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PT da Várzea #7- Aqueduto Traditional Geocache

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thinies: abandono da pratica...lamento

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Hidden : 9/19/2015
Difficulty:
1.5 out of 5
Terrain:
1.5 out of 5

Size: Size:   other (other)

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Geocache Description:


História da Extinta Freguesia da Várzea

Situada na região do Bairro, a norte de Santarém e no limite urbano da cidade, a freguesia da Várzea (antiga paróquia de Nª Srª da Várzea e Outeiro) é uma freguesia peculiar no sentido em que não existe o nome "Várzea", em termos de lugar. Várzea é assim, o conjunto de todos os lugares que compõem a freguesia e o lugar principal, tido como sede de freguesia, é Outeiro da Várzea.

Ignora-se a data da sua criação, sabendo-se porém que já era povoada durante a ocupação árabe. O nome várzea é um agro-topónimo, alusivo a campos planos e férteis.

A toponímia de alguns dos lugares pertencentes a esta freguesia comprova a sua antiguidade: Aramenha (de Sermenha), Vila Gateira (refere-se à Villa romana), Mafarra (origem árabe)

A falta de elementos sobre a história desta freguesia deve-se ao facto dos seus arquivos terem sido destruídos pelas tropas francesas em 1810 tendo a capela de S. Miguel e mais nove  templos sido profanados e saqueados.

Em 1712, havia na freguesia de Nossa Senhora da Várzea e Outeiro cento e cinquenta vizinhos. Meio século depois, a população tinha aumentado para cento e noventa fogos e seiscentas e oitenta e duas pessoas (excepto as crianças com menos de sete anos).

Tinha nesta data, duas igrejas principais: a igreja do Outeiro (assim chamada por estar situada num monte), cujo orago era S. Miguel e a igreja da Várzea, cujo orago era Nossa Senhora da Conceição.

Assim, a freguesia foi-se desenvolvendo à volta destas duas igrejas, que se situavam fora do povoado.

Após reconquista cristã, organizou-se o povoamento do território, acompanhado da cristianização revelada pelos velhos cultos a S. Miguel e S. Martinho. Em abono do culto do primeiro Santo, o facto da capela em sua honra ter sido erigida num outeiro. Geralmente, os templos dedicados a S. Miguel erguiam-se em locais elevados.

Esta ermida iria passar a igreja matriz, com o título de Nossa Senhora da Conceição ou Nossa Senhora da Várzea. Não se sabe a partir de quando, mas Pinho Leal refere a propósito "A antiga igreja paroquial era centro da freguesia e a uns cem metros do lugar de Pero-Filho, em uma várzea que deu o nome à padroeira e à freguesia". Refere ainda o prolixo autor que a igreja "estava edificada junto a um ribeiro que no Inverno, havendo grandes chuvas inundava o templo".

Em 1872, já só existiam três: a de Santo António em Vilgateira; a de Nossa Senhora da Piedade em Pero Filho;  e a de Nossa Senhora da Conceição em Aramenha.

Várzea foi curato de apresentação do prior da colegiada de S. Martinho de Santarém. A população, que duplicou a partir do século XIX, dispersa-se pelos seguintes lugares: Alcobacinha, Aramanha, Azenha, Carneiria, Casais dos Chões, Casais da Coimbrã, Casais do Maio, Casais do Porto Mau, Casais do Quintão, Charruada, Cortelo, Fonte de Vilgateira, Graínho, Outeiro, Pero Filho, Vale da Viúva e Vilgateira.

Em meados do século XVIII, havia nesta freguesia catorze moinhos, dos quais oito eram movidos a água e seis a vento.

 As terras eram extremamente férteis, abundando as hortas, os pomares e as vinhas.

Terra rural, baseada na agricultura e na pecuária, Várzea tem vindo a perder as tradições rurais que a caracterizaram em tempos. "Aos sábados, no Verão depois das aulas, o Dr. Joaquim Augusto, convidava alguns rapazes a ir com êle passar o domingo à Vàrzea. Era uma boa caminhada de alguns quilómetros. Mas as nossas pernas não temiam. E após o jantar começava a marcha". (Ribatejo Histórico e Monumental).

 

Para recuperar esta tradição foi feito este PT para dar a conhecer alguns dos lugares mencionados e usufruir das paisagens rurais que ainda abundam nesta freguesia.

 

A Cache # 7- Aqueduto


Quando a população de Lisboa começou a sentir mais necessidades de abastecimento de água, por volta do século XIX, foi a nascente do Alviela, na freguesia da Louriceira, Alcanena, que saciou a sede aos alfacinhas. A construção de um aqueduto com cerca de 120 quilómetros demorou quase dez anos para levar o precioso líquido à capital.
Com início de construção a 23 de Dezembro de 1871 a construção do aqueduto iria estender-se ao longo de uma década. A água foi captada à cota de 64 metros. A partir dali foram criados mais de 75 quilómetros de trincheiras, 17,5 quilómetros de túneis, 16 quilómetros de sifões, 3,5 quilómetros de arcadas e cerca de 120 quilómetros de extensão do aqueduto.
Um canal construído em alvenaria, com 60 centímetros de raio interior e uma altura máxima de 1,80 metros, além de 1,6 metros de largura. A água correria a 1,4 metros de altura até Lisboa, onde o reservatório de chegada tinha uma capacidade de armazenamento de 12 mil metros cúbicos.
No trajecto entre a Louriceira e a capital, o aqueduto passa por inúmeras localidades, seguindo a margem do rio até Pernes em direcção a Alcanhões, PEROFILHO e Ponte de Asseca, até ao ponto comum que reúne águas de Alcoentre, Rio Maior e Alcanede. Ota, Alenquer, norte de Vila Franca de Xira e Sacavém completam o percurso até à capital.
Uma obra gigantesca à época e com custos dificilmente traduzíveis para a actualidade. Mas sabe-se que a construção implicou um custo total de 3.189 contos de réis, distribuídos por três fases.
As instalações na capital (reservatório, máquinas elevatórias, edifício) custaram 189 contos, face aos 1.226 contos gastos na construção do aqueduto entre Lisboa e a Ota. Dali até ao Alviela, onde se fazia a captação de água na origem, os trabalhos envolveram 1.774 contos. À razão de 26 contos por quilómetro.
Em dez anos de obras nos quais, durante os testes realizados ao canal, rebentaram 12 sifões e três canalizações, a freguesia da Louriceira conheceu um grande desenvolvimento em virtude da presença em massa de trabalhadores necessários à construção de tão gigantesca obra. Um panorama que contribuiu para o seu crescimento comercial.
Os vários aquedutos da freguesia permanecem como um valioso património arquitectónico e de importância arqueológica industrial. A Arcada do Vale, do aqueduto do Alviela na Louriceira, junto ao limite com a freguesia de Vaqueiros, é um bom exemplo da beleza e imponência da obra.
A inauguração oficial do aqueduto decorreu a 3 de Outubro de 1880, com a presença do rei D. Luís e altas individualidades do país e da Companhia das Águas. Festa marcada pelo lançamento foguetes e salvas de morteiros. Brindando-se com água, obviamente, ao funcionamento da nova infra-estrutura.


LEVEM MATERIAL DE ESCRITA

 

Additional Hints (Decrypt)

Aãb rfgá an rfgehghen! Aãb é erpbzraqáiry dhr rfgn pnpur frwn srvgn qr abvgr!

Decryption Key

A|B|C|D|E|F|G|H|I|J|K|L|M
-------------------------
N|O|P|Q|R|S|T|U|V|W|X|Y|Z

(letter above equals below, and vice versa)