O 'Fortim dos Reis Magos', popularmente referido como 'Forte dos Reis Magos', localiza-se na margem direita da ribeira do Caniço (Caniço de Baixo), sobre a praia dos Reis Magos, freguesia do Caniço, concelho de Santa Cruz, na ilha da Madeira, na Região Autónoma da Madeira, em Portugal.
Ao longo de sua história a freguesia contou com vários redutos militares e dois fortins: o Fortim da Atalaia de São Sebastião e o Fortim dos Reis Magos.
História
Remonta a 1567 a determinação da construção de uma vigia no Caniço.
A 5 de março de 1633 Roque Ferreira de Vasconcelos toma posse da Companhia de Milícias do Caniço, e anos mais tarde, a 10 de outubro de 1635, toma posse da mesma Manuel Veloso da Câmara. No contexto da Restauração Portuguesa (1640), em setembro de 1642 é efetuado o pagamento das telhas para a vigia do Caniço com os dinheiros da fortificação no Funchal. Em 29 de julho de 1643 Francisco Agrela Ferreira toma posse da Companhia de Milícias e, em 20 de fevereiro de 1653, Roque Ferreira de Vasconcelos volta a tomar posse da mesma.
No século XVIII foi erguido um solar - o Solar do Agrela - e um fortim diante da primitiva vigia.
No século XIX, dispomos de uma planta, do engenheiro militar Paulo Dias de Almeida, com apontamento sumário da planta do solar e reconstrução do reduto à sua frente como 'Fortim dos Reis Magos' (1820), da planta do solar na 'Descrição' de António Pedro de Azevedo (estampa nº 3) (1841), e uma indicação na 'Planta da Madeira', de António Pedro de Azevedo, da 'Casa do Agrela' (1879).
Conhecida pela Casa Velha dos Reis Magos, o “Solar do Agrela” ainda marca presença nos Reis Magos onde são bem visíveis as suas ruínas.
Quem faz o percurso a pé pela promenade dos reis Magos, no caniço, não passa despercebido desta casa que é considerada um património histórico assinalado como património em risco.
Atualmente o espaço pertence a privados sem sabermos exato qual o seu futuro.
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