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HILDEBRAND Traditional Geocache

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zepe_ly: Era uma vez uma cache ...

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Hidden : 12/27/2015
Difficulty:
1.5 out of 5
Terrain:
1.5 out of 5

Size: Size:   small (small)

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Geocache Description:



naufragio

Entre Cascais e o Cabo da Roca ao longos dos séculos aconteceram vários naufrágios, resultado das tempestades ou dos nevoeiros que são normais durante o Inverno nesta zona.
De entre os naufrágios mais conhecidos, um pequeno relato:
Em 1611, o Nuestra Señora de la Encarnación, nau espanhola de 90 toneladas vinda de Porto Rico, e comandada por Pedro Rebolo.
Em 2 de Novembro de 1636, temos nota do afundamento do Santa Catarina de Ribamar, da Carreira das Índias, com 470 passageiros a bordo e em 1639 três navios turcos.
Já a 3 de Fevereiro de 1731, entre a Roca e Cascais perdeu-se a tartana francesa Notre Dame de Misericorde, que saíra a 1 de Janeiro de Marselha para Lisboa com um carregamento de mercadorias. Com a força das ondas foi lançada sobre as rochas por uma tempestade.
Outro relato, de 26 de Novembro de 1798 dá conta do afundamento do HMS Medusa, navio inglês de 50 canhões, sob o comando do capitão Alexandre Becker.
A 26 de Agosto de 1871, o vapor inglês Lunefeld, que viajava de Cardiff para Trieste, com rails de caminho de ferro terminou abruptamente o seu percurso.
A 3 de Maio de 1872,a polaca francesa Saint Germain, naufragou na Praia da Ursa e em 20 de Janeiro de 1875 também no Cabo da Roca o vapor português Insulano, construído em 1868, e propriedade da Empresa Insulana de Navegação, com 877 toneladas, foi abalroado pelo vapor inglês City of Meca.
Em 28 de Agosto de 1883, registo para o encalhe devido a nevoeiro do vapor inglês Rydal e em 15 de Agosto de 1907, o vapor inglêsAnglia com 2055 toneladas de carvão lá ficou.
Na Baixa do Broeiro em 8 de Janeiro de 1886, o navio inglêsCarnishman e no mesmo local, em 8 de Junho de 1890, o Fernando, vapor de pesca português.
Em 1907 novo afundamento, entre a Roca e o Raso, o Lutetia, da Compagnie de Navigation Sud Atlantique afundou o Dimitrios, vapor grego de 2506 toneladas e em 1922, a 23 de Outubro o vapor espanhol Begoña, de 3450 toneladas colidiu com o vapor inglês, Avontown.

R.M.S. HILDEBRAND - 25 de Setembro de 1957

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Com porto de registo em  Liverpool, de nacionalidade Inglesa, propriedade do armador Booth Steamship Co., Ltd., de Liverpool, Inglaterra, tinha a tonelagem de Tab 7.734,00 a Porte 7.077 , comprimentos de Ff 133,80 mt > Pp 128,30 mt > Boca 18,40 mt e uma máquina de  1951 que lhe permitia velocidades de 15 m/h.
Navio muito conhecido por frequentar todos os portos nacionais, durante os anos 50, era utilizado na carreira que ligava portos Europeus às principais cidades situadas ao longo do rio Amazonas, bem como outros portos no Brasil.
Encalhou devido a nevoeiro, junto ao Forte de S. Jorge em Oitavos (Cascais), pouco depois das 22 horas do dia 25 de Setembro de 1957. Porque o mar estava calmo, apenas foi iniciada a evacuação dos 91 passageiros e tripulantes, que se encontravam a bordo, cerca do meio-dia do dia seguinte, através do salva-vidas Patrão Lopes, de Paços de Arcos, pela traineira “Olho Marinho” e por outras embarcações que acorreram ao local do acidente. As condições de tempo e mar permitiram ainda descarregar larga quantidade de mercadoria, mas o navio apesar das tentativas para o libertar, acabou por partir pelo meio passadas umas semanas, sendo considerado perda total.
Os navios desta companhia não estavam equipados com radar ( o que foi modificado depois da perda deste paquete ), o que ajudou ao fatal desenlace.
Um outro elemento, este invisível e implacável, referiu-se na altura como causa importante de vários naufrágios nesta região, especialmente até à década de 80, antes do advento do GPS, é a existência de um forte veio de rochas magnéticas, que descendo a serra de Sintra, a céu aberto, entra no mar na direcção do Cabo Raso, afectando fortemente os campos magnéticos das bússolas embarcadas.
O Hildebrand foi, naturalmente, matéria de romarias diárias e sucessivas durante muito tempo. Entre os salvados, havia viaturas, em largo número, os Nash Metropolitan da  British Leyland com mecânica Austin, que não se vendiam em Portugal, os quais foram todos descarregados e ficaram meses a aguardar destino num cercado à beira da estrada do Guincho.

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Iniciado em 2008, foi realizado um documentário sobre este naufrágio, uma ideia conjunta de Pedro Carvalho e Pedro Tomás. O filme, que era para ter cerca de 15 minutos, acabou por ter 45 minutos graças aos testemunhos de quem viveu o naufrágio. «Conseguimos encontrar muita gente, quer passageiros sobreviventes, tripulantes, quer testemunhas em terra que assistiram ao acidente e por isso é um documentário quase todo contado na primeira pessoa», disse à agência Lusa o realizador Pedro Carvalho.

Fontes:
http://www.alagamares.com/301-2/     
http://umgrandehotel.blogspot.pt/2014/01/o-naufragio-do-hildebrand.html
http://naviosavista.blogspot.pt/2014/01/recordando-o-encalhe-e-perda-do-paquete.html


Additional Hints (Decrypt)

CG: Cebphen hzn ebpun cnen gr fragnerf pbasbegniryzragr, fragn-gr, rz onvkb, rapbageneáf b dhr cebphenf !! Ra: Ybbx sbe n ebpx gb fvg pbzsbegnoyl, fvg, qbja lbh jvyy svaq jung lbh ner ybbxvat sbe !!

Decryption Key

A|B|C|D|E|F|G|H|I|J|K|L|M
-------------------------
N|O|P|Q|R|S|T|U|V|W|X|Y|Z

(letter above equals below, and vice versa)