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Quinta do Tejo Traditional Geocache

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Bitty B: Objetivos atingidos, criei uma cache, agradeço todos os registos
Para a memória fica a rosa do Mato que continua viagem

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Hidden : 5/1/2014
Difficulty:
2 out of 5
Terrain:
2 out of 5

Size: Size:   small (small)

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Geocache Description:

Antiga quinta no concelho de Alcochete, com vista generosa para o rio Tejo. Deixada ao abandono é consumida pela salubridade do rio que pouco a pouco vai desfazendo o que resta desta imponente obra.

Era uma vez uma família apaixonada pela natureza que decidiu criar raízes num local capaz de transmitir a plenitude da beleza que a natureza tem para oferecer.
Aqui, mesmo à beira rio, com campos verdes e saturados nas costas, foi construída a quinta que serviu de lar tanto à família como aos animais que os rodeavam. Entre eles galinhas, porcos, patos, gansos, cabras, ovelhas, perus, vacas, cães, gatos e uma colecção particular de vistosos cavalos. Havia espaço para todos e o vai vem das marés entretinha todos com inesperadas aventuras.
Uma vez verificou-se uma invasão de caranguejos que, vindos do lodo atacaram os restos de alimento destinados às galinhas. Foi uma cacofonia impressionante.
Numa outra ocasião os patos decidiram ir dar um banho no Rio e foram surpreendidos por um cardume de Corvinas que os confundiram com alimento, saltando fora de água com tanta intensidade que agitaram o rio ao ponto de se pensar que a água estava a ferver.
Também os cavalos viveram aventuras impressionantes já que podiam pastar à vontade nos extensos campos verdejantes. Num certo dia foram surpreendidos por uma manada de vacas acompanhada de um Toiro de Lide. A sua destreza valeu suspiros e aplausos, pois eram capazes de fintar com extrema precisão e audácia as investidas do Toiro. A partir daí passaram a ser convidados para as Touradas e para as Festas do Barrete Verde e das Salinas, acompanhando os Campinos a percorrer as ruas da vila de Alcochete.
A família vivia uma experiência extraordinária ao poder banhar todos os dias o seu olhar nas vastas águas do rio Tejo que se estendiam em frente à quinta.
O quotidiano não deixava muito espaço para repouso já que a lide nas salinas a carregar as fragatas do Sal e a descarregar o bacalhau para a seca, ocupavam grande parte do tempo. Mais tarde, até para Lisboa era necessário viajar para ajudar a descarregar os navios que transportavam carvão pois a central eléctrica não podia parar
Assim, as crianças estavam entregues a si mesmo e juntas viveram os melhores momentos das suas vidas. Aventuras que envolviam jangadas no rio, construções de pontes, escadas e casas na árvore. Havia ocasiões em que formavam uma fila à moda dos Forcados frente aos porcos, noutras brincavam às escondidas, apanhada e muitas mais.
Mas os tempos mudaram. Surgiu a electricidade. Surgiu o frigorífico. O Sal já não era necessário. O rio começou a surgir cada vez mais poluído. As histórias dos antigos deram lugar ao noticiário da Rádio. Surgiram as televisões e supermercados. A sociedade ansiava por conhecimento. A imaginação deu lugar à inovação. Depois disto tudo acontecer algumas pessoas começaram a ganhar muito dinheiro porque vendiam estes produtos para fora.
Mas estas pessoas achavam-se mais importantes, apenas por terem dinheiro, como estas não gostavam que a sua terra tivesse aldeões pobres começaram a lançar grandas às casas dessas pessoas e estas tinham que se desenrrascar com apenas as coisas que conseuiam levar de suas casas, alumas pessoas acabavam por dormir nas ruas, ao relento, e raramente comiam.Algumas destas pessoas estavam dispostas a trabalhar para receber um pouco de pão ou dinheiro para sustentar as suas familias.
Esta quinta também foi um alvo, a familia que lá vivia teve que tentar sobreviver como as outras.-Para trás ficaram as paredes pois os animais foram fugiram e tornaram-se meio-selvagens, mas claro que mais tarde iriam ser capturados e domesticados, ou entâo morreriam simplesmente. Todos, excepto um. Sobrou a Rosa do Mato, a ùltima da sua espécie por estas bandas. Também ela está prestes a iniciar uma viagem ao outro lado do Atlântico, logo que surja um geocacher que lhe dê boleia daquela quinta para fora pois de belo só sobrou a paisagem do rio. Mas antes da Rosa do Mato partir, procurou em toda a quita uma recordação da sua vida, e encontrou uma das granadas que atingiu a quinta e pediu-me para fazer dela uma cache e para vos alertar de uma coisa:

A GRANADA AINDA NÃO EXPLODIU, POR ISSO SEMPRE QUE A VISITAREM VERIFIQUEM SE A CAVILHA AINDA SE ENCONTRA COLOCADA.

Podia ter sido assim mas ... talvez haja uma história diferente para contar, partilhem a vossa imaginação.

Para manter viva a memória deste local, foi criada esta cache que se encontra à entrada da quinta, no lado do rio. Não vale a pena entrarem muito para dentro das ruínas pois elas estão abandonadas e todo o cuidado é pouco.

Additional Hints (Decrypt)

Aãb é cerpvfb gercne, grz ivfgn cnen b evb. À abvgr é qrfnpbapryunqb ivfvgne b ybpny. T.Z.BS. RK.Z321R

Decryption Key

A|B|C|D|E|F|G|H|I|J|K|L|M
-------------------------
N|O|P|Q|R|S|T|U|V|W|X|Y|Z

(letter above equals below, and vice versa)