Cittaslow S.B.A. Mystery Cache

O que é uma Cittaslow?

As Cittaslow são cidades/municípios de pequena/média dimensão, com menos de 50 mil habitantes que partilham um objectivo comum:

• Obter a sustentabilidade, a par com a qualidade em todas as suas formas, a partir do homem-cidadão, um cidadão do século XXI atento e acolhedor.

  Para ser uma Cittaslow há que cumprir cerca de 60 critérios de avaliação nas áreas de:

  1 – Políticas de meio ambiente,

  2 – Políticas de infra-estruturas,

  3 – Tecnologias para a qualidade urbana,

  4 – Valorização das produções autóctones,

  5 – A consciência dos cidadãos,

  6 – Coesão Social,

  7 – Partenariado (Trabalho em parcerias/redes).

  As ideias por detrás do que é ser uma Cittaslow:

• Encorajar a diversidade em detrimento standartização

• Apoiar e encorajar a cultura local e as tradições

• Desenvolver uma melhor qualidade ambiental

• Apoiar e dinamizar estilos de vida saudáveis, em especial entre crianças, jovens e pessoas idosas.

  O que é o Movimento Cittaslow?

  A associação Internacional Cittaslow foi criada em 15 de Outubro 1999 tendo como seu fundador Paolo Saturnini, presidente de Greve, em Ghianti (Itália) conjuntamente com os presidentes de Bra, Orvieto e Positano em colaboração com Carlo Petrini pai do movimento “slowfood”.

  A intenção que presidiu a esta associação foi a de pôr em contacto administradores, cidadãos e sócios da “slowfood” para em conjunto, partilharem experiências e conhecimentos, e num trabalho em rede, desenvolverem projectos, tendo em atenção a boa comida, passando à defesa dos produtos e produtores locais, à hospitalidade, aos serviços aos cidadãos, à defesa do meio ambiente, aos transportes e urbanismo de qualidade, ao gosto de viver tranquilamente e com qualidade em cidades sustentáveis.

  Nas primeiras declarações do movimento pode ler-se... «Procuramos cidades com cidadãos interessados, com praças, teatros, comércio local, hospedarias, lugares santos, paisagens protegidas, artesanato e produções locais; onde o homem conheça a importância da lenta sucessão das estações do ano e aprecie o bom produto caseiro que respeita o gosto, a saúde e as tradições.»

  Porquê o slogan “lento” e o logo do caracol?

  Lento positivo. “Viver bem” quer dizer ter à disposição soluções e serviços que dêem a possibilidade aos cidadãos de poder gozar da sua própia cidade, de forma simples e de um modo fácil.

  “Viver slow” significa apropriar-se lentamente de tudo ao seu redor; tendo por base a expressão dos latinos quando diziam “festina lente”; procurando o contraponto à modernidade desenfreada.

  A ideia principal é a de retirar da sabedoria ancestral o máximo que se possa aliar às novas formas tecnológicas e soluções de vanguarda para comunicar, transportar, hospedar, produzir, gastar e vender.

  Viver hoje numa cidade slow, mas também administra-la com uma forma de ser, com as suas características particulares, fazendo-o de uma forma mais lenta, menos frenética, de forma mais humanizada e ecológicamente correta, mais solidária com as gerações presentes e futuras, com respeito pelo local num mundo cada vez mais global e relacionado entre si.

  A escolha do caracol para o logótipo do movimento teve a ver com esta ideia de “lento” e ao mesmo tempo de alguém que vai para todo o lado com a sua casa.

  O caracol também é um animal ancestral que resiste às mudanças e preserva uma herança de muitos milhares de anos, pelo que se conjuga com os objectivos do movimento que assentam na prossecução de preservar tradições e heranças locais; simples e de um modo fácil, sobrevivendo na actualidade.

  A candidatura S.Brás de Alportel Cittaslow foi aceite porque:

  O município tem desenvolvido uma política de desnvolvimento local assente em planeamento estratégico que vai de encontro às seis diferentes áreas dos requisitos necessários.

  A candidatura apresentada, constituída pelos projectos, obras e investimentos, iniciativas e acções municipais; revelou o cumprimento dos requisitos de excelência necessários em percentagens positivas suficientes de aprovação global; a saber:

  1 – Politicas de meio ambiente – 77,38

  2 – Politicas de infra-estruturas – 68,57

  3 – Tecnologias para a qualidade urbana – 52,78

  4 – Valorização das produções autóctones – 53,54

  5 – A consciência dos cidadãos – 58,33

  A ponderação de cada uma destas seis áreas conjugadas entre si permitiu a S.Brás de Alportel obter uma aprovação global de 59,41%.

  São Brás de Alportel

  No coração do Sotavento Algarvio, entre o barrocal e a serra, S.Brás de Alportel, terra de cortiça por exelência, de bons ares e bonitas paisagens; guarda em si e nas suas gentes aspectos ricos de uma tradição gastronómica onde predominam os sabores de uma alimentação mediterrânica.

  A cultura local oferece também uma tradição de docaria onde estão sempre presentes os bolos de mel, alfarroba, amêndoa e figo. A aguardente e os licores, em especial o de alfarroba de tipicidade local.

  Cittaslow Portugal – Algarve

  Na região do Algarve existem actualmente quatro concelhos Cittaslow;

  São Brás de Alportel, Tavira, Silves e Lagos.

  Fonte: www.cittaslow.net/www.cm-sbras.pt

  Curiosidades

  Os caracóis

• O nome “caracol” vem do latim cochleolus e, no Brasil e em certas partes de Portugal, é usado principalmente para as espécies terrestres, enquanto que as espécies aquáticas são chamadas caramujos.

• Caracóis são moluscos gastrópodes terrestres de concha espiralada calcária, pertencentes à sua ordem Stylommatophora, que também inclui as lesmas. São animais com ampla distribuição ambiental e geográfica. Respiram através de um pulmão.

• Os caracóis não houvem, não têm a visão desenvolvida (Vêem manchas claras e escuras) e não gostam propriamente do sol. Os caracóis gostam de dias húmidos e amenos. E gostam do crepúsculo e da noite. Porque no escuro são menos visíveis pelos predadores e porque o seu corpo mole e carnudo não pode ficar seco. Para evitar a desidratação, o caracol tem o corpo envolvido por um muco. O muco impede que o pé toque na superfície por onde passa ( como a sola do sapato). E permite que este deslize fácilmente evitando ferimentos.

• “ O caracol anda com a casa às costas”. A concha abriga os orgãos e é uma protecção extra contra a desidratação. Em condições adversas, o caracol recolhe o pé e a cabeça para dentro da concha. E pode entrar em dormência. Sela a abertura da concha com muco espesso podendo colar-se a uma superfície. É por isso que os encontramos agarrados aos troncos, folhas, ou muros. Os caracóis mantêm o sítio onde ficam em dormência e é através do rasto mucoso que voltam a esse local.

• A concha do caracol tem ainda outra vantagem: protege-o dos predadores. É dura de partir e é um bom esconderijo quando algum animal (lagartixas, aves, ratos e até insectos) o tenta comer. É frequente a concha rachar. Se não for grande o dano, é remendada co o muco.

• 87é o número de espécies de caracóis terrestres que vivem em Portugal.

  Fonte: www.viveraciencia.org

  A cache

  A cache apresenta-se num container pequeno, originalmente com logbook, sendo necessário matérial de escrita.

  Para obter as coordenadas finais terá de resolver um pequeno problema matemático.

  O Caracol e a escalada do muro

  Um caracol rasteja 8 pés subindo um muro durante o dia. Depois de todo esse trabalho que ele faz ao longo do dia, ele pára para descansar um pouco... até adormecer! Na manhã seguinte, ele acorda e percebe que escorregou 5 pés para baixo enquanto dormia.

  Se isso acontecer todos os dias, quantos dias serão necessários para o caracol atinja o topo do muro com 61 pés de altura? X

  N 37° 10. 22 * X

  W 007° 53. 22 * X + 338