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Espite: Cruz de São João Traditional Geocache

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Meninos123: .

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Hidden : 9/16/2014
Difficulty:
3 out of 5
Terrain:
1.5 out of 5

Size: Size:   micro (micro)

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Geocache Description:

FREGUESIA DE ESPITE

Espite é uma freguesia do concelho de Ourém, com 18,96 km² de área e 1 104 habitantes (2011).

Vários são os patrimónios existentes nesta freguesia. Desta vez, pretendemos dar a conhecer a Cruz de São João.


As Cruzes de São João

Habitualmente dizemos Cruz de São João. Porém, no alto de São João estão, bem visíveis, duas cruzes. Falta uma terceira que, decerto, ninguém em Espite deverá ter conhecido. Vejamos como tudo se passou, nomeadamente, quanto à primeira e segunda, pois a terceira, de tão recente, toda a gente conhece.

 

Cruz de oliveira – Desde tempos imemoriais existiu no Alto de S. João uma Cruz de oliveira, que aí foi posta, qual sentinela velando pela igreja e povoação de Espite que daí se avista, para assinalar o «milagre» que se conta ter acontecido em tempo não

determinado, mas, seguramente há muitos séculos. Em poucas palavras, o grande prodígio terá sido o seguinte, tal como conta José Saibreira, na sua obra «Um sacerdote exemplar», escrita no ano de 1947, por ocasião da celebração das Bodas de Ouro Sacerdotais a 25 de Julho, do Pároco, António Pereira Simões.

«Quando a igreja era mais pequena tinha um único sino: o sino de São João, orago da freguesia. Numa certa ocasião, aconteceu que uns ladrões, originários, ao que parece, dos lados da Sertã, numa noite escura saquearam a igreja e, não contentes com as alfaias religiosas que roubaram no templo, resolveram levar, também, o sino de São João. Tudo carregado num corpulento macho que haviam trazido para o efeito, dirigiram-se na direcção de Ourém, pela estrada que conduz à sede do concelho.

Quando a igreja e a povoação começava a perder-se de vista, sem que os saqueadores o esperassem, o sino desata a tocar sem o auxílio humano, e tanto tocou sem que os larápios o conseguissem parar, que a solução foi abandonarem os artigos furtados e fugir. Os habitantes, noite alta, despertados pelo toque, sem parar, do sino, acorreram ao local e depararam-se com os produtos roubados, abandonados pelos ladrões, na precipitação da fuga. Logo aí se organizou uma procissão que, por entre orações de agradecimento por tão feliz desfecho, devolveu à Igreja as suas alfaias do culto e o único sino, o sino de S. João».

 

A cruz de oliveira, que lhe aconteceu?

Como é sabido, com a proclamação da República, uma onda de anti-clericalismo avassalou o País, cometendo-se muitos excessos, entre os quais o derrube e destruição do cruzeiro de oliveira que, qual atalaia sempre vigilante, do seu sítio altaneiro, velava por Espite e seus habitantes.

Porém, no dia 4 de Maio, domingo, de 1947, foi reparada a falta dum cruzeiro a lembrar tamanho milagre ocorrido no Alto de São João. Manuel Marques Parreira, e uma comissão por ele organizada, onde se incluía a família dos Parreiras, construíram uma grande cruz de cimento armado para colocar no lugar da destruída.

Assim, na data referida, organizou-se uma muito concorrida procissão ao Alto de São João, transportando a dita cruz de cimento que colocaram numa base de alvenaria previamente construída, supostamente, no preciso local onde se encontrava a de madeira. A grande procissão foi presidida pelo Pároco, P. António Pereira Simões em ano de comemoração das suas Bodas de Ouro Sacerdotais.

Recentemente, mais propriamente em Agosto de 2004, foi colocado novo cruzeiro num plano um pouco mais baixo, ocupando o ângulo feito pela estrada para Espite e um outro caminho de acesso rural.

Nota: Resumo retirado da monografia de Espite, da autoria de Jacinto Gonçalves.

A cache:

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Additional Hints (Decrypt)

Yrine Sreeb, Aídhry bh Pbonygb. Rfpbyur hz! N crqen fbygn dhr fr rapbagen ab zheb aãb é b b ybpny qn pnupr.

Decryption Key

A|B|C|D|E|F|G|H|I|J|K|L|M
-------------------------
N|O|P|Q|R|S|T|U|V|W|X|Y|Z

(letter above equals below, and vice versa)