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Campo de Agulhas [MONTEJUNTO] EarthCache

Hidden : 7/4/2014
Difficulty:
2 out of 5
Terrain:
4 out of 5

Size: Size:   other (other)

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Geocache Description:



A Serra de Montejunto é o miradouro natural mais alto da Estremadura, elevando-se a 666 m de altitude. Esta estrutura geológica, com 15 km de comprimento e 7 km de largura, é rica em algares, grutas, lagoas residuais, necrópoles e fósseis pré-históricos. Situa-se no norte do distrito de Lisboa, entre os concelhos do Cadaval, a norte, e Alenquer, a sul. Apenas 65 km a separam de Lisboa, distância que facilmente se percorre utilizando as auto-estradas.



A Serra de Montejunto pertence a uma unidade estrutural característica o “Maciço Calcário Estremenho”. Este maciço, geograficamente descontínuo e com orientação NE-SW, engloba as Serras de Sicó, Alvaiázere e Maciço de Porto de Mós,constituindo a Serra de Montejunto o seu prolongamento para Oeste. Do ponto de vista estrutural e tectónico, a Serra de Montejunto está dividida em duas partes por uma zona de fracturas transversais. A zona NE é limitada, do lado oriental, por falhas de orientação NE-SW e o contacto entre as formações Mesozóicas e Cenozóicas é mais ou menos vertical, com tendência para cavalgamento das primeiras sobre as segundas, na zona de S. Salvador e Pedreira. Na área do Cercal e Pragança as falhas, mais ou menos verticais, têm uma orientação aproximadamente N-S. A zona SW da Serra de Montejunto está caracterizada pela presença de diversas falhas de orientação NE-SW e na área de Cabanas de Torres, Vila Verde dos Francos e Maxial, falhas de assentamento transversal mais modernas cortam as falhas NE-SW. A Serra é predominantemente constituída por rochas calcárias, no entanto, em certas áreas podem ser encontradas algumas rochas vulcânicas (doleritos e rochas de composição basáltica), rochas vulcânicas alteradas e grés com vegetais fósseis de vários períodos. Alguns dos recursos minerais da Serra de Montejunto têm sido utilizados como materiais de construção e empedramento, designadamente os saibros, as areias do Jurássico Superior e, sobretudo, do Cretácico. As argilas terciárias da região de Abrigada são aproveitadas para a indústria de cerâmica e os calcários são aproveitados para brita, preparação de cal e construção.



Nesta serra abundam os campos de Lapiás (palavra derivada de lapiaz, do dialeto da região do Jura) é uma formação típica de relevos cársticos, produzida pela dissolução superficial de rochas calcárias ou dolomíticas. Também pode ser causada pelos ciclos de congelamento e degelo em regiões de clima frio. Lapiás, juntamente com dolinas, cenotes, cones e vales cársticos, formam a porção externa do relevo cárstico, também conhecido como exocarste, enquanto que cavernas, fendas e espeleotemas compõem a parte subterrânea do carste, ou endocarste. Os lapiás constituem de fraturas nas rochas superficiais que se expandem através da dissolução da rocha, resultando em grandes canais que sulcam as rochas horizontal ou verticalmente, bem como campos de rochas de grandes dimensões, isoladas entre si e com diversos tipos de caneluras, franjas e furos superficiais. Em alguns casos, ocorrem apenas depressões ao longo da superfície da rocha, que não chega a ser fragmentada. Lapiás são formados inicialmente pela dissolução da rocha na interface com o solo e fendas são abertas. Após a erosão da camada superficial de solo, as rochas são expostas e a dissolução da rocha continua a expandir as fendas. Eventualmente as rochas são completamente separadas e formam campos de rochas niveladas ou padrões de sulcos e gretas. Solo e vegetação podem preencher os espaços entre rochas.



Os lapiás em agulhas (Spitzkarren) são característicos pelas suas formas aguçadas e rendilhadas que podem atingir vários metros. No pormenor podem apresentar arestas em lâmina (Karrengrat) ou em bico (Karrendorn). A sua génese é controlada pela tectónica e pela litologia, pois desenvolvem-se em calcários intensamente fracturados, ao longo das juntas de estratificação de camadas com pendor muito forte e em rochas com elevada percentagem de carbonatos.


Para logar esta Earthcache deverás dirigir-te ao GZ observar o local e responder às seguintes perguntas:

1. Que tipo de aresta se pode observar nos lapiás?

2. Que coloração se pode observar nos lapiás?

3. Entre que minimo e maximo varia a altura dos lapiás? (aproximadamente)

4. Como se formam os lapiás?



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