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Trabalhadores da Quinta da Batoca Traditional Geocache

Hidden : 3/8/2014
Difficulty:
2 out of 5
Terrain:
3 out of 5

Size: Size:   large (large)

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Geocache Description:

Trabalhadores da Quinta da Batoca

Esta cache pretende trazer os visitantes a conhecer os aldeamentos abandonados dos trabalhadores da Quinta da Batoca. Observem as condições de vida e imaginem o ambiente que se vivia. Terão a oportunidade também de visitar no íntimo uma dessas casas.


Translation

Trabalhadores da Quinta da Batoca

A quinta da Batoca pertenceu ao grande poeta Guerra Junqueiro, escreve mesmo na parede da galeria desta casa, desabafos como este: 

'Quanta vida me consome, Quanta quimera perdida. Quanto sonho, quanta lida, Tudo em vão. Quantos caminhos trilhados. Quantos passos mal andados. Quantos ais e quantos brados

Tudo em vão…'

Retirado de: http://ligares.blogspot.pt/2010/03/quinta-da-batoca-ao-fundo-e-o-rio-douro_22.html

Oriundo de Vilar de Amargo, o feitor da Quinta da Batoca tem um pretérito imperfeito a bailar na boca. As terras que, do alto de Ligares, piscam o olho a Barca d'Alva significavam tudo para ele. A quinta, das maiores do Douro, 'era um jardim perfumado, de vinhas, olivais e amendoeiras', gerando cobiças e atiçando invejas. O escritor Guerra Junqueiro, proprietário, conquistou-a, a palmo, à aridez e pedra rude, mas também à manha e astúcia de uns quantos. Com prosa bruta inscreveu na paisagem um poema visual, de enlevos homéricos. Deixou versos pela casa, esboçados na cal, que agora se vão descascando e apagando como recordações ténues. 'Plantou a maioria das oliveiras e ainda se dedicava a partir miolo de amêndoa na varanda, ao serão', conta, de ouvir, Mário dos Anjos.

A casa está trancada há décadas. A fundação que leva o nome daquele que zurziu o sarrafo na monarquia e no povo 'resignado' bem tentou abrir portas a residências artísticas, inspirando exuberâncias literárias ou da mesma espécie. Nada feito, sentenciaram os poderes de Estado e a penúria autárquica. Mágoas que nem o restauro dos cardenhos, a apanha da azeitona ou os cachos que Mário leva ao Porto conseguiram apagar. 

Retirado de: http://visao.sapo.pt/o-paraiso-esquecido-do-douro-e-as-historias-que-moram-la=f683417#ixzz3AxmWBzrU

 

A Casa

A casa e terreno envolvente é minha propriedade pessoal.

Esta foi a casa de nascimento da minha mãe, bem como dos seus 4 irmãos. Esses, partiram para o Brasil. Ficou ela, com os seus pais.

Aqui viveram durante alguns tempos. Estas eram as casas dos trabalhadores da quinta. Geralmente, encontravam-se envolvidos nos seus trabalhos regulares, no modelo de pagamento da jeira (pagamento do dia de trabalho). No restante tempo, praticavam a sua agricultura de subsistência, providenciando o necessário aos seus.

Nesta pequena casa, um T0 que mete inveja aos mais minimalistas decoradores dos dias de hoje, viviam 6 pessoas. Ao lado dela, animais: porcos, cavalos, galinhas. Conseguem encontrar, no meio das ruínas, os espaços para esses bichos?
A partir desta casa seguiam para a escola, subindo até à estrada de onde vocês vieram. Iam e regressavam, todos os dias, até Freixo de Espada à Cinta. Partiam durante a noite, regressavam já novamente à noite. Tentem sentir. E tentem comparar com o hoje.

Sintam-se à vontade para explorar a casa e o terreno amuralhado à sua frente. Está tudo à vossa disposição. Hoje em dia, é usado para o cultivo da azeitona.

Olhem para cima, vejam um aldeamento maior, com casas mais próximas. Sintam-se também à vontade para explorar, os donos morreram há muito e os seus filhos deixaram tudo nesse estado. Álbum completo



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Additional Hints (Decrypt)

Erpbaurprz hz tnyvaurveb?

Decryption Key

A|B|C|D|E|F|G|H|I|J|K|L|M
-------------------------
N|O|P|Q|R|S|T|U|V|W|X|Y|Z

(letter above equals below, and vice versa)