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A freguesia de Leomil, a maior do concelho de Moimenta da Beira, está situada na parte noroeste do concelho de Moimenta da Beira, embora, devido à sua grande extensão, toque noutras latitudes do concelho. Grande parte da freguesia encontra-se em plena Serra de Leomil. Uma elevação com 1008 metros de altitude e que tem o seu cume nesta freguesia. São numerosos os vestígios arqueológicos encontrados na área a que hoje corresponde esta freguesia. Alguns deles apontam para uma origem pré-histórica. É o caso do povoado fortificado da Cardenha, que terá sido utilizado durante a Idade do Ferro. Notam-se ainda três dos esteios originais e vestígios da couraça pétrea. O Habitat de Cabeça foi utilizado no período romano. Estamos em presença de um local bem pronunciado na paisagem e estrategicamente bem colocado. Foram recolhidos diversos vestígios de tegulae. A Sepultura de Abrunhais foi construída no período medieval cristão. Trata-se de uma sepultura inacabada e praticamente destruída. Tem pouco mais de oitenta centímetros de comprimento. O Habitat de Penedo da Pena tem uma cronologia indeterminada. Localizado numa zona com excelentes condições de defesa, dado o seu relevo proeminente e escarpado, desenvolve-se entre a Ribeira de Dama e a Ribeira de Leomil. Ao longo dos séculos, Leomil foi sede de algumas importantes figuras da Nobreza portuguesa. Foi o caso dos Coutinhos de Leomil, entre os quais Álvaro Gonçalves Coutinho, o Magriço, que participou no episódio de «Os Doze de Inglaterra», imortalizados por Camões no canto VI dos Lusíadas. Entre 1283 e 1855, Leomil foi vila e sede de concelho. Era constituído pelas freguesias de Leomil e Sarzedo e chegou a ter no seu termo as freguesias de Alvite, Passô e Sever. Tinha, em 1849, seis anos antes da sua extinção como município, 3 720 habitantes. É o caso do Pelourinho, símbolo de um poder municipal entretanto perdido. Está classificado como Imóvel de Interesse Público desde 11 de Outubro de 1933. Trata-se de um Pelourinho de gaiola octogonal, com soco octogonal de quatro degraus, sendo também o fuste octogonal. Remate em capitel, tendo, no topo a gaiola com oito colunelos, encimado por esfera armilar. Foi construído no século XVI na sequência do foral manuelino de 1514. No interior, merece destaque um retábulo em talha dourada policromada, os azulejos setecentistas e os caixotões em pedra. Exteriormente, destaca-se pela sua torre sineira. A Casa dos Viscondes de Balsemão, a Casa dos Coutinhos e a Casa dos Mergulhões são alguns dos edifícios senhoriais mais importantes da freguesia.
A Cache:
Esta é uma cache Drive-in, onde se pretende dar a conhecer a história e os locais que podem visitar nesta Vila de Leomil.
Peço a máxima descrição na abordagem a cache, por esta se encontrar junto a uma estrada nacional.
Não é necessário forçar nem estragar nada para a encontrar, deixem tudo no local exato onde encontraram para que os próximos geocachers tenham o mesmo prazer de descobrir esta cache de tamanho micro.
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