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Em locais estratégicos, normalmente rodeados de floresta e de tudo o que de mais natural existia, foram construídas em tempos áureos as casas florestais.
Durante décadas, os Guardas-Florestais, atualmente incluídos na GNR, habitavam juntamente com as suas famílias, estas casas.
Estes Guardas funcionavam como “gestores” dessas áreas, embora sujeitos às ordens dos Serviços Florestais, tinham autonomia para deixar que um pobre cortasse dois pinheiros que o vento ou a neve arrancou e os transportasse para casa para aquecer os seus filhos. Eram também responsáveis pela fiscalização da caça e da pesca.
Mais tarde, o nosso governo optou por concentrar os guardas em equipas, fazendo assim, todo o trabalho e fiscalização ligado à fileira florestal.
Estas casas foram deixadas ao total abandono e à vontade voraz de inúmeros energúmenos que existem por todo o lado apenas para destruir.
A maioria destas, encontram-se vandalizadas, sem janelas, portas nem telhado. Algumas até foram queimadas.
Felizmente existem algumas que foram restauradas para diversos fins, principalmente, para o turismo.
Esta é mais uma, entre muitas, abandonada e vandalizada.
Possui uma vista deslumbrante, sendo digna de apreciar.
A cache contém logbook, caneta e algumas lembranças para troca.
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