Provas Judiciais roubadas do Tribunal de Vagos
| Vladimir Pachenko
Um número indeterminado de processos-crime poderá estar em causa, na sequência do furto de elementos de prova, que estavam guardados no Tribunal de Vagos.
O espanto tomou conta dos agentes quando descobriram que muitas das embalagens seladas, que continham as provas tinham sido violadas e o seu conteúdo estava espalhado pelo chão. As embalagens, em papelão e fechadas, estariam distribuídas em prateleiras com mais de dois metros de altura, enchendo a divisão do Ministério da Justiça. O assaltante teve tempo para escolher o que quis, levando um grande número de artigos.
A ideia que ficou é que o indivíduo agiu com todo o à vontade e sem grande preocupação com o facto de as instalações disporem de segurança e de vigilância electrónica. Conhecia os meios e todo o sistema do edifício.
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Apesar da vigilância electrónica instalada no edifício as filmagens não mostram movimento algum dentro do Tribunal, levando a crer que o suspeito terá bons conhecimentos nesta área.
A PSP conseguiu obter uma imagem do suspeito, proveniente do sistema de vigilância da farmácia, situada à frente do Tribunal, onde o suspeito é visto a sair do tribunal vestido com uma camisola de capucho, boné, calças de ganga e uma mochila onde se pressupõe que terá levado provas de processos em curso.
A PSP de momento não tem mais informação sobre o suspeito, mas especula que será alguém que terá bons conhecimentos de informática, e será provavelmente um "Gamer" ávido, dado que na camisola do suspeito pode-se ler "Keep calm i'm a Gamer". Traduzindo significa "Tem calma sou um jogador de videojogos". Este não é o primeiro caso de provas desaparecidas em Tribunais Portugueses, e suspeita-se que este indivíduo poderá estar por de trás de outros casos semelhantes. O furto poderá agora pôr em causa todos os processos que decorrem no Tribunal de Vagos, podendo mesmo ser arquivados vários casos por falta de provas.
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