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A Lagoa do Montejunto EarthCache

Hidden : 7/13/2014
Difficulty:
1.5 out of 5
Terrain:
1.5 out of 5

Size: Size:   other (other)

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Geocache Description:




[Serra do Montejunto]


A Serra de Montejunto foi classificada Área de Paisagem Protegida em Julho de 1999, e Sítio da Rede Natura 2000 (lista europeia de sítios de interesse para a conservação da natureza).
A destacar-se na paisagem, entre Cadaval, Alcoentre, Alenquer e Vila Verde, ergue-se a serra de Montejunto, com 15km de extensão e 7 de largura, atingindo no ponto mais elevado 666 m, de onde se desfruta um vasto panorama.

A Serra de Montejunto pertence a uma unidade estrutural característica o “Maciço Calcário Estremenho”. Este maciço, geograficamente descontínuo e com orientação NE-SW, engloba as Serras de Sicó, Alvaiázere e Maciço de Porto de Mós,constituindo a Serra de Montejunto o seu prolongamento para Oeste. Do ponto de vista estrutural e tectónico, a Serra de Montejunto está dividida em duas partes por uma zona de fracturas transversais. A zona NE é limitada, do lado oriental, por falhas de orientação NE-SW e o contacto entre as formações Mesozóicas e Cenozóicas é mais ou menos vertical, com tendência para cavalgamento das primeiras sobre as segundas, na zona de S. Salvador e Pedreira. Na área do Cercal e Pragança as falhas, mais ou menos verticais, têm uma orientação aproximadamente N-S. A zona SW da Serra de Montejunto está caracterizada pela presença de diversas falhas de orientação NE-SW e na área de Cabanas de Torres, Vila Verde dos Francos e Maxial, falhas de assentamento transversal mais modernas cortam as falhas NE-SW. A Serra é predominantemente constituída por rochas calcárias, no entanto, em certas áreas podem ser encontradas algumas rochas vulcânicas (doleritos e rochas de composição basáltica), rochas vulcânicas alteradas e grés com vegetais fósseis de vários períodos. Alguns dos recursos minerais da Serra de Montejunto têm sido utilizados como materiais de construção e empedramento, designadamente os saibros, as areias do Jurássico Superior e, sobretudo, do Cretácico. As argilas terciárias da região de Abrigada são aproveitadas para a indústria de cerâmica e os calcários são aproveitados para brita, preparação de cal e construção.

Da natureza geológica e conformação da serra resulta a abundância de água, proveniente das nascentes que a rodeiam e que, recebida numa vasta bacia fechada, se infiltra por orifícios ou algares.

A Lagoa do Montejunto


A Serra de Montejunto foi classificada Área de Paisagem Protegida em Julho de 1999, e Sítio da Rede Natura 2000 (lista europeia de sítios de interesse para a conservação da natureza).
A destacar-se na paisagem, entre Cadaval, Alcoentre, Alenquer e Vila Verde, ergue-se a serra de Montejunto, com 15km de extensão e 7 de largura, atingindo no ponto mais elevado 666 m, de onde se desfruta um vasto panorama.
A vegetação que reveste esta formação de natureza calcária é em parte constituída pelas plantas espontaneamente adaptadas às condições ecológicas que a mesma oferece, dominando a azinheira e o carrasco, além de algumas espécies botânicas que só ali se encontram.
Da natureza geológica e conformação da serra resulta a abundância de água, proveniente das nascentes que a rodeiam e que, recebida numa vasta bacia fechada, se infiltra por orifícios ou algares.
Como normalmente se verifica em formações geológicas idênticas, existem na serra grandes cavernas onde foram encontrados vestígios de uma fauna há muito extinta no País. De facto, no passado a serra era coberta por uma densa mata onde abundavam os animais bravios.


Uma das características desta paisagem calcária é a ausência de cursos de água permanentes, de onde resulta a quase inexistência de biótopos aquáticos.
Somente na pequena lagoa, junto ao Areeiro, é possível encontrar água durante todo o ano.
Embora com valores consideráveis de precipitação, cerca de 1000 mm para a vertente NNW, a água escorre rapidamente pelas encostas íngremes, ou infiltra-se nas fracturas dos calcários, funcionando assim a Serra, como o principal centro de dispersão hidrográfica da região. Também algumas formas cársicas desempenham um papel importante no escoamento dessas águas.

A reduzida vegetação existente e o elevado grau defracturação, tornam os calcários do Dogger e do Oxfordiano, as zonas de recarga por excelência que vão abastecer os aquíferos de Vila Verde dos Francos e Matacães (Leitão, 1998). As águas de escorrência, ao contactarem com zonas mais planas e de menor permeabilidade que rodeiam a Serra, formam alguns rios e ribeiros, como o Rio Real e o Rio Bogota, na vertente NNW, e as ribeiras de Ota e do Judeu, na vertente SSE.

Para logares esta Earthcache deverás dirigir-te ao GZ, e responder às seguintes perguntas:

1. Qual o nome que se dá a este fenómeno ?

2. Diga qual o ângulo de declive da Lagoa (medir ou estimar) ?

3 . No GZ a margem da lagoa está coberta com seixos, qual o tamanho destes ?

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