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[OESTE] - Caldas da Rainha Mystery Cache

Hidden : 2/24/2015
Difficulty:
2 out of 5
Terrain:
1.5 out of 5

Size: Size:   other (other)

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Geocache Description:



Caldas da Rainha é uma cidade portuguesa com cerca de 27 000 habitantes, pertencente à sub-região do Oeste, região Centro, e integrando a Região de Turismo do Oeste. É sede de um município com 255,69 km² de área e 51 729 habitantes (2011), subdividido em 12 freguesias. O município é limitado a nordeste pelo município de Alcobaça, a leste por Rio Maior, a sul pelo Cadaval, a oeste pelo Bombarral e por Óbidos e a noroeste pelo Oceano Atlântico. Na Praça da República (conhecida popularmente como "Praça da Fruta") realiza-se todos os dias, da parte da manhã, ao ar livre, o único mercado diário horto-frutícola do país, praticamente inalterável desde o final do século XIX. Ainda hoje, a cidade das Caldas da Rainha mantém como armas, o brasão da Rainha D. Leonor, ladeado à esquerda pelo seu próprio emblema (o camaroeiro) e à direita pelo emblema de D. João II (o pelicano). Ao manter estas armas, a cidade é das poucas povoações do país a utilizar um brasão anterior à normalização da heráldica municipal levada a cabo em meados do século XX, não estando de acordo com a legislação em vigor.


O concelho de Caldas da Rainha está dividido em 12 freguesias:

A-dos-Francos • Alvorninha • Carvalhal Benfeito • Foz do Arelho • Landal • Nadadouro • Nossa Senhora do Pópulo, Coto e São Gregório • Salir de Matos • Santa Catarina • Santo Onofre e Serra do Bouro • Tornada e Salir do Porto • Vidais


HISTÓRIA


Acredita-se que, em 1484, durante uma viagem de Óbidos à Batalha, a rainha D. Leonor, esposa de João II de Portugal, e a sua corte, tenham passado por um local onde várias pessoas do povo se banhavam em águas de odor intenso. 24 Fazendo alto, a rainha indagou-lhes por que razão o faziam, uma vez que, naquele tempo, o banho não era comum, muito menos em águas de odor tão acentuado, sendo-lhe respondido que eram doentes, e que aquelas águas possuíam poderes curativos. A rainha quis comprovar a veracidade da informação e banhou-se também naquelas águas, de vez que também ela era doente (não existe unanimidade entre os autores com relação à natureza do mal: alguns autores afirmam que a rainha padecia de uma úlcera no peito, outros, problemas de pele, e outros ainda, que tinha apenas uma ferida no braço). De qualquer modo, de acordo com a lenda, a soberana curou-se e, no ano seguinte, determinou erguer naquele lugar um hospital termal para atender todos aqueles que nele se quisessem tratar.



Para apoiá-lo, a rainha fundou uma pequena povoação com trinta moradores, dando-lhes benefícios como não terem de pagar os seguintes impostos: jugada (antigo tributo que recaía em terras lavradias), oitavos, siza e portagem, privilégios que também se estendiam aos mercadores que viessem de fora para comprar ou vender. O desenvolvimento das Caldas da Rainha iniciou-se com Afonso VI de Portugal, que fez reconstruir e ampliar o hospital. Durante treze anos, até ao fim da sua vida, ele, a família real e a corte usufruíram anualmente das águas termais, o que permitiu à vila desenvolver-se. 14 Caldas da Rainha atingiu o estatuto de vila em 1511. Apesar do desenvolvimento e prosperidade que conheceu na passagem da Idade Média para a Idade Moderna, o Concelho das Caldas da Rainha foi criado apenas em 1821. Foi durante o século XIX que a vila conheceu o seu maior esplendor, com a moda das estâncias termais, passando a ser frequentada pelas classes mais abastadas que aqui buscavam as águas sulfurosas para tratamentos. Complementarmente, a abundância de argila na região, permitiu que se desenvolvessem numerosas fábricas de cerâmica, que converteram a então vila num dos principais centros produtores do país, com destaque para as criações de Rafael Bordalo Pinheiro iniciadas na Fábrica de Faianças das Caldas da Rainha, entre 1884 e 1907. 60 O crescimento demográfico vivido no século XIX prosseguiu no século XX, com a elevação da vila à categoria de cidade em 1927. Ao longo do tempo, outras artes além da cerâmica aqui prosperaram, como a pintura e a escultura, fazendo das Caldas da Rainha um centro de artes plásticas, onde se destacaram nomes como os de José Malhoa, António Duarte e João Fragoso. A 26 de Abril de 1919 foram feitas Dama da Ordem Militar da Torre e Espada, do Valor, Lealdade e Mérito. O malogrado "Levantamento das Caldas", em 16 de Março de 1974, foi precursor da Revolução dos Cravos.


