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A Rainha da Fronteira Multi-cache

Hidden : 3/1/2014
Difficulty:
2.5 out of 5
Terrain:
3.5 out of 5

Size: Size:   regular (regular)

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Geocache Description:

A cache…

Com esta multi-cache pretendemos que conheçam melhor o porquê de Elvas ser considerada “A Rainha da Fronteria” através de uma estrutura que faz parte das muralhas da cidade mas que passa bastante despercebida (A Coroada) e que mostra a grande evolução que significou na altura este tipo de estruturas.


Provavelmente o monte onde se situa a cidade tenha sido ocupado em 884/885 por Ibn Marwan, aproveitando uma estrutura romana, iniciando assim a história de Elvas.

Yalbash, designação árabe, cresceu e foi logo amuralhada, com um primeiro perímetro envolta do alcácer islâmico, no séc. IX. Com o crescimento da medina e com o forte comércio ali existente, houve necessidade de construir nova linha de fortificações no séc. XII, antecedendo a tomada cristã.

Elvas integra-se no Reino de Portugal definitivamente em 1230, no reinado de D. Sancho II, quando as estruturas muçulmanas serão remodeladas.

Elvas1

Devido à sua posição estratégica na zona de fronteira foi sempre uma praça-forte na defesa da nacionalidade, enfrentando as guerras com Castela, sendo permanentemente reforçadas as suas muralhas.

Durante o reinado de D. Afonso IV inicia-se a edificação de novas muralhas, terminadas com D. Fernando, composta por 22 torres, 11 portas e barbacã, da qual pouco resta.

Aqui se realizam vários casamentos reais, troca de princesas e de reais prisioneiros, bem como as cortes de 1361.

Será contudo no reinado de D. Manuel I (1495-1521), que a povoação terá uma renovação estrutural, abrindo-se novos espaços, construindo-se novas igrejas, recebendo o título de Cidade (1513) e iniciando a pretensão de ser sede episcopal, reconhecido apenas no reinado de D. Sebastião, pela bula Super Cunctas, de S. Pio V, de 9 de Junho de 1570, extinto apenas no sec. XIX.

Quando da perda de independência, no século XVI, a guarda avançada do exército do duque de Alba ocupou, sem dificuldade, a cidade, permanecendo aí a corte do rei castelhano, D. Filipe II, durante algumas semanas, em princípios de 1581.

Elvas2

Durante a Guerra de Restauração, pela sua importância, será elevada a sede do governo militar do Alentejo, construindo-se um dos mais complexos sistemas de muralhas do reino, sob orientação de Ian Scierman, matemático holandês.

Cercada em fins de 1658, assiste no início de 1659 à vitória portuguesa na Batalha das Linhas de Elvas, passo decisivo para a consolidação da independência de Portugal frente a Espanha. Foi ainda cercada em 1663, 1706 e 1711, resistindo com êxito.

O sistema abaluartado é integrado por sete baluartes, quatro meios-baluartes e um redente, além de cortinas monumentais, com três portas duplas. No interior, em área urbana, abrigam-se quartéis, casernas casamatadas, depósitos, paióis, dando ao conjunto urbano um marcado carácter militar, ao qual se juntam no exterior os Fortins de São Francisco, de São Mamede, de São Pedro, Forte de Santa Luzia e o Forte da Graça (Lippe).

 

Elvas Património Mundial

As Fortificações de Elvas foram declaradas Património Mundial a 30 de Junho de 2012, pela Comissão do Património Mundial reunida em S. Petersburgo, Rússia.

As Fortificações de Elvas destacam-se pelas suas características notáveis de implantação e de ordenamento deste sistema de defesa. As fortificações de Elvas assentam num processo continuado de qualificação da capacidade militar defensiva e na progressiva adaptação a diferentes tipos de guerra, testemunhando os processos de evolução do armamento, da engenharia militar e possuindo excelentes exemplos de sistemas defensivos.

Elvas é um extraordinário exemplo de uma cidade-quartel e as suas muralhas abaluartadas construídas como resposta à hegemonia de poderes em Europa do séc. XVII. Elvas é neste contexto o exemplo das aspirações lusas de se transformar num pais independente, representando as aspirações universais dos estados europeus de autonomia e território no seculo XVII.

