduos, apresenta altos riscos potenciais ao meio ambiente e aos operários da fábrica.

A melhoria do processo de combustão poderia reduzir as emissões de monóxido de carbono e nitrogênio, a partir da dessulfurização dos gases de combustão ou da utilização de carvão com baixo teor de enxofre. E também o calor residual da usina poderia ser aproveitado nas suas proximidades, para evitar perdas energéticas, como por exemplo: aquecimento de caldeiras, movimentação de motores, etc…”.

CARVÃO VEGETAL

O carvão vegetal é obtido a partir da queima ou carbonização de madeira, após esse processo resulta em uma substância negra. No cotidiano o carvão vegetal é utilizado como combustível de aquecedores, lareiras, churrasqueiras e fogões a lenha, além de abastecer alguns setores industriais, como as siderúrgicas. O carvão também é usado na medicina, nesse caso chamado de carvão ativado oriundo de determinadas madeiras de aspeto mole e não resinosas.

A PRODUÇÃO DE CARVÃO VEGETAL

Vida Antiga e Atual Ligada à Atividade do Carvão nas Furnas


“Nas Furnas, atualmente, o sector primário, na área da agropecuária, foi o principal vetor económico, embora o Turismo seja, hoje, uma atividade que, nas últimas décadas se encontra em forte crescimento, revelando-se um importante fator de desenvolvimento para os habitantes locais.

Mas há 40, 50 anos atrás, época em que se produzia Carvão em Fornos com vista à comercialização, a vida não era fácil, o trabalho duro era herança comunitária de todos, não havia muitos transportes (praticamente todos andavam a pé) e o fabrico desta matéria estava ligado a pessoas de um nível social baixo e servia para a obtenção de dinheiro extra, algo que escasseava na altura.

Estas aberturas de exploração à natureza revelavam-se um meio de fornecimento para as comunidades locais ou mesmo mais afastadas, enquanto proviam emprego e sustento para várias famílias. Por outro lado beneficiava de uma procura relativamente elevada, sem os meios energéticos alternativos que são do nosso conhecimento.
Eram geralmente os homens quem se dedicava á apanha da lenha que depois seccionavam em toros de cerca de 50 centímetros aos quais ateavam fogo e deixavam arder abafados dentro desta espécie de algares artificialmente construídos. O carvão obtido era depois transportado e pesado para venda.

Com o advento de uma nova era os combustíveis alternativos foram tornando o carvão cada vez menos necessário e hoje em dia estes fornos abandonados não passam de apontamentos na paisagem.


Localização e Formato dos Fornos de Carvão


Regra geral, os fornos de carvão vegetal erguiam-se na periferia da freguesia. Neste caso, situavam-se na margem da lagoa das Furnas. A razão da sua localização deveu-se ao facto de a zona referida ser abundante em madeira e ainda por constituírem, junto ao povoado, um grave perigo de incêndio.

Dos restos de fornos que se podem observar, apenas dois, dos vários existentes, ainda se encontram em razoável estado, apresentando cerca de 3 metros de altura e três metros de diâmetro, estão construídos em pedra, aparelhada com barro (visto este ser um bom refrator de calor).

Á distancia, o forno apresenta uma estrutura cilíndrica, com uma pequena abertura no topo, onde seria colocada uma tampa de ferro tendo aposta à sua parte traseira uma chaminé. Nas laterais colocava-se terra aglomerada com a finalidade de conservar o calor.

Um dos lados possuía ainda uma pequena entrada por onde se tinha que introduzir o homem responsável por colocar a madeira, sempre de dentro para fora e de baixo para cima.

Interiormente, apresenta uma forma abobadada. Frequentemente, sob a ação repetida do calor estes fornos detoravam-se e tinham que ser recompostos pela própria população”.


