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Professora D. Clementina Sequeira Traditional Geocache

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Bitaro: Olá M.I.P,
Esta geocache foi arquivada por falta de uma resposta atempada e/ou adequada perante uma situação de falta de manutenção.
Relembro a secção das Linhas de Orientação que regulam a manutenção das geocaches:

O dono da geocache é responsável por visitas à localização física.

Você é responsável por visitas ocasionais à sua geocache para assegurar que está tudo em ordem para funcionar, especialmente quando alguém reporta um problema com a geocache (desaparecimento, estrago, humidade/infiltrações, etc.), ou faz um registo "Precisa de Manutenção". Desactive temporariamente a sua geocache para que os outros saibam que não devem procurar a geocache até que tenha resolvido o problema. É-lhe concedido um período razoável de tempo - geralmente até 4 semanas - dentro do qual deverá verificar o estado da sua geocache. Se a geocache não estiver a receber a manutenção necessária ou estiver temporariamente desactivada por um longo período de tempo, poderemos arquivar a página da geocache.

Se no local existe algum recipiente por favor recolha-o a fim de evitar que se torne lixo (geolitter).

Uma vez que se trata de um caso de falta de manutenção a sua geocache não poderá ser desarquivada. Caso submeta uma nova será tido em conta este arquivamento por falta de manutenção.

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Hidden : 4/10/2016
Difficulty:
1 out of 5
Terrain:
1.5 out of 5

Size: Size:   small (small)

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Geocache Description:


Já que naquela altura era quase proibido às mulheres frequentarem a escola, foi necessário construir uma casa para o capelão e a sua família, onde terão ficado até próximo de 1860.
Essa residência foi demolida por um dos governos da I Republica, após o 5 de Outubro de 1910, e no mesmo lugar erguida a escola primaria (hoje salão nobre da Junta de Freguesia).
Para lecionar, nessa escola, chegou no ano de 1922 uma jovem donzela com 22 anos de idade, habituada aos mimos da cidade de Coimbra, onde tinha acabado de tirar o seu curso de Magistério local. Acompanhada da sua mãe, veio de comboio até Lemede e depois calcorreou as estradas com as malas nas costas até Sanguinheira.
O que terá pensado nesse dia e nessa hora apesar de não o sabermos, não será difícil de imaginar. Ter-se-á sentido como que enamorada pela Sanguinheira e pelas suas gentes dóceis, unidas e boas, onde acabou por lhe dedicar toda a sua vida.
Com a criação da escola masculina (e consequente divisão do edifício em duas salas contíguas). Maria Clementina Sequeira dedicou-se a instrução das meninas mas não perdeu o contacto e o espontâneo e natural ascendente sobre os alunos da escola masculina, quer através da catequese, quer pela feliz simbiose de ação educativa que soube manter com seu vizinho de sala, o professor Manuel Rodrigues Romão. Como boa pedagoga e como "mãe" atenta, foi permitindo as crianças mais renitentes a irem a escola e a completarem a maior parte da instituição primaria.
Para estar mais próxima da crianças ela começou por habitar num autentico barracão de madeira, perto do edifício onde ensinava com porta direta para a mesma. Tendo sido ali a que muitos dos seus alunos e alunas se aqueceram ou enxugaram as roupas encharcadas nas manhas frias e chuvosas de invernos.
A quantas crianças Clementina revigorou forças, quando a via mal alimentadas dando lhes comida quente e de melhor qualidade do que aquele que haviam ingerido em casa antes de saírem para a escola.
O temperamento de Maria Clementina não se podia limitar a catequese das crianças. A sua fé profunda e o seu carácter dinâmico e empreendedor não podiam tolerar o estado de degradação em que encontrou a velha capela, a decrepitude dos paramentos, a sujidade da roupa litúrgica. Com as suas mãos hábeis, as de suas mãe e sobretudo as mãozitas inexperientes das suas alunas, foram feitos milagres.
Passado algum tempo seria difícil encontrar igreja ou capela em que as toalhas e demais roupas litúrgica tanto primassem pela decência e limpeza.
A sua enorme coragem e confiança ilimitada na Providência divina ficaram bem patentes quando, contrariando a opinião de muitos, se abalançou, praticamente sem recursos, ao restauro e ampliação da então capela viviam-se os tempos difíceis da 2ª guerra mundial, a população era pobre, os custos dos materiais aumentavam de dia para dia. Clementina, então na pujança de suas forças físicas e anímicas, não recuou perante as imensas dificuldades. Teve isso sim o condão de encorajar os seus colaboradores, de dinamizar a angariação de fundos, e endividou-se. E com o seu magro vencimento de professora foi calando os fornecedores mais impacientes.
Se Maria Clementina Sequeira não passou verdadeiramente fome, foi porque o povo da Sanguinheira lhe levou a casa os géneros das suas terras e partilhou com a mestre escola a carne das salgadeiras, em quantidades que permitiram a pedagoga canalizar ainda muitas dessas ofertas para as Criaditas dos Pobres, em Coimbra.
Esse grande restauro foi inaugurado em 1942.
Outra tarefa a que Maria Clementina Sequeira ousou abalançar-se e que lhe granjeou oposições e dissabores, foi criação da paróquia eclesiásticas.
Quando empreendeu a construção da casa que foi sua habitação durante vários anos, e que hoje pertence à fabrica da Igreja, na opinião da maioria, a casa era de Maria Clementina Sequeira. Mas na realidade, e por livre decisão dela logo de principio a habitação foi oferecida à diocese, ficando propriedade da então Predial Económica, que era pertença da Igreja Diocesana. Sendo este um sinal, mais que evidente, de que Maria Clementina Sequeira pensava, deste os primórdios tempos, na criação da paroquia e sonhava com a vinda de um pároco próprio.
Concluída a casa e legalizada a sua situação jurídica como propriedade situação jurídica como propriedade da igreja, logo Maria Clementina Sequeira refere ao bispo da Diocese estar disponível a deixar a casa assim que o prelado decidisse mandar um prior para Sanguinheira. E em 1945, por decisão do bispo de então, Dom António Antunes, a Sanguinheira tornou-se a mais jovem paróquia da Diocese de Coimbra.
Outro empreendimento a que meteu ombros foi a construção do cemitério, cujas obras tiveram inicio em 1947.
Este melhoramento acabou com o penoso cortejo, de varias horas a pé, pelo meio dos pinhais, com paragens frequentes para descanso dos que levavam o caixão aos ombros, onde nem sempre havia o decoro próprio da cerimónia.
Até ao seu falecimento, em 1984 Maria Clementina Sequeira marcou indelevelmente todos os que com ela conviveram, até porque não é possível esquecer a sua figura serena e acolhedora, permanentemente sorridente, duma liberalidade e disponibilidade total, sempre aconselhando sabiamente e transmitindo saberes como só os Santos são capazes.

Additional Hints (Decrypt)

Fr n Q. Pyrzragvan byune cnen n qvervgn, rfgá n byune cnen ryn.

Decryption Key

A|B|C|D|E|F|G|H|I|J|K|L|M
-------------------------
N|O|P|Q|R|S|T|U|V|W|X|Y|Z

(letter above equals below, and vice versa)