A classificação abrange todo o Centro Histórico de Elvas, o Aqueduto da Amoreira, o Forte da Graça, o Forte de Santa Luzia e os fortins de São Pedro, S. Mamede e Piedade, estando inscrita como Cidade Fronteiriça e de Guarnição de Elvas e as suas Fortificações.

O Centro Histórico é definido pela fortificação abaluartada, no interior da qual esta cidade quartel conserva outras três cercas medievais, além de um rico património militar, civil e religioso, que em tempo de guerra transformavam esta urbe numa verdadeira máquina de guerra.

Verdadeira "Chave do Reyno", guardando a principal fronteira entre Lisboa e capital da Espanha, Madrid, a cidade-quartel de Elvas foi fortificada intensivamente entre os séculos XVII e XIX para se tornar na maior fortificação abaluartada de fosso seco do mundo, rodeada por fortes construídos nas colinas circundantes para a reforçar.

Elvas3


O abastecimento de água à guarnição era feita através dos 7 km de comprimento do Aqueduto da Amoreira, construído no séc. XVI/XVII  sendo um elemento-chave que permitiu à fortaleza resistir a cercos prolongados. Dentro das muralhas, a cidade contém vários quartéis e outros edifícios militares, bem como igrejas e mosteiros, alguns adaptados para funções militares.

O Centro Histórico, com seu castelo, muralhas medievais e edifícios civis e religiosos são o testemunho do desenvolvimento da cidade de Elvas crescendo sempre protegida pelos três sucessivos recintos amuralhados, que vão desde a cerca muçulmana do séc. X à muralha Fernandina do séc. XIV, coroado com o reforço abaluartado seiscentista do período da Restauração (1641 -68), quando uma grande variedade de edifícios militares foram construídas para torná-la numa máquina de guerra.

As fortificações abaluartadas da cidade e os fortes de Santa Luzia e da Graça reforçados com os fortins de São Mamede, São Pedro e São Domingos refletem a evolução do sistema holandês de fortificação adaptado a um sistema de defesa de fosso seco.

As fortificações abaluartadas foram iniciadas em 1643, e são um complexo sistema de sete baluartes, quatro meios baluartes e um redente inseridos num polígono irregular.. As fortificações do Centro Histórico foram desenhados pelo jesuíta holandês Cosmander, com base nas tábuas de fortificar de Samuel Marolois, cujo trabalho em conjunto com o de Simon Stevin e Adam Fritach lançaram Escola Holandesa de Fortificar em todo o mundo. Cosmander aplicou a teoria geométrica de Marolois à topografia irregular de Elvas, para produzir um sistema defensivo considerado uma obra-prima do seu tempo.

Forte_da_graca


No século XVIII, o Forte da Graça foi construído em resposta ao desenvolvimento da artilharia de longo alcance, bem como os quatro fortins situados a oeste da cidade.

Elvas é excepcional como uma paisagem militar, com relações visuais e funcionais entre as suas fortificações, que representam a evolução da arquitectura militar e da tecnologia procedente da escola holandesa, a teoria e a prática militar italiana, francesa e inglesa.

Arquitectura Militar – A Coroada

Coroa

Obra coroa ou coroada, em arquitetura militar, é uma grande obra exterior de uma fortificação abaluartada, composta por um baluarte central ladeado por dois meio-baluartes, interligados entre si por cortinas.

O contentor…

O contentor contém um logbook, um lápis e alguns elementos para troca.

Pedimos que tenham atenção para que deixem a cache escondida como estava, para evitar que desapareça. No local às vezes encontra-se um Muggle que passeia os seus cavalos pela zona.

Incluímos um link de um mapa com os pontos mais expressivos para quem visitar Elvas.

https://maps.google.pt/maps/ms?msa=0&msid=201739516985467931089.0004bde199391b4d51985&ie=UTF8&ll=38.836542,-7.166962&spn=0.114493,0.02495&t=k&source=embed&dg=feature

 

Bibliografia

http://visitelvas.blogspot.pt/

Additional Hints (Decrypt)

Ohenpb/Ubyr

Decryption Key

A|B|C|D|E|F|G|H|I|J|K|L|M
-------------------------
N|O|P|Q|R|S|T|U|V|W|X|Y|Z

(letter above equals below, and vice versa)