A partir do século XVI, Camarate, tornou-se um local muito concorrido pela nobreza lisboeta, sendo afamada pela sua produção vinícola (da casta camarate, que talvez tenha dado o nome à vila), característica das quintas que fizeram parte do quotidiano desta freguesia até meados do século XX.
Camarate foi uma localidade privilegiada para fixação de famílias de fidalguia rural em quintas que conjugavam a vida palaciana com a exploração das suas terras.
Em 1511, estas famílias estavam ligadas aos corregedores de Lisboa e Camarate estava sujeita aos Corregedores do Castelo. Encostada a Lisboa, Camarate conserva ainda um pouco da sua morfologia do séc. XIX.
A maior parte das quintas de Camarate foram retalhadas para dar lugar a espaços urbanos que cresceram desordenadamente.
De algumas quintas restam apenas os pórticos e portais como testemunho do nobre património. Outras foram votadas ao abandono por falta de recursos financeiros dos seus proprietários e delas resta a terra.
Destas quintas destaca-se: a Quinta do Redondo, a Quinta das Portas de Ferro, a Quinta das Laranjeiras, a Quinta da Morgada, a Quinta da Nora, a Quinta da Ribeirinha, a Quinta das Milfontes, a Quinta de Santa Teresa, a Quinta de Santa Maria, a Quinta da Encarnação, a Quinta do Salter, a Quinta de São Pedro, a Quinta do Ulmeiro, a Quinta de Santa Bárbara, a Quinta de Marvila, a Quinta dos Matos Pequenos e a Quinta da Victória.
Pretende-se com esta cache, dar a conhecer e relembrar outros tempos, onde tudo corria mais devagar.
Apesar de ter efetuado alguma pesquisa, revelou-se difícil obter informação detalhada, sobre as quintas de Camarate.
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