História
A origem do nome
O topónomio da Freguesia de Duas Igrejas parece não deixar espaço para grandes dúvidas acerca da sua origem. Conta-se que, de facto, existiram duas igrejas, uma vez que se construiu uma nova, por motivos de proximidade, sem demolir a outra.
Dizem, os mais antigos, que umas senhoras avastadas que possuíam vastos terrenos no lugar onde hoje é a igreja, deram-nos para património desta, com a condição da mudança do local da igreja Matriz, até então situada no Lugar de Gatão. Devido a esta ficar junto ao extremo norte da freguesia, os habitantes do sul da freguesia frequentavam a igreja de Cristelo, pois era-lhes mais próxima.
História Administrativa/Biográfica/Familiar
A freguesia de Santa Maria de Duas Igrejas era abadia da apresentação do Convento de Santo Estevão de Vilela1, no antigo concelho de Aguiar de Sousa. Em 1852 aparece na comarca de Penafiel e, em 1885, na de Paredes. Pertenceu ao extinto bispado de Penafiel. Arcediagado de Aguiar de Sousa (século XII). Comarca eclesiástica de Penafiel - 5º distrito (1856; 1907). Vigararia de Paços de Ferreira (1916; 1970)
Património
A quinta principal da freguesia era a Casa da Agrela (com capela e brazão de armas), pertencia a D. Sofia Leal da Costa. Para além desta existia a Casa de Codeçal, de Manoel Joaquim Rangel; a Casa do Bairr e a Casa de Quintãs, de Joaquim Rangel onde taombem morou e casou Joaquim Peixoto Cabral e Castro, um grande professor de Latim em Paredes, que ensinou esta língua a todos os padres e doutores das redondezas no seu tempo.
Além da Igreja matriz, existe ainda a capela do Divino Espirito Santo, no lugar do Ladário (junto à estrada nacional 319 que liga Paredes a Paços de Ferreira). Existia ainda uma uma capela na Casa da Agrela e na Casa do Bairro.
Pode-se ainda visitar Moinhos de àgua, o centro Dehoniano Betânia, e o calvário.
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