Funcionamento dos Fornos / Fases do Fabrico do Carvão

“Apesar de haver breves memórias, por parte dos informadores, foi-me dito que todo o funcionamento e o processo do seu fabrico, passava primeiro pelo derrube de árvores e por partir os enormes troncos em pequenas achas de madeira, cujo comprimento não devia ultrapassar os 50 cm de comprimento e os 20 cm de largura.

Em seguida eram colocados essas achas no interior dos fornos (há memórias de que cada forno chegava a levar três toneladas e mais) de que resultariam, no fim, uns quatrocentos e cinquenta quilos de carvão, por forno.
Depois do forno, estar completamente cheio, era incendiado, na parte superior era colocada então a tampa de ferro e era fechada a entrada por onde eram introduzidas as achas, não se devia atear o fogo mas abafá-lo, porque o segredo era ir queimando devagarinho, uma combustão lenta significava que a lenha se ia transformando em carvão e não em cinza. Os informadores não souberam ao certo quanto tempo durava todo este processo.

Uma certeza havia: quanto mais qualidade se queria dar ao carvão, mais tempo demorava a lenha a queimar. Durante todo este processo, tinham os carvoeiros de ser vigilantes, verificando o estado do forno de manhã, ao almoço, à tardinha e à noite, quatro ou cinco vezes por dia.
Ateado o forno, uma das técnicas que era usada, tinha a ver com a abertura de buracos laterais, que abrindo ou fechando servia para adiantar ou atrasar a combustão.

Depois de pronto, o carvão era então retirado e colocado em sacas para comercialização.



(Texto tirado de um trabalho realizado por Jorge Alberto Couto, aluno do Curso de Património Cultural da Universidade dos Açores)

PARA REALIZAR E REGISTAR ESTA EARTHCACHE:

PERGUNTAS:

Para “encontrar/registar” esta cache deverá: provar que esteve no local e responder às seguintes questões, enviando um email/mensagem de Geocaching, com as respostas, em português ou em inglês, para o nosso perfil.

Só depois, de enviar as respostas, e conforme as “guidelines” para as Earthcaches, deverá efetuar o seu registo!

Serão removidos todos os registos que não obedeçam a estes requisitos.

1. Estudando o tema geológico proposto nesta earthcache, responde às seguintes questões:

a) Explica o que é o carvão fóssil?

b) Quais são os tipos de carvão mineral existentes?

A que se deve esta diferença?

c) Já foi explorado carvão mineral em Portugal?

Se sim, indica um local.

d) Explica porque razões a exploração de carvão mineral em Portugal, se tornou inviável.

2- A partir da tua visita e observações ao GZ desta earthcache, responde às seguintes questões:

a) No local existiu uma exploração de carvão!

Esta exploração era relativa a carvão mineral ou vegetal?

b) Identifica o tipo de pedras e materiais utilizados na construção destes fornos.

c) A partir da contagem dos fornos e ruínas de fornos existentes no local, estime, em toneladas, a produção de carvão, resultante de uma “fornada” geral.

d) Indique se ainda são visíveis restos de carvão no local. Se sim, onde e como.

e) É ainda visível na parte traseira de alguns dos Fornos (ou suas ruínas) uma construção! Quantas ainda são visíveis e correspondem a quê?

         3-  

TAREFA  OBRIGATÓRIA:Deverá tirar uma foto sua, onde você apareça (ou com um papel/placa onde conste o seu nickname e a data da visita) e que comprove a sua presença no GZ desta EC - NÃO META SPOILERS. Esta foto deverá ser colocada no seu registo ou enviada por email ou sistema de mensagens de Geocaching, para o owner!


Não responderemos ao seu contato, a não ser que haja algum “problema” com as suas respostas ou registo.

texto texto

texto

COAL - POWER SUPPLY

OVENS CHARCOAL

[Furnas – Azores]

ENGLISH


EARTHCACHE

COAL PRODUCTION IN S. MIGUEL

There is more than a century, an incipient exploration of coal in the open, on the island of São Miguel (located in the Coal Peak, located in the massif of the Seven Cities - where there were essentially basaltic tephra "bagacinas" and peatlands). However, to be reduced in quantity and quality, the inhabitants of this island embarked in the last century, the exploitation of charcoal.

COAL EXPLORATION AND DISTRIBUTION IN PORTUGAL

Mineral energy fossil, non-renewable. The coal resources in Portugal are scarce. Given the coal extraction difficult and the poor quality of it, the last mine, located in Pejão, Aveiro, ended in 1994. Since then, all the coal consumed (power plants, steel industries and cement) is imported from Colombia, South Africa and USA.

MINERAL COAL

(Fossil coal or stone)

"Fossil Fuel Coal is a sedimentary rock, black or brown, which occurs in layers called layers of coal. The worst forms, such as anthracite, metamorphic rocks can be considered due to further exposure to elevated temperature and pressure. It is composed primarily of carbon, sulfur, hydrogen, oxygen and nitrogen, and trace elements. The higher the carbon content is considered pure. There are four main types of coal: peat, lignite, hard coal and anthracite (in order of increasing carbon content). It is extracted from the ground by mining the surface or underground.
Among the many fuels produced and stored by nature in the fossilized form, believed to be the most abundant coal. With the coke and coal tar by-products are vital to many modern industries.

Coal is formed by trunks, roots, branches and leaves of giant trees that grew 250 million years ago in shallow marshes. These plant parts, after they died, were deposited in the muddy bottom and were covered up. Time and earth pressure that was building up on the material turned it into a homogeneous mass black - coal deposits.

Gradually, from the time of the great discoveries, coal was replacing wood, hitherto regarded as the main source of energy used by man. Direct coal combustion, steam production, was the main driver for the progress of humanity towards industrialization. Steam engines, fueled by coal, emerged in the mid-1700s and have been perfected by Watt, who went on to build them commercially in Birmingham, England, from 1774 to 1800.

Despite the fact that the steam engines have undergone major improvements over time, the basic principles established by Watt, remained unchanged. Currently, the main use of direct coal combustion is the generation of electricity through power plants. This technology is well developed and is economically competitive.

The environmental impacts of coal plants are great, not only for atmospheric emissions, but also for disposal of solid waste and thermal pollution and risks inherent in mining. This type of factory occupies large areas, around 4 km2 farm, excluding storage facilities and access roads. The own infrastructure of these centers operation, such as corridors for power lines, chimneys, cooling towers, waste disposal and access snippets, has high potential risks to the environment and the factory workers.

The improvement of the combustion process could reduce the emissions of carbon monoxide and nitrogen from the desulfurization of combustion gases or the use of coal with a low sulfur content. And the residual heat of the plant could be used in its vicinity, to avoid energy losses, such as: heating boilers, engines drive, etc ... "

CHARCOAL

Charcoal is obtained from the burning or carbonization of wood, after this process results in the substantia nigra. In everyday charcoal is used as fuel heaters, fireplaces, grills and wood stoves, besides supplying some industrial sectors, such as steel. The coal is also used in medicine, in this case called activated charcoal from certain soft woods and not resinous appearance.

COAL PRODUCTION PLANT

Former and Current Life Linked to Coal Activity in Furnas


"In Furnas currently the primary sector, in the area of ​​agriculture was the main economic vector, although tourism is, today, an activity that in recent decades is in strong growth, proving to be an important development factor for the locals.
But there are 40, 50 years ago, a time that was produced coal in furnaces for the marketing, life was not easy, the hard work was Community heritage of all, there were not many transport (almost all went on foot) and manufacturing this matter was linked to people of low social level and served to obtain extra money, something that was scarce at the time.

These openings exploration revealed the nature is a means of providing for local or even remote communities, while victual employment and livelihood for many families. On the other hand enjoyed a relatively high demand without alternative energy resources that are of our knowledge.

They were usually men who are dedicated will pick up the wood that after seccionavam into logs about 50cm which set fire and let burn muffled within this kind of artificially constructed grottos. The coal produced was then transported and heavy for sale.
With the advent of a new age alternative fuels were making coal less and less necessary and today abandoned these ovens are only notes in the landscape”.


Location and Size of Coal Oven


“In general, charcoal kilns stood on the outskirts of the village. In this case, they were in the Furnas lagoon shore. The reason of its location was due to the fact that the area that is abundant in wood and still they constitute, next to the village, a serious fire hazard.
The remains of furnaces that can be observed, only two of the many existing, are still in reasonable condition, with about 3 meters high and three meters in diameter, are built in stone, equipped with clay (since this is a good heat refractor).

To the distance, the oven has a cylindrical structure with a small opening at the top, which would put an iron lid having affixed to its back a chimney. On the sides put to earth agglomerate in order to conserve heat.
One side still had a small entrance where you had to enter the man responsible for putting the wood, always from the inside out and from the bottom up.

Inwardly, it has a domed shape. Often, under the action Repeated heat these furnaces is detoravam and had to be replenished by the population ".


Operation of furnaces / Coal Production Phases

"Although there are short memories, by the informants, I was told that the entire operation and the process of their manufacture, passing first through logging and from the huge trunks in small logs of wood, whose length should not exceed 50 cm long and 20 cm wide.
Then these logs were placed inside the furnace (there are memories that each furnace came to take three tons and more) that would result in the end, a four hundred fifty kg of coal per oven.

After the oven is completely full, was burned at the top was then placed the iron lid and was closed the entrance where the logs were introduced, it should not ignite the fire but smother it, because the secret was to go burning slowly, a slow combustion wood meant that it was turning into coal and not gray. Informants did not know for sure how long did the whole process.

One certainty was: the more quality it wanted to give the coal, the longer it took the wood to burn. Throughout this process, the charcoal had to be vigilant, checking the morning furnace state, at lunch, in the evening and at night, four or five times a day.

Fired oven, one of the techniques that was used, had to do with the opening of side holes, which opening or closing served to advance or delay combustion.
Once ready, the coal was then removed and placed in bags for sale.



(Texto tirado de um trabalho realizado por Jorge Alberto Couto, aluno do Curso de Património Cultural da Universidade dos Açores)

TO PERFORM AND LOG THIS EarthCache:

QUESTIONS:

To "find / register" this cache must: prove that visited the site and answer the following questions by sending an email / message Geocaching, with answers (in Portuguese or in English, only) to our profile.

Only later, sending the answers, and as the "guidelines" for EarthCaches should make your registration! They will be removed from all records that do not meet these requirements.

1. Studying the geological theme proposed this EarthCache,

answer the following questions:


a) Explain what is the fossil coal?

b) What are the types of coal?

Why is this difference?

c) It has been exploited coal in Portugal?

If yes, it indicates a location.

e) Explain why reasons the exploitation of coal in Portugal, became unviable.


2. From your visit and comments to GZ EarthCache this, answer the following questions:


a) At the site there was a coal mining! This exploration was on mineral or charcoal?
b) Identify the type of stones and materials used in the construction of these furnaces.
c) From the count of furnaces and ruins of existing furnaces on site, estimate in tonnes coal production, resulting in a "batch" general.
d) Indicate whether you are still visible coal remains in place. If so, where and how.

                        e) it is still visible on the back of some of the furnaces (or its ruins) a building! How many are still visible and correspond to what?


           3.  

TASK (not optional): You must take a picture of yourself, where do you show up, (or with a paper / plaque with your geocaching nickname and the date of the visit) and that proves your presence in the GZ of this EC - no spoilers please. This photo must be placed in your log or sent by email or Geocaching messaging system, to the owner!



We do not respond to your touch, unless there is a "problem" with their answers or register.

Additional Hints (No hints available.)