Skip to content

GSJ02 Et in Terra [São Jorge] EarthCache

Hidden : 4/27/2014
Difficulty:
1.5 out of 5
Terrain:
2 out of 5

Size: Size:   other (other)

Join now to view geocache location details. It's free!

Watch

How Geocaching Works

Related Web Page

Please note Use of geocaching.com services is subject to the terms and conditions in our disclaimer.

Geocache Description:


PERGUNTAS/ QUESTIONS

1) que elemento da geodiversidade de São Jorge observa no GZ

2) a que complexo vulcânico pertence o GZ

3)consegue observar mais algum elemento da vulcanologia dos Açores

4) o que se encontra no GZ


Também e apesar de ser opcional, por favor, tire uma foto no GZ com o seu GPS e mostre-a juntamente com o seu log. Envie as respostas através do meu perfil geocaching e desfrute da sua visita. Envie por correio eletrónico as respostas e a imagem para teamjorgenses (at)gmail (dot) com antes de efetuar o log do cache. Eu darei feedback a autorizar.

1) what element of geodiversity of São Jorge Island you can be observed in GZ


2) which volcanic complex belongs the element in GZ

3) You can observe other element of Volcanology of Azores. If the answer is yes, tell me the name

4) which is in GZ

Also and despite being optional, please take a photo in GZ with your GPS and show it with your log. Send the answers through my geocaching profile and enjoy your visit. Send by e-mail responses and image to teamjorgenses (at) gmail (dot) com before you log the cache. I will give feedback to authorize.


Translation

GEOLOGIA E VULCANOLOGIA DA ILHA DE SÃO JORGE

A característica geológica mais peculiar da ilha de São Jorge corresponde à natureza marcadamente basáltica s.l. e fissural do seu vulcanismo. Na verdade, a ilha de São Jorge formou-se na sequência de sucessivas erupções vulcânicas (predominantemente do tipo estromboliano e havaiano) ao longo de uma extensa faixa eruptiva de direcção geral WNW-

ESE, com a edificação de diversos vulcões monogenéticos (na sua maioria cones de escórias, mas também cones de spatter e fissuras eruptivas) e a emissão de escoadas lávicas basálticas (essencialmente do tipo aa), que se movimentaram em direcção ao litoral.

Desta actividade vulcânica resultaram diversos alinhamentos vulcano-tectónicos definidos por dezenas de cones vulcânicos (muitas vezes de cratera múltipla) e um empilhamento lávico com algumas centenas de metros de espessura. No seu conjunto, estes produtos geraram uma cordilheira vulcânica com cerca de 55 km de comprimento no seu troço terrestre, e que se prolonga sob o oceano, para oeste da Ponta dos Rosais e para leste do ilhéu do Topo. Esta cordilheira vulcânica eleva-se cerca de 2300 m acima dos fundos marinhos envolventes, designadamente do Canal Pico-São Jorge.

Na ilha estão identificados três complexos vulcânicos que traduzem a história eruptiva da ilha e que, do mais antigo para o mais recente, são: o Complexo Vulcânico do Topo, o Complexo Vulcânico dos Rosais e o Complexo Vulcânico das Manadas.

O Complexo Vulcânico do Topo com cerca de 1,3 milhões de anos constitui a parte oriental da ilha, de vulcanismo fissural e efusivo, onde as escoadas lávicas predominam claramente sobre os piroclastos. Estes últimos, usualmente muito alterados e de coloração avermelhada, estão associados a cones de escórias na sua maioria de formas desgastadas e suavizadas pela erosão. As escoadas lávicas, bem como os diversos filões de orientação geral NW-SE e WNW-ESE presentes na região do Topo, são de composição basáltica, havaítica e mugearítica. Nas zonas mais altas (acima dos 700 m) existem espessos solos de cobertura, dados os elevados teores de humidade na zona (e.g. nevoeiros) e a presença de níveis piroclásticos (cinzas e lapilli) de cobertura.

O Complexo Vulcânico dos Rosais (com idade máxima estimada de 0,5 milhões de anos) apresenta diversos cones piroclásticos basálticos alinhados segundo uma direcção WNW-ESE predominante, com morfologias frequentemente erodidas e suavizadas. Alguns destes alinhamentos estão truncados pela falésia costeira, como é o caso do alinhamento da

Ponta Ruiva, a sul de Rosais. Tal como no Topo, as escoadas lávicas são na sua maioria do tipo aa, basálticas e havaíticas e estão presentes alguns filões e uma chaminé vulcânica, na Ponta dos Rosais. O C.V. dos Rosais integra, ainda, o cone de tufos surtseiano (e.g. vulcão submarino, associado a actividade hidrovulcânica basáltica) muito erodido do Morro de Lemos.

O Complexo Vulcânico de Manadas integra as formações geológicas associadas aos episódios vulcânicos mais recentes da ilha, predominantemente de idade Holocénica. É constituído por alinhamentos de cones estrombolianos de direcção WNW-ESE e NNW-SSE, algumas fissuras eruptivas, escoadas lávicas de natureza basáltica e havaítica predominantemente do tipo aa e pelo cone de tufos surtseianos do Morro Grande de Velas. Dada a natureza recente do vulcanismo, as formas vulcânicas (cones, crateras, superfície das escoadas, etc.) evidenciam morfologia vigorosa e estão em geral

bem preservadas.




Additional Hints (No hints available.)