MUSEUS

Casa Museu de S. Rafael

Casa Museu Rafael Bordalo Pinheiro

Centro de Artes

Atelier-Museu António Duarte

Atelier-Museu João Fragoso

Museu Barata Feyo

Museu de Cerâmica

Museu de José Malhoa

Museu do Ciclismo

Museu do Hospital e das Caldas


ARQUITECTURA RELIGIOSA

Ermida de São Sebastião - do século XVI, adjacente à Praça da República, que de destaca pelos magníficos painéis de azulejos setecentistas que a revestem internamente.

Igreja de Nossa Senhora do Pópulo - de estilo tardo-gótico integrante do conjunto do Hospital Termal.

Igreja de Nossa Senhora da Conceição - do século XX localizada na Praça 25 de Abril.

Igreja do Espírito Santo - do século XVI, vizinha ao Hospital Termal e à Igreja do Pópulo.



CERÂMICA

A atividade desenvolveu-se historicamente na região a partir dos solos ricos em argila, o que é indicado, por exemplo, na toponímia Bombarral, onde "barral" (ou "barreiro") designa um local de onde se tira barro. A primeira fase da cerâmica Caldense iniciou-se na década de 1820, com a produção de D. Maria dos Cacos, caracterizada pela monocromia verde-cobre ou castanho-manganês de peças de tipo utilitário (funcionalista) de gosto popular. Um segundo momento é marcado, em meados do século, pela renovação introduzida por Manuel Cipriano Gomes Mafra, mais tarde conduzida ao seu ápice por Rafael Bordalo Pinheiro e discípulos seus, como por exemplo Francisco Elias. 85 As peças produzidas a partir de então caracterizam-se pela profusão de modelos formais, assim como por uma diversificada abordagem de temas decorativos. Os principais tipos da chamada "louça das Caldas" são:

Utilitária, Louça de cozinha(apresentada em duas abordagens distintas: a contemporânea, com linhas e design simples, para uso diário; e a naturalista, representando folhas de couve, de alfaces, peixes, fruta, enchidos, etc.), Humorística/Peculiar, Decorativa, Erótica, Caricaturista, Naturalista.



A louça caricatural originariamente apresentava profissões (padres, pescadores, agricultores) estereotipadas de maneira sarcástica e depreciativa. Atualmente as figuras representam políticos ou celebridades, embora a mais popular tradicionalmente seja, sem dúvida, a do "Zé Povinho". Este personagem, criado por Rafael Bordalo Pinheiro para "A Lanterna Mágica", afirmou-se desde a sua criação como estereótipo, sendo utilizado como símbolo de Portugal e do povo português.


BORDADOS

Os bordados tradicionais das Caldas da Rainha eram feitos em sua origem com fios de linho tingidos por processos artesanais. 40 Pensa-se terem origem em Espanha, e coloca-se ainda a possibilidade dos temas residirem nos quadros de naturezas-mortas da pintora seiscentista Josefa de Óbidos. Atualmente empregam fio de linho de canela, sendo a simetria a sua marca. Aplicados em toalhas e colchas, os motivos são tão diversos como "aranhiços", espirais, ângulos e corações. Os pontos usados nos bordados podem ser:

caseados, formiga, pé de galo, recorte, ilhós, grilhão, espiga


GASTRONOMIA

A cidade destaca-se na doçaria, representada pelas trouxas de ovos, as cavacas, as lampreias de ovos e os beijinhos.



ESTA GEOCACHE FAZ PARTE DE UM PROJECTO DO GRUPO GEOESTE. EM CADA UM DOS DOZE CONCELHOS PERTENCENTES Á ZONA OESTE SERÁ COLOCADA UMA GEOCACHE. BOAS CACHADAS!


Em que ano foi fundado o Foral?
1521 - N 39°24.373 W 009°08.282
1511 - N 39°24.390 W 009°08.293
1516 - N 39°24.385 W 009°08.316







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