Agreira, Lódão, Lodoeiro, Ginjinha-de-Rei, Nicreiro
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GERAL:
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Árvore caducifólia, robusta de porte mediano que pode atingir 30 m de altura. Copa arredondada, ampla e muito ramosa, com ramos erectos e raminhos pubescentes, delgados e um pouco pendentes. O fuste é grosso, direito, com casca lisa e cinzenta.
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FOLHAS:
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Simples, alternas, caducas, limbo lanceolado,peninérveo, com três nervuras basilares, assimétricas na base e ápice longamente acuminadocurvado e afilado; têm a margem finamente serrada quase desde a base; com um comprimento de 7 a 15 cm e 5 cm de largo; são verde-escuras e ásperas na página superior, verde-acinzentado e pubescentes na inferior.
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FLORES:
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Floração entre Abril e Maio. As flores amarelas esverdeadas e sem pétulas, hermafroditas ou masculinas, pequenas, solitárias sobre longospedúnculos, nascem da axila das folhas ao mesmo tempo que estas sobre os novos ramos, têm umcálice com 4-5 sépalas que envolvem cada uma, um estame de antera amarelada; as sépalas são alongadas e livres; as hermafroditas suportam no centro um pistilo ovado que termina em doisestigmas divergentes.
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FRUTOS:
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O fruto que é uma drupa esférica, liso e glabro, mas rodeada de pêlos na base, tem um longopedúnculo que parte do interior do pecíolo da folha, primeiro verde, depois amarelado ou avermelhado e finalmente roxo negro na maturação entre Setembro e Outubro; permanece seguidamente na árvore até ao Inverno e cuja polpa é comestível. A drupa contém uma só semente de 6-8 mm de diâmetro, subglobosa e acastanhada.
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GOMOS:
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CASCA:
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Quase lisa, com pequenas saliências nos exemplares mais velhos e de cor cinzenta-clara ou esbranquiçada, muito característica.
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ECOLOGIA:
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Espécie meridional de plena luz que aprecia o calor, suporta climas com períodos estivais secos, pluviosidade baixa e possui boa resistência ao vento. Pouco exigente quanto ao solo, aceita-os pobres emhúmus, de húmido a seco e pH ácido ou neutro, mas suporta bem os calcários. Cresce até 1200 m de altitude.
No entanto, o lódão-bastardo ou agreira, encontra condições óptimas sobre solos ricos e húmidos, como as margens dos rios e os prados húmidos.
Propaga-se por semente, (necessita certas condições para germinar), por estacas e rebenta bem de raíz e de touça.
Crescimento lento; vive em média 200 anos podendo chegar aos 600 anos.
Frutifica a partir dos....
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DISTRIBUIÇÃO:
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Originária do Sul da Europa, Norte de África e Sudoeste da Ásia. Frequente no Sul da Península Ibérica, é espontânea no centro e sul de Portugal.
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UTILIZAÇÃO:
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Hoje é essencialmente uma árvore ornamental de grande beleza, cultivada um pouco por todo o lado como árvore de arruamento, praças e jardins, fim para o qual tem boas características, embora de crescimento lento.
A sua madeira é muito elástica de grão fino, flexível, compacta, resistente, pesada, clara branco-amarelada e acinzentada no centro, boa para para marcenaria e para tornear. No passado serviu no fabrico de peças relacionadas com a agricultura: aros destinados às cubas, peças de carretaria..., e no fabrico de carvão. As suas folhas e rebentos podem servir de forragem durante o Inverno.
Oferece uma excelente protecção dos solos, nomeadamente aqueles com fortes declives devido ao seu denso sistema de raízes.
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OBSERVAÇÕES:
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A casca da agreira produz uma substância que se usa como corante amarelo na indústria têxtil.
A Agreira é também chamada ginginha-de-rei, pois os seus frutos são pequenas bagas comestíveis, embora com pouca polpa, do tamanho de uma ervilha, que quando maduras são roxo negro, o que as torna semelhantes à ginja, daí o nome de ginginha-de-rei.
Resistente à poluição urbana
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