Skip to content

Caniço Hard Solving Mystery Cache

This cache has been archived.

KillFacePT: Infelizmente nao me é possível manter a cache e ninguém disponível para adoptar.

More
Hidden : 1/15/2014
Difficulty:
5 out of 5
Terrain:
2 out of 5

Size: Size:   other (other)

Join now to view geocache location details. It's free!

Watch

How Geocaching Works

Related Web Page

Please note Use of geocaching.com services is subject to the terms and conditions in our disclaimer.

Geocache Description:

Cache Activada com novo enigma e nova localizaçao. Peço desculpa por ter demorado tanto tempo a reactivar a mesma!
Versao inicial!

Cache Desactivada devido ao mau jogo que se faz sentir por parte de alguns geocachers!!!
Ira ser activada brevemente com o enigma e localizaçao final alterados!!
Obrigado a quem teve o prazer de a resolver e peço desculpa aos que ainda não a fizeram!!

KillFacePT Owner Help 961285960
Translation

Caniço Hard Solving

As Origens da Freguesia do Caniço

Após o descobrimento da ilha da Madeira e para iniciar os trabalhos da colonização, os dois capitães-donatários, João Gonçalves Zarco e Tristão Vaz Teixeira, dividiram entre si as propriedades territoriais da ilha recém descoberta em duas capitanias, assinalando-lhes os limites e demarcando-lhes as suas respectivas áreas jurídicas.

Uma linha divisória partindo da Ponta de Oliveira e terminando na Ponta do Tristão, separava os dois domínios. Tem, pois, o Caniço ligado o seu nome a esta delimitação de fronteiras, dando-se mais tarde a singularidade de pertencer esta freguesia à jurisdição das duas capitanias.

Fora dos dois grandes pólos (Funchal e Machico) de colonização, foi o Caniço uma das primeiras porções de terra a serem povoadas e onde sem demora se procedeu ao loteamento e cultivo das terras.

Começaram por surgir então varias fazendas povoadas, tendo alguns dos primitivos colonizadores aqui se estabelecido e cultivado muitas terras de sesmaria, e outros vieram mais tarde estabelecer-se, alargando a área da população e a cultura e amanho dos terrenos incultos.

O aumento de novos povoadores com a sua mais próxima descendencia, formaram dentro de poucos anos um núcleo muito importante de população, que logo aconselhou a criação duma paroquia. A maior densidade populacional estendia-se pelas duas margens da ribeira, que era a divisoria das duas capitanias.



Mas em vez de uma paroquia contruiram-se duas de ambos os lados desta linha de água, tendo a da margem direita o orago do Espirito Santo e a da margem esquerda o de Santo Antão. Os terrenos que ficavam em torno da primeira tinham a denominação de Caniço para a cidade e os que ficavam em torno da segunda chamavam-se Caniço para Machico. Estas designações indicavam claramente as capitanias a que pertenciam.

Supostamente rivalidades de jurisdição ou desavenças entre os habitantes das duas margens do curso de água, estiveram na origem deste facto insólito que determinaram a construção de duas igrejas situadas a tão curta distância uma da outra. Por curioso que pareça, embora houvessem as duas ditas construções, havia somente um pároco a servi-las o que reforça a ideia de discussões latentes entre a população das duas margens.

Actualmente, e devido ao estado de ruína que os dois templos alcançaram, existe somente uma igreja paroquial, mandada construir pelo padre José Lomelino Barreto no século XVIII que fica localizada no centro do Caniço.

Originalmente, e recuando um pouco no tempo, pertencia ao Caniço a actual freguesia da Camacha, a qual desmembrou-se no ano 1676, pertencendo as duas freguesias actualmente ao concelho de Santa Cruz.



É da Camacha, situada a norte e a maior altitude, que se providenciam os diversos cursos de água que atravessam o Caniço. A ribeira tais como outros mananciais como a levada da Serra, do Pico do Arvoredo, de Baixo e da Azenha têm as suas origens nas serras da Camacha.

Num dos referidos mananciais (Azenha) é referido ter sido construído o primeiro moinho a ser implantado na Madeira (n.d.r. azenha é o nome que se dá a um moínho movido a água), e ainda aí existe um sitio com o nome de Azenha, mas no entanto perduram as incertezas quanto ao ser o primeiro da ilha.

Antes do surgimento dos automóveis muito do comércio, transporte e deslocação de pessoas e bens era feito por via marítima. Como tal, a ligação ao mar (embora já não muito presente) era bastante acentuada e eram bastantes os pescadores e barcos de transporte que afluíam com regularidade ao desembarcadouro da Ponta da Oliveira.



Como reflexo desta ligação sobrevivem as memórias da ligação com as ilhas desertas (era comum muitos pescadores originários do Caniço aventurarem-se rumo às ilhas desertas tanto à pesca, como por vezes na caça da baleia) e as lendas próprias dos homens do mar, que resistiram ao teste da barreira do tempo.

A plantação da cebola quase que na Madeira se restringia a esta freguesia, sendo nela muito considerável a sua cultura. Actualmente ainda é a localidade que mais abundantemente produz este género agricola, mas o seu cultivo está actualmente bastante reduzido. Chegou a produzir grandes quantidades, destinados na sua quase totalidade à exportação. Actualmente ficaram vestígios dessa implementação com a festa anual da cebola com várias iniciativas de carácter cultural, recreativo e desportivo a terem lugar e a serem organizadas pelo Grupo Musical e Cultural Reis Magos.

Existe ainda uma pequena industria local (quase extinta), que se pode considerar originária desta freguesia e que consiste no fabrico de chapéus feitos de folha de palmeira, antigamente usados pelos homens do povo. Têm em consistência e grande duração o que lhes falta em elegancia e maleabilidade.


This page was generated by GeoPT Listing Generator & edited by KillFacePT
GeoCheck.org

Additional Hints (Decrypt)

Rfgn ghqb an yvfgvat. Rirelguvat vf ba gur yvfgvat.

Decryption Key

A|B|C|D|E|F|G|H|I|J|K|L|M
-------------------------
N|O|P|Q|R|S|T|U|V|W|X|Y|Z

(letter above equals below, and vice